domingo, 31 de outubro de 2010

Crise? Qual crise?

Mas que raio de crise é esta.

É uma crise! Isso é um dado adquirido.

Geralmente numa crise, daquelas, à séria, das democráticas, comem todos pela medida grossa, ou não comem, se falarmos literalmente.

Já se ouvem clamores de o problema não está na dívida do Estado ao exterior, mas sim nos montantes astronómicos a que ascendem as dívidas contraídas pelo sistema bancário português, grande parte delas com aval do Estado Português, que relevam para o apuramento déficit externo.

Portanto, aqui o que está em causa não é, sequer, o déficit orçamental, aquele índice que nos diz quanto de pés sobra ao Estado depois de esticado todo o lençol da receita pública.

Apenas sabemos que se trata de uma imagem quase obscena e violadora das intimidades pudendas do dito.

Bom, mas se o problema está na dívida dos sistema bancário, o privado, que a CGD entra nas contas do Estado, então os responsáveis pela crise são ...tchanan ... os bancos.

Pronto. Então eles que paguem a crise.

Mas, se bem me lembro, foram recentemente divulgados os resultados da performance de algumas das principais empresas em Portugal, onde se incluíam os dos bancos BES e BCP, para além da GALP, PT e EDP e, espantosamente, nenhuma, e ainda bem, teve prejuízo. O que espanta é o crescimento exponencial dos respectivos lucros.

É caso para se dizer que, Alcatraz já começa a ficar acanhado para tanta gente. E se pedíssemos Guantánamo emprestada também.

Chamem a Polícia que os gatunos andam à solta|!

Creio que estamos, acima de tudo, mesmo no meio da maior crise de valores que este país já viveu. E está para ficar, por gerações.

Castro Verde - CDU/PCP-PEV em balanço de um ano de mandato


Transcrito, com a devida vénia, do  blog Alvitrando

"Câmara de Castro Verde investe mais de sete milhões de euros

A CDU de Castro Verde reuniu em plenário no final da passada semana, para fazer a avaliação do trabalho no primeiro ano do actual mandato autárquico, tendo concluído que o trabalho desenvolvido neste primeiro ano de mandato no concelho “é positivo”. Em jeito de balanço, a CDU lembra que, apesar das sérias limitações impostas por via dos diferentes PECs durante o ano, a Câmara Municipal tem neste momento em curso obras avaliadas em mais de 3,5 milhões de euros (casos do novo Centro Escolar 2 ou da construção de 16 fogos de habitação social), além de ter lançado concursos públicos que representam um investimento de 3,7 milhões de euros (onde se incluem a Fábrica das Artes e o novo lar de terceira idade de Santa Bárbara de Padrões)."


Nota: O Lampadinha, o da de ali de Beja, podia vir aqui aprender umas coisitas ... digo eu, sei lá.

Universidade Sénior de Castro Verde

"O projecto Universidade Sénior, desenvolvido pela Associação Sénior Castrense, vai ser apresentado já este sábado, 30 de Outubro, pelas 15h30, no Cineteatro Municipal desta localidade.
Neste âmbito, pode ser vista a peça de teatro “Auto do Ti Jaquim”, do Grupo de Teatro da Universidade Sénior de Loulé. Uma homenagem a todos os mestres que mesmo sem uma licenciatura são peritos nas suas artes. Uma peça centrada nos artífices e artistas (sapateiros, relojoeiros, ferreiros, latoeiros) que povoam aldeias, vilas e cidades e cujas oficinas não são apenas locais de trabalho, mas também espaços de aprendizagem e convívio.
A Associação Sénior Castrense, entidade promotora do projecto conta, até ao momento, com mais de 150 sócios, dos quais cerca de 60 esperam ansiosamente pelo início das aulas.

A Associação pretende assim proporcionar à população com mais de 50 anos uma aprendizagem pedagógica e, organizar, em simultâneo, actividades complementares de carácter cultural, recreativo, desportivo e de convívio, das quais podem resultar outras valências como um grupo de voluntariado, um coral e um grupo de teatro.

De entre as matérias a leccionar encontram-se o Português, o Inglês, a Informática, a Matemática, a Música, o Ambiente, a Biologia e o Direito, a Saúde e as Artes Plásticas, entre outras.

As aulas serão leccionadas em regime de voluntariado nas instalações cedidas pela SOMINCOR à Associação, sitas na Avenida Zeca Afonso, n.º 14, em Castro Verde.

Todos os interessados em obter informações, ou efectuar inscrição na Universidade Sénior devem contactar a Associação Sénior Castrense na Junta de Freguesia de Castro Verde (telefone 286 327 277), onde funcionará até à abertura da sede."


Pois é.

Castro Verde já tem uma Universidade Sénior!

Trata-se de uma iniciativa que vem colmatar uma falta há muito sentida no concelho e cuja principal finalidade, em minha opinião obviamente, é propiciar a aquisição de conhecimentos em diversas áreas àqueles que, já "entradotes" nos anos, mas cheios de outras experiências de vida, possam ocupar de uma forma pedagógica e lúdica os seus tempos mais livres e desocupados, adquirindo conhecimentos em disciplinas tão díspares como as indicadas no apontamento retirado da página do Município de Castro Verde.

Ao grupo, de docentes e alunos, boa sorte e felicidades no desenvolvimento do projecto.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Orçamento Participado em Castro Verde

O blog Alvitrando publica hoje este apontamento que, com ressalva do devido mérito, aqui se transcreve:

"Câmara de Castro Verde reúne com populações

A Câmara Municipal de Castro Verde, no quadro de elaboração das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2011, está a promover um conjunto de reuniões de trabalho nas freguesias do concelho, aproveitando-as para partilhar as suas preocupações com os munícipes face à actual conjuntura e à proposta de Orçamento de Estado para 2011 que prevê cortes nas transferências para a Câmara de Castro Verde na ordem dos 500 mil euros. Francisco Duarte, presidente da Câmara, espera uma “participação elevada à semelhança do que tem acontecido nos outros anos”."

Fico especialmente feliz por verificar que uma prática que defendi veementemente no passado continua a ser praticada pelo actual executivo camarário.

Às armas! Às armas!

Passado quase um ano sobre a minha última aparição, eis-me de volta.

Contrariado, é certo, mas de volta.

No ano em que, mecanicamente, celebramos o centésimo aniversário da República, apenas porque é o centésimo, porque o 99.º não foi, tal como o 101.º não o será, o regime que se deveria celebrar diariamente, pelos actos, condutas, acções e contenções daqueles que se perfilharam para dele cuidar, foi de tal maneira maltratado que a estrofe que titula este apontamento (gosto mais deste termo do que de "post") aplica-se em excluisvo ao inimigo interno e não ao inimigo externo.

O inimigo interno, nesta fase do campeonato, com desempenho a cargo do Partido Socialista, o maior logro da vida política portuguesa dos últimos dois séculos, pelo Primeiro Ministro mais reles que alguma vez teve e pelo Ministro das Finanças mais incompetente do chamado mundo civilizado, seja isso o que for.

Claro que outros inimigos internos por cá passaram, a começar pelo figurão do pai do último Rei, passando pelos i números e inconsequentes governos da Primeira República, pelo incontornável Salazar, até à resma de governos do PS, do PPd/PSD e do CDS/PP.

Este grito de "Às armas!" tão pungente no nosso hino, aplica-se agora, não para combater qualquer inimigo belicos, mas para tentar evitar que o nosso país, para além da imensa mole de portugueses desaparecidos que elegeram estes governos, o voltem a fazer.

Tal só será possível se a GNR, a PSP, a Securitas ou seja lá quem for, pegue em armas e coloque os actuais, anteriores e pretendentes a titulares de catgos de governação numa cadeia de alta segurança, sob acusação de maus tratos continuados e agravados contra a referida dama de mama ao léu que dá pelo nome de República.

Sugiro mesmo que se peça Alcatraz de empréstimo ao Obama, mas informando-o previamente dos riscos que os Estados Unidos correm se alguns, ou algum, conseguir escapar.

A República não é só e apenas a conhecida figura vuluptuosa que nós conhecemos. A República é a coisa pública, é aquilo que é de todos, somos todos nós. E o que se tem passado nestes últimos tempos não pode ser considerado outra coisa que não violação, estrupro, despudorado de todo um povo.

Eu não gosto de ser violado desta maneira. Creio que os portugueses, até mesmo aqueles desaparecidos que têm elegido os governos dos últimos 35 anos, também não.

Uma das maiores infâmias que as nossas leis trazem no seu seio é a que se reporta à não responsabilização dos detentores de cargos políticos pelos actos praticados no desempenho dos mesmos.

Se um desgraçado qualquer, rico ou pobre, provocar dano a outrem leva pela medida grande. Nunca tão poucos fizeram tanto mal a tantos como os actuais governantes desta praça.

Chega! Prendam esta gente! Com uso de armas, ou sem ele! Mas sprendam!