sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Às armas! Às armas!

Passado quase um ano sobre a minha última aparição, eis-me de volta.

Contrariado, é certo, mas de volta.

No ano em que, mecanicamente, celebramos o centésimo aniversário da República, apenas porque é o centésimo, porque o 99.º não foi, tal como o 101.º não o será, o regime que se deveria celebrar diariamente, pelos actos, condutas, acções e contenções daqueles que se perfilharam para dele cuidar, foi de tal maneira maltratado que a estrofe que titula este apontamento (gosto mais deste termo do que de "post") aplica-se em excluisvo ao inimigo interno e não ao inimigo externo.

O inimigo interno, nesta fase do campeonato, com desempenho a cargo do Partido Socialista, o maior logro da vida política portuguesa dos últimos dois séculos, pelo Primeiro Ministro mais reles que alguma vez teve e pelo Ministro das Finanças mais incompetente do chamado mundo civilizado, seja isso o que for.

Claro que outros inimigos internos por cá passaram, a começar pelo figurão do pai do último Rei, passando pelos i números e inconsequentes governos da Primeira República, pelo incontornável Salazar, até à resma de governos do PS, do PPd/PSD e do CDS/PP.

Este grito de "Às armas!" tão pungente no nosso hino, aplica-se agora, não para combater qualquer inimigo belicos, mas para tentar evitar que o nosso país, para além da imensa mole de portugueses desaparecidos que elegeram estes governos, o voltem a fazer.

Tal só será possível se a GNR, a PSP, a Securitas ou seja lá quem for, pegue em armas e coloque os actuais, anteriores e pretendentes a titulares de catgos de governação numa cadeia de alta segurança, sob acusação de maus tratos continuados e agravados contra a referida dama de mama ao léu que dá pelo nome de República.

Sugiro mesmo que se peça Alcatraz de empréstimo ao Obama, mas informando-o previamente dos riscos que os Estados Unidos correm se alguns, ou algum, conseguir escapar.

A República não é só e apenas a conhecida figura vuluptuosa que nós conhecemos. A República é a coisa pública, é aquilo que é de todos, somos todos nós. E o que se tem passado nestes últimos tempos não pode ser considerado outra coisa que não violação, estrupro, despudorado de todo um povo.

Eu não gosto de ser violado desta maneira. Creio que os portugueses, até mesmo aqueles desaparecidos que têm elegido os governos dos últimos 35 anos, também não.

Uma das maiores infâmias que as nossas leis trazem no seu seio é a que se reporta à não responsabilização dos detentores de cargos políticos pelos actos praticados no desempenho dos mesmos.

Se um desgraçado qualquer, rico ou pobre, provocar dano a outrem leva pela medida grande. Nunca tão poucos fizeram tanto mal a tantos como os actuais governantes desta praça.

Chega! Prendam esta gente! Com uso de armas, ou sem ele! Mas sprendam!

1 comentário:

  1. Manuel António Domingos1 de novembro de 2010 às 10:01

    ontém como hoje;

    Rouba muito que de resto
    Terás um bom advogado
    Que prova que és mais honesto
    Que própriamente o roubado
    ( António Aleixo )

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