quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Iluminado


Notícia Rádio Castrense


"Política: Luís Pita Ameixa lamenta atitude de autarcas da CDU"


“A forma concertada dos autarcas da CDU que não compareceram à cerimónia de assinatura do contrato de concessão da auto-estrada A26 é uma má imagem para a região” – foi desta forma que, em comunicado, o presidente da Federação do Baixo Alentejo (FBA) do PS criticou a ausência dos autarcas comunistas na cerimónia do passado sábado, 31 de Janeiro, em Ferreira do Alentejo, que contou com a presença do primeiro-ministro José Sócrates.Refere Luís Pita Ameixa que esta atitude “mostra que os autarcas da CDU agem subjugados a estratégias partidárias, em vez de representarem os interesses das populações”.Acrescenta o comunicado do líder socialista que “num momento de grande importância para o desenvolvimento nacional, as câmaras CDU alhearam-se do acontecimento”, sublinhando que a “representação” de autarquias ligadas à CDU na cerimónia esteve a cargo do autarca de Sines, Manuel Coelho, que, recorde-se, na passada semana se desvinculou do PCP.A finalizar o comunicado, Pita Ameixa congratula a assinatura do contrato de concessão do IP8/ A26, considerando-o “um investimento do Estado na região que acresce, fortemente, a centralidade de Beja”.
Comentário
Há muitos anos que se ouve os pedidos insistentes dos autarcas alentejanos para a construção do IP8, ou a sua actualização-
Aconteceu agora, apesar de promessas infindas dos candidatos a autarquias e à Assembleia da República, de que no mandato a que se propunham é que seria.
Foi desta, e mesmo assim, só metade.
Claro que o Primeiro-Ministro, veio por aí abaixo para cerimónia, e aproveitou para anunciar mais um dos seus famosos pacotes.
Ainda acaba o Zezito dos Pacotes. Já esteve mais longe.
Bom, a notícia no entanto, para a Castrense (who else?), não é a assinatura da concessão, nem sequer o facto de a mesma ter acontecido em Ferreira do Alentejo (where else?), e não na capital do distrito e seu término. Nem sequer o Pita Ameixa, esse iluminado dos sete costados, de aquém e além mar.
Não. Metade da notícia é a ausência dos autarcas da CDU na cerimónia, e das mazelas que daí advêm para a imagem da região (lembram-se do deserto ao sul do Tejo?). A outra metade, foi a presença de Manuel Coelho, recentemente saído do PCP, que, quem escreveu a notícia, não teve pejo em adjectivar de "representação" das autarquias da CDU.
Primeiro duvido que Manuel Coelho neste momento represente seja o que for, com ou sem aspas. Acho até que nem representa a população do seu concelho. Pelo menos a sua vontade livre e democrática, expressa nas últimas eleições, ele não representa.
Segundo, isso sim é que seria notícia, poderia ter sido anunciado o nascimento de mais uma candidatura do partido Socialista, mas, claro, de génese independente.
Por último, claro que esta cerimónia, neste local, não foi uma manobra de propaganda demagógica, como se passa em Castro Verde com o cinema, ou em Mértola, com as propostas da CDU para a rede de economia local.
Não. Trata-se de cumprir o calendário normal do Governo.
Porreiro, Pá!

19 comentários:

  1. mas alguém tem duvidas sobre o posicionamento da rádio castrense? afinal qunatas vozes foram silenciadas, quiçá por falta de qualidade claro, mas também por pura opção politica?
    Não ficaria admirado se o actual director, homem de confiança partidária dos sectores socialistas e pragmáticos que por aqui pululam, surgisse como candidato a algum cargo ou como acessor depois das eleições.

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  2. tenho pena de muita coisa.
    Uma delas é os constantes bloqueios que vejo na minha terra.
    Em tempos de eleiçoes, todos fazem e todos acontecem.
    Mas nao existe depois a uniao entre os castrenses.
    QUe deveriam se unir, porque a mina nao dura sempre.
    Deveriam aceitar as ideias de todos e as opinioes de todos.
    Porque bloquear, ja chego os de governo de lisboa.
    E os concursos, deveria ter o pessoal competente. E nao o pessoal que anda com a bandeira em tempo de eleiçoes.
    Porque eu vejo pessoal sem o minimo de experiencia. Estar em sitios da minha camara, quando existe pessoal competente para os locais.
    E nao estao lá porque nao andam com a bandeira.

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  3. Caro anónimo das 9:41

    É já a segunda vez que leio um comentário desse teor.
    Creio que há duas coisas a fazer: denunciar as situações a que se refere.
    Denunciar os casos de todos aqueles que, seja por esse motivo ou outros, tenham sido prejudicados na contração para o desmpenho ao nivel das autarquias.
    Outra coisa que não referiu, foi a que bandeira que andou nas mãos de quem foi beneficiado.
    Outro aspecto, é que, neste concelho, há mais serviços públicos para além da autarquia. Será talvez bom analisar quem é contratado para esses serviços.
    Desde já informo que não permitirei a divulgação de nomes ou situações concretas caso as mesmas sejam identificadas por alguém que opta por se apresentar anonimamente.

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  4. Sagher

    Dúvidas houvesse, desde Novembro estariam afastadas.

    Enfim, é percurso normal de quem adopta o lema his marter´s voice para estar na vida.

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  5. Parece que este post também criou alguns enguços para as bandas da Praça da Liberdade.

    Ficaram, então, os amigos socialistas, sem o serem, porque socialistas são os que defendem o socialismo e não quem o mete na gaveta e deita a chave fora, do Partido Socialista que apoia a candidatura de "génese independente" que nada quer ter a ver com aquela força política.

    Acham estranho que os autarcas da CDU/PCP-PEV não tenham comparecido na atribuição da concessão da A24.

    Estranheza, não! Indignação.

    Quer-me fazer querer que o Partido Socialista, e seus apoiantes, independentes e quejandos,quer determinar quem comparece às sessões de inauguração protagonizadas pelo primeiro-ministro, em versão Zezito das Fitas.

    É que, perante um convite, vai-se de livre vontade ou obrigado.

    Quando se vai obrigado, deixa de ser uma comparência, e passar a ser um acto de prestação de vassalagem ao dono es senhor.

    Pois José Sócrates poderá ser dono e senhor dos autarcas socialistas do Alentejo e de Manuel Coelho, mas não é dos autarcas da CDU/PCP-PEV, que decidem onde comparecem e quando comparecem.

    A sua ausência nesta cerimónia serviu, sobretudo, para demosntrar o seu desagrado pelos atrasos sucessivos que o IP8/A24 sofreram aos longo de anos a fio, para, no fim, se ficar pela metade, contrariamente ao prometido em perídos eleitorais anteriores.

    Enfim, um protesto contra aquilo a que nos vem habituando mo primeiro ministro José Sócrates: mentira atrás de mentira; negação atrás de negação.

    Isto é o comportamento normal de um Dirigente do Partido Socialista nos dias de hoje.

    Não é, seguramente, o comportamento de um primeiro ministro.

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  6. só um pequeno á parte: para aquilatar das noções de democracia que pululam quer no PCP quer no ps, basta ver esta actuação claramente reprovavel mas recordar a dos eleitos do PS na camara de moura no que concerne á fabrica de paineis solares e á estação fotovoltaica instaladas naquele concelho. Nem por uma vez votaram a favor dos projectos

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  7. Mas afinal kem é o director da rádio? Vejo dizerem tanto mal dele nos blogues de castro?
    Sou de castro e apesar de já aí não morar gosto de ouvir a rádio da minha terra pela internet sempre q posso e só ousso o salvador, a fernanda vargas, o rui rosa e o senhor da bola - qual deles é o director?

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  8. Anónimo das 19:08

    Parece que é um senhor chamado Fernando Cotovio, que começou como comercial e ocupa agora o lugar de Director de uma estação de rádio.

    In: http://www.radiocastrense.net/?go=equipa&cr=1

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  9. De que serve dizer isso.
    Pergunte a amigos do partido, se não há casos desses. Pergunte como entraram recentemente 3 assistentes administrativas. Uma das quais é tradutora de línguas. Eu posso dizer que já tive os principios comunistas. E identifico me com alguns. Mas não me identifico com alguns representantes do pcp.
    Pergunto lhe eu:
    Será que identifico com os principios, como ver as reais situações das pessoas. Em vez de tentar arranjar empregos ás pessoas que andam com as bandeiras da cdu.
    Eu não estou a especificar que seja só um partido. Para mim são todos iguais.
    Quando é tempo de eleições, são uns "deus".
    Mas quando acaba o tempo de eleições o deus sobe aos céus e só volta á terra passado 4 anos.

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  10. Anónimo das 20:30

    Como deve compreender eu não tenho meios de me pronunciar acerca dos concursos de selecção de pessoal, e também não tenho procuração passada para defender quem querseja do Município.
    No entanto, e daquilo que soube acerca do concurso de assistentes administrativos foi pacifico, até pelo nível das classificações obtidas.
    Por outro lado, daquilo que sei acerca de concursos de pessoal, apenas a habilitação insuficiente é impeditiva de ser opositor nos procedimentos concursais, pelo que as habilitações em excesso não o são. Quer isto dizer que as habilitações pedidas são as minimas.
    Ora a licenciatura, mesmo que em línguas, é uma habilitação superior relativamente à exigida, portanto perfeitamente normal a sua aceitação como candidata.
    Agora, se tem alguma prova de que o facto de pegar numa bandeira política pesou no recrutamento da pessoa em causa, aconselho-o a fazer queixa junto do Ministério Público para averiguar a situação.
    Convém é ter provas do que afirma.

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  11. tenho uma amiga minha que concorreu para auxiliar de serviços gerais para o jardim de infância de castro verde.Quer que lhe diga porque ela foi excluída? Quando tinha uma licenciatura de professora primaria.
    Apenas lhe disseram que tinha habilitações a mais.
    Nuns concursos as habilitações não interessa e em outros concursos as habilitações já interessam.
    Não acha estranho?
    Visto as pessoas serem ambas nascidas e criadas em castro verde.
    Que me tem a dizer a respeito disso?

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  12. Ainda me esqueci de outra coisa.
    Quantas pessoas que estavam nas listas do partido estão desempregadas?

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  13. gostaria de deixar claro uma coisa:
    para mim e por desconhecimento o director da rásio é outra pessoa que não o Fernando Cotovio.

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  14. também seria bom confrontarem-se todos os candidatos de todas as candidaturas para aquilatar se já estavam a trabalhar antes das eleições, embora creia que existem outras instituições em castro verde onde os concursos, e os criterios de avaliação das pessoas sejam pouco transparentes. Acusar sem dar a cara é fácil. Dificil é ser equidistante na avaliação em relação a todos, e eu repito todos os principais actores da vila. Por mim todos sabem onde já estive e o cargos que ocupei. Não me impede de criticar e de apresentar dissonancias. Mas eu dou a cara, aliás aparece logo ao lado dos comentários

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  15. Para o Anónimo da 22:56

    Que eu saiba há muita gente a trabalhar no Município que não é da CDU, muitas que são do PS, PSD e muita gente sem partido e, o qu é facto é que lá estão.

    Tentar reduzir os critérios de recrutamento a pertencer a listas ou andar com bandeiras, para além de redutor, é ridiculo.

    Como já referi, não tenho procuração para defender ninguém acerca deste assunto, pelo que o que tinha dizer já disse.

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  16. Sagher

    Relativamente ao Diector da rádio, apenas um comentário: pois...

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  17. E o Sr. Dr. já suspendeu / intrrompeu o seu programa semanal na RC ou acha que não há quaquer incompatibilidade em manter esse espaço de campanha autárquica?! =)

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  18. Mas quem é para vós (Sagher e JNS), afinal, o director da rádio?

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  19. Quanto à Radio Castrense, o presidente da direcção é Joaquim Rosa, tal como noticiou o Correio Alentejo

    "Joaquim Rosa foi esta segunda-feira, 26, reeleito presidente da direcção da cortiçol – Cooperativa de Informação e Cultura de Castro Verde, para o biénio 2009-2010. A lista liderada foi aprovada com um voto contra e tem Arlindo Costa como presidente da assembleia geral e José Abreu na presidência do conselho fiscal.
    sexta-feira, 30 de janeiro de 2009"

    O Director de antena (se é assim que se diz) penso que continua a ser o F. Cutovio.

    Agora outro assunto: Porque razão é que algumas pessoas defendem que o candidato do PS à Câmara de Castro Verde deve abandonar o seu programa cultural na Rádio Castrense. Há alguma incompatibilidade legal, moral ou ética?
    O programa não trata de qualquer assunto autarquico, e mesmo que tratasse, não iria implicar qualquer mais valia ao candidato. Se assim fosse, qualquer eleito autarquico no activo, deveria abandonar as funções nos últimos meses do mandato antes das eleições, caso fosse de novo candidato, para não influênciar os resultados eleitorais. Mas mesmo isso não faz sentido.
    Ao que me contaram inclusivamente num dos últimos programas Património houve um ouvinte que quis introduzir o assunto da candidatura do autor do programa, mas foi logo informado pelo locutor que se tratava de um programa cultural onde os assuntos da política não eram tratados. Penso que fez bem em delimitar claramente a fronteira entre o programa e a candidatura autarquica.
    Só mais uma achega: não irei votar PS.

    Rogério S.

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