quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um tiro na testa ... com caçadeira ... de canos cerrados!


Pois é! As rosas normalmente têm espinhos ... e grandes!!!

Até mete dó!

Depois de termos gramado, com a sua voz cava e eloquente, o atirar à esquerda e à direita, para cima e para baixo, o "seu" milhão e trezentos mil votos, e o significado de tal cifra, eis que Manuel Alegre, "O Caçador", se encontra na estrada, às cavalitas do Bloco de Esquerda, com um Partido Socialista a par, de mãos nos bolsos e a assobiar para o lado ... oposto.

É triste e não alegre, assistir a um político com a tarimba d´ "O Caçador" e vê-lo completamente desnorteado na encruzilhada em que José Sócrates e Pedro da Silva Pereira transformaram aquela alameda onde podia ter passeado numa campanha independente e contra o candidato oficial do PS.

Alegre pode arrumar definitivamente as sua botas de político, tal como Sócrates e Silva Pereira lhe arrumaram com a carreira política. Pois. A vingança é um prato que se serve sempre bem frio.

Mesmo que venha a ter, o que genericamente toda a gente duvida, a mesma votação, nunca mais lhes poderá chamar de "sua", tendo que repartir os louros com o PS e com o BE. Conseguiu esvaziar por completo todo o putativo significado e peso político aglomerado na sua primeira candidatura.

Pois é. Na política não basta ter uma passado e ser honesto. Há que saber antever as jogadas desonestas e traiçoeiras de uma estirpe de "políticos" formados nos bancos dos boys do bloco central e de cujos dicionários tiveram o cuidado de arrancar algumas páginas, designadamente aquela em que constava o significado da palavra´"ética".

Assistimos, assim, dos nosso cómodos sofás de sala ao suicídio político de Manuel Alegre, "O Caçador", levado a cabo com recurso a uma caçadeira de canos cerrados, apontada directamente ao centro da sua própria testa.

"Pergunto ao vento que passa ..."

Digo eu ... sei lá ...

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