segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Saudações, Abraços e Cumprimentos


Começo por saudar o povo de Castro Verde, designadamente aqueles que não abdicaram do seu direito cívico nem recusaram cumprir o seu dever participando em mais uma eleição autárquica, salientando a forma ordeira como o acto decorreu em todos os locais de voto.
Cumprimento enfaticamente todos os cidadãos que, voluntariamente ou não, abdicaram deste Domingo em família para estarem nos locais de voto, seja como membros das mesas, seja como delegados das forças políticas concorrentes.
Saúdo, e desejo as maiores felicidades no desempenho das respectivas funções, a todos os eleitos, independentemente da força política que representam, e saliento a confiança demonstrada pelos eleitores que neles votaram.
Saúdo especialmente os cabeças-de-lista da CDU/PCP-PEV, e respectivas equipas, pela sua eleição, desejando-lhes os melhores augúrios no desempenho das suas funções.
Não posso deixar de cumprimentar todos os que, em nome das forças que apoiaram, ou pelas quais foram candidatos, e que correram centenas de quilómetros dentro do Concelho de Castro Verde, contactando as populações, explicando os conteúdos dos respectivos programas eleitorais, e ainda aqueles que, independentemente das horas e dos dias, trabalharam nas campanhas, colocando pendões, faixas e colando cartazes.
Penso não me ter esquecido de ninguém, e se tal tiver acontecido, peço as minhas desculpas.
Termino saudando todos os envolvidos pela forma serena e civilizada como correu esta campanha.

2 comentários:

  1. em primeiro lugar quero endereçar os meus parabéns ao Colectivo da CDU de castro Verde. Quando o PS apostou tanto neste concelho na suposição de que a saida de Fernando Caeiros ditaria o fim da hegemonia da CDU esqueceu-se que desde sempre, nesta vila, as decisões são tomads pelo colectivo que corporizava em Caeiros uma visão para o concelho. Essa visão não se foi com o autarca, ela continuou presente nos espiritos dos que nunca deixaram de acreditar na CDU com ou sem Caeiros. dado enfase a esta realidade não posso deixar de ealçar a forma dedicada com que Francisco Duarte e todos os que o rodeiam se bateram. é para todos, sem excepção que vão os meus parabéns.
    Agora urge avaliar o que se passou neste distrito:
    Beja, Sines, Marinha Grande, Vila Viçosa e Aljustrel. Cinco municípios emblemáticos para as cores do PCP. Em Beja nunca as diferentes coligações do PCP tinham perdido a direcção da câmara municipal. Aljustrel, terra de mineiros, de luta e de resistência, onde a CDU ganhou as legislativas agora caiu nas mãos do PS. Uma vitória do ex-ministro Manuel Pinho ou uma derrota do mau trabalho feito depois da saída de José Godinho?
    A verdade é que a perca de 400 votos em relação a 2005 ditou que um bastião do operariado português tenha caído nas mãos de populistas e demagogos que o PS tem arregimentado a troco de lugares e benesses em organismos tutelados pela administração central. Mas só isto e a deslocação do voto útil do PPD/PSD para o PS não chegam para explicar a hecatombe da CDU e do PCP no distrito de Beja.
    Desde há anos que afirmo ser a organização do PCP de Beja caracterizada pela tomada do poder, internamente no partido, pelos funcionários. Gente sem qualquer ligação às realidades locais que são enviados para os concelhos com orientações que visam apenas e só dar resposta às suas visões sobre a realidade, incapazes de fazer qualquer tipo de autocrítica, unicamente interessados em procurar colunáveis concelhios. Gente com afirmação académica em nada ligados ao partido ou ao ideário comunista, antes e só gente pragmática capaz de saltar de partido na primeira vez que lhes acenem com poder ou lugar distinto. Assim caiu Beja nas mãos de quem há muitos anos andou de braço dado com a DORB, assim têm caído outras câmaras por todo o lado. A intransigência da direcção do PCP em fazer a tão necessária autocrítica, e uma análise dialéctica das coisas tem colocado fora do partido centenas de militantes por processos enviusados e pouco claros e ao mesmo tempo tem promovido localmente gente que à primeira contrariedade não se inibe em virar costas ao partido e procurar safar a vidinha por outro lado. Tudo isto o PS agradece. Com lugares para distribuir nas mais diversas áreas da administração central, estende os seus tentáculos a toda a sociedade portuguesa.
    No fundo a vitória do PS nas zonas de influência histórica do PCP deve-se exclusivamente ao facto do PCP ter hipotecado a sua vertente Marxista e ter cedido ás teses defendidas pelos funcionários. Alguns deles poderiam estar num outro qualquer partido. As suas práticas nas células onde estão colocados, há muito que deixaram de ser
    Dignas de comunistas, e a análise que as populações fazem dos seus comportamentos e das suas actuações resultam em derrotas eleitorais que só a visão distorcida desses mesmos funcionários procura transformar em vitórias.
    Num momento particularmente difícil para o PCP com a queda de 3 autarquias marcadamente operárias como são os casos de Sines, Aljustrel e Marinha Grande, aliado à queda da capital do Baixo Alentejo, Beja, julgo ser tempo do partido ouvir todos os militantes, debruçar-se sobre as razões que levaram a isso e tirar conclusões. Mas conclusões que não estejam marcadas pelos vícios dos responsáveis por estes recuos.
    É tempo do PCP honrar a sua génese marxista.
    Como curiosidade vejam-se o numero de eleitos locais eleitos nas listas do PS e PSD que em tempos militavam ou davam o seu contributo ao PCP e à CDU.

    Manuel F. C. Almeida

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  2. Olá, Boa Noite, a todos os Castrenses, ao moderador deste blog,e ao sr. Manuel F.C. Almeida.
    Uma boa análise, correcta explícita e que traduz a realidade deste PCP irrealista.
    Deixo aqui uma pequena amostra desta realidade irrealista, que vai dar razão e consistência ao que acima foi analisado.
    No concelho de Loulé,a CDU teve como cabeça de lista para a câmara, um camarada que foi em tempos idos!... vice presidente da câmara de Mora.
    sem desprimor pela pessoa, sinceramente assim:- NÃO e NÃO.
    Parabéns ao povo de Castro Verde, que soube escolher,já que aqui pelos algarves, algures nesta terra onde vivo, terei que levar mais quatro anos com o psd.
    marialgarvia.

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