quarta-feira, 10 de abril de 2013

Autárquicas Castro Verde: já fumega


"Seguro visita mina de Neves-Corvo

O secretário-geral do PS, António José Seguro, visita esta quarta-feira, 10, pelas 9h30, o complexo mineiro de Neves-Corvo, situado no concelho de Castro Verde.

A visita decorre no âmbito da iniciativa “As Pessoas Estão Primeiro”, que tem feito o líder socialista percorrer todo o país no sentido de “ouvir as precupações e os problemas das pessoas, da empresas e entidades”.

“Esta iniciativa tem dois objectivos específicos: fazer o levantamento dos graves problemas que afectam os cidadãos e as empresas e destacar a necessidade de um estudo antecipado dos temas considerados prioritários na acção de um futuro governo socialista”, sublinha ao “CA” fonte oficial da Federação do Baixo Alentejo do PS.

Este é o segundo dia de Seguro no Baixo Alentejo, depois de esta terça-feira, 9, ter estado em Beja a apreentar aos militantes a moção com que vai a votos para o cargo de secretário-geral do PS. As eleições internas dos socialistas realizam-se sábado, 13."


 
Eu bem disse que que as autárquicas estavam a aquecer em Castro Verde. Já cá temos o Secretário-geral. Agora vamos ver quem vai integrar a sua comitiva. Aposto que um certo candidato andará por lá.

terça-feira, 9 de abril de 2013

O senhor que segue


Parece que Luís Montenegro, actual líder parlamentar do PPD/PSD irá substituir Miguel Relvas.
Mais um maçon, da Loja Mozart, a mesma do ex-espião Silva Carvalho, no Governo.
Sai maçon, entra maçon.
Há coincidências do caraças, não há?

Autárquicas em Castro Verde: a aquecer


Parece que já há mais um candidato a presidente de câmara para Castro Verde.
segundo ouvi dizer, o PPD/PSD irá candidatar Mário Mota, professor do 1.º Ciclo.
Aguarda-se confirmação, tal como se aguarda saber se este candidato tem o apoio do CDS/PP.
Junta-se, assim, ao já confirmado António José de Brito, candidato pelo Partido Socialista.
Entretanto, na CDU/PCP-PEV, Francisco Duarte, actual Presidente da Câmara, já declarou a sua disponibilidade para avançar, o que, no meu entender fará todo o sentido.
Falta ainda saber qual a estratégia do Bloco de Esquerda.
A coisa vai, paulatinamente aquecendo, o que dá tempo a que alguns se vão já dando a conhecer às populações locais.

Objectivo: ZERO



Passos Coelho deu a conhecer quais as áreas em pretende reduzir despesa, aliás, aquelas que já havia indicado no seu célebre plano de reformulação do Estado: saúde, segurança social, educação e empresas públicas.
Não é inocente esta escolha sectorial.
Trata-se de desmontar o Estado social, peça a peça, e extinguir, definitivamente, o sector empresarial público, o pouco que resta.
É mais um passo na implementação do sistema ultraliberal e capitalista, coordenado globalmente, pelos senhores do Goldman Sachs, tão bem representados em Portugal por Moedas e Gaspar.
A meta é entregar nas mão de privados, sempre grandes organizações, intimamente ligadas à banca e aos seguros, todas as actividades que podem ser desempenhadas pela sociedade civil e sem intervenção do Estado, ou seja, trata-se de criar áreas de negócio, geradoras de lucro para os privados em sectores actualmente geridos pelo Estado, pelo que os utentes terão que pagar os serviços, tendo incorporadas nas taxas os valores que vão constituir o lucro das corporações.
O Estado português endividou-se para construir um Estado Social, e vai agora endividar-se para o destruir.
A falácia está em querer incutir nas pessoas na necessidade de implementar estas políticas e de que, apesar de tudo, os cidadãos vão ganhar com elas.
Chama-se a isto vender banha da cobra, actividade muito pouco meritória cujo desempenho o Primeiro Ministro está cada vez mais habituado a desenvolver.
Mas, a verdade é  que só se vende banha da cobra se houver quem esteja disposto a comprá-la, e isso só o futuro vai mostrar se há ou não. 

Afinal em que ficamos?



Que Passos Coelho sofre de problemas com a verdade já o sabemos.
Tivemos dois anos para aprender ... de letra.
No Domingo veio declarar que não iria haver novo aumento de impostos, e que iria antecipar a destruição do estado social para recuperar os "danos" que o acórdão do Tribunal Constitucional provocou no Orçamento de Estado que este governo, teimosamente, quis impor.
Acórdão que, por sinal, declarou inconstitucional medidas que sejam mais gravosas opar grupos específicos de pessoas que para os restantes.
Hoje já se fala em agravar os impostos, mas apenas para funcionários públicos, reformados, pensionistas e aposentados.
Bom. Parece que estamos perante mais uma (outra) mentira de Passos Coelho, porque parece que vão haver novos aumentos de impostos.
E parece-me que, à luz da Constituição, e do recente acórdão, é inconstitucional aplicar medidas fiscais e para-fiscais que sejam dirigidas a grupos ou corpos de cidadãos concretos.
Será que estamos perante um braço de ferro entre governo, leia-se, Vítor Gaspar, e o Tribunal Constitucional, e quem se lixa é o mexilhão?
E a múmia de Belém? Será que vai continuar calada?
Nós já aprendemos muito. Os nossos governantes é que ainda não aprenderam que o povo português é pacífico, mas só até ao dia em que deixa de o ser...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Thatcher


Morreu a Margareth Thatcher.
Vai agora levantar-se um coro de elogios à baronesa que ficou famosa pelo cognome de Dama de Ferro.
A mesma Dama de Ferro que deixou Bobby Sands morrer nas cadeias inglesas por se recusar a vestir-se de presidiário, por se considerar um preso político.
Bobby Sands estava preso pela sua actividade no IRA e não por ter roubado, defraudado ou por ter levado um banco à falência.
Limitou-se a lutar, de forma violenta, é certo, mas na defesa das suas convicções, e contra as convicções colonialistas britânicas, as mesmas que justificaram a guerra das Malvinas, outra das marcas de Tatcher.
Mas o que mais marcou a governação de Tatcher foi o seu ultra-liberalismo, a destruição de toda a intervenção do estado na economia britânica, a ideia do capitalismo individual, que levaram a Inglaterra a uma situação de precariedade social gravíssima.
Quase tão grave como a que actualmente se vive em Portugal, o que até é normal, se atendermos que os nossos políticos do governo seguem exactamente as mesmas linhas, pelo que seria de esperar os mesmos resultados.
Morreu Margareth Thatcher, uma das últimas remanescências da guerra fria, que agora irá ser alcandorada aos altares dos heróis.
Não sei porque razão. Por fazer o bem não é.

domingo, 7 de abril de 2013

Logo agora que estava tudo a correr tão bem ...


Existe aquela estória do burro do cigano que, quando aquele (o burro) morreu, o dono se lamentava que "logo agora que ele se tinha habituado a não comer, é que que morreu".
E existe o discurso de hoje de Pedro Passos Coelho que nos veio dizer que estava tudo a correr tão bem, aqui, neste país, para agora vir o Tribunal Constitucional declarar a inconstitucionalidade das normas do Orçamento de Estado e estragar esta maravilha de governação.
Até parece piada, mas não é, devido à gravidade e seriedade do assunto.
É que, este Governo, para além de todos os diversos motivos, ficará para a história como aquele em que os seus responsáveis não conseguiram acertar numa única previsão ou atingir um único dos objectivos, a não ser o terem conseguido destruir o tecido económico nacional.
É que nem na previsão de que o Tribunal Constitucional iria deixar passar o Orçamento acertaram, nem mesmo depois de meio mundo ter avisado que era o mais certo.
E depois morreu.

Força de bloqueio



O Tribunal veio hoje demonstrar que existem mesmo forças de bloqueio.
O Presidente da República é uma delas. O actual.
Depois da sociedade portuguesa, com alguns dos mais eminentes constitucionalistas, com a ajuda de grandes economistas e políticos e politicólogos ter afirmado publicamente que o Orçamento do Estado para 2013 estava eivado de manifestas inconstitucionalidades, ele insistiu em promulgar uma lei que, claramente, deveria ter vetado.
Chama-se a isto bloquear a evidência e a realidade dos factos.
Com esta atitude, permitiu que um Governo em profunda decomposição, na sua legitimidade, na sua acção e nos seus objectivos, se mantivesse em funções, implementando uma política completamente desajustada da realidade, por mais uns meses.
Certamente seria para não cheirar mal apenas em Belém. Quis repartir esses créditos com São Bento.

terça-feira, 2 de abril de 2013

"Todos os ministros são remodeláveis"



O Ministro da Defesa, Aguiar Branco, diz que todos os ministros são remodeláveis.
Eu também acho.
E até proponho que sejam remodelados em grupo : TODOS os ministros, com o chefe à cabeça.