quarta-feira, 4 de março de 2009

Caeiros, a Homenagem e os Cotovelos Doridos


Todos sabem que desde que comecei a escrever na blogosfera critiquei, e continuo a criticar Fernando Caeiros pela sua postura enquanto político e o seu carácter enquanto homem, até porque, pessoalmente, me considero atingido e integrante do grupo dos que ele conseguiu "linchar" politicamentee pessoalmente.

Também, como todos poderão verificar, desde que deixou a Câmara de Castro Verde a ele raramente me referi, quer em termos pessoais ou políticos.

Não quero com isto dizer que tenho mais legitimidade para o fazer agora, e muito menos o seu inverso.

Escrevo apenas porque creio saber separar as águas quando me refiro à obra feita e ao seu comportamento, principalmente nos últimos anos.

Castro Verde é, reconhecidamente, um concelho que se destaca pela positiva no cenário autárquico do Alentejo, e mesmo relativamente a muitos concelhos do resto do país, maiores e com maior capacidade financeira.

Apenas alguns cegos, de vista e de espírito, que não conseguem enxergar para além dos seus doridos cotovelos, não têm a capacidade de o reconhecer também.

E em tempo de embates eleitorais, chega-se ao desputério intelectual de questionar a qualidade técnica das construções edificadas no concelho ao longo de 30 anos, designadamente o betão, esse tão criticável material construtivo, que poderia, tão facilmente ser substituído pela alvenaria ou, quiçá, pela taipa.

E depois criou-se o mito de que os cofres municipais estiveram sempre cheios, a abarrotar, e que Fernando Caeiros se limitou, utilizando o termo utilizado à exaustão pelos seus detractores, a esbanjar o erário castrense.

Tanta gente esquecida de que, ainda a mina não produzia, já a rede de águas e saneamento básico atingia valores de cobertura invejáveis, mesmo a nível nacional.

Construiu-se estádio, complexo de piscinas, pavilhão gimnodesportivo, fórum municipal, cineteatro, biblioteca, mercado municipal, museus, centro coordenador de transportes, escolas, parques e jardins em todo o concelho, arruamentos, centros recreativos e culturais em todas as povoações, casas mortuárias, fornos comunitários, etc.

E esqueci-me de referir os cafés, que parecem causar tanta brotoeja a alguns, presumo que alguém que não conseguiu ficar a explorar algum deles, e que também se esqueceu de quando é que foram construídos. Seguramente quando não existiam tantos de iniciativa privada, passaria por lá muitas horas em amena cavaqueira.

Depois temos toda uma obra imaterial que se manterá no futuro através da cultura, dos apoios, das ajudas que se reflectem na vida de quem deles usufruiu, e que não podem ser contabilizados.

Os apoios concedidos a pessoas singulares e entidades colectivas que produziram obra e lançaram semente, como à Cortiçol e a José Francisco Colaço, aos Ganhões, às escolas, professores e alunos, aos artistas de Castro Verde, ao artesanato, às sociedades recreativas, filarmónica e desportivas, etc.

O apoio a entidades dependentes da administração central como o centro de saúde, as escolas, a GNR, que sem o apoio municipal não teria gasóleo para patrulhar o concelho, um tecto para se abrigar ou papel para fotocopiar.

A cooperação exemplar com a Igreja, designadamente na valorização do património.

O trabalho junto das entidades da administração central no sentido de trazer benefícios para o concelho, nomeadamente para conseguir instalar em Castro Verde a sede da Somincor, razão de ser da derrama pela qual agora todos aguçam o dente.

Isto é apenas uma pequena súmula do que foi a obra da equipa encabeçada por Caeiros.

Lá vão dizer que estou a dar graxa a alguém.

Não estou, porque as críticas que fiz, mantenho-as. Não posso é fechar os olhos à realidade.

Por outro lado, muitos há que pareceram ter estado a dormir durante estes anos todos, enquanto as moedas foram caindo pela beira telha para suportar os seus projectos, que calaram 32 anos a fio, sem se lhes ouvir uma propostazinha que fosse para melhorar o concelho, e que agora acordaram com todas as ideias do mundo e mais algumas.

Ah! Pois: a CDU fez bem, mas eles ainda podem fazer melhor!

Fraca gente com tão fraca memória.

Fernando Caeiros merece ser homenageado? Claro que merece. Mais não seja porque ninguém, seja quem for, e de que partido for, conseguirá fazer o que ele fez, sem meios e sem apoios, porque são tempos que já lá vão, de antes de haver CEE/UE ou Somincor, porque se continuasse a haver escassez de meios, seguramente não surgiriam tantos a querer ir para o lugar que Caeiros ocupou durante tanto tempo.

Roam-se com dor de cotovelo, que há coisas que nenhuma demagogia barata consegue apagar.

24 comentários:

  1. Numa coisa estamos de acordo, quer se goste ou não do antigo Presidente Caeiros, ele merece sem duvida que os Castrenses reconhecçam e valorizem o seu trabalho, porque foi feito em prol do Concelho, e como é visivel não enriqueceu à custa da sua posição. Existe uma grande diferença entre o concelho de Castro Verde e os concelhos vizinhos, nomeadamente, o de Aljustrel que apesar de ser da mesma cor política deixa muito a desejar. portanto o Sr. Caeiros merece que todos reconheçam o seu trabalho, apesar da "dor de cotovelo" que possam ter.

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  2. JOÃO NUNO SEQUEIRA - O SEU TEXTO É UM VERDADEIRO SUMÁRIO DOS TEMAS A DESENVOLVER NA PRÓXIMA CAMPANHA ELEITORAL E SÃO DE UMA PERTINÊNCIA PRÓPRIA DE UM ANIMAL POLÍTICO FERIDO MAS CONSCIENTE DO SEU PAPEL.

    Permita-me, que sem entrar por agora em pormenores, lhe deixe aí uma cópia do que já publiquei no ALVITRANDO, ROTUNDA DAS OVELHAS E NO BLOG DO Jorge Barnabé de Beja:

    De MANUEL ANTONIO DOMINGOS a 4 de Março de 2009 às 09:11
    Falar de Caeiros, é falar de todo o período do nosso poder local democrático desde o 25 de Abril de 1974.
    Em condições normais, com pessoas normais, e em 32 anos, obrigatóriamente deve-se fazer muita coisa, sobretudo se tivermos meios ao nosso dispor para agirmos.
    Ter a maior mina de cobre de toda a Europa Ocidental no seu concelho, foi um verdadeiro milagre que ajudou muitíssimo.
    Independentemente da informação objectiva que cada um possa ter para poder medir com insenção e objectividade o desempenho desta personalidade, aí fica a minha avaliação feita em Português Suave, e em verso, sobre o exercicio dos trintas e tais anos do PODER LOCAL em Castro Verde:

    Manuel António Domingos disse...
    Aí fica um trabalho meu, ( CENSURADO ) como homenagem ao meu Conterrâneo e amigo, até que eu não abri os olhos. concorri com estes versos aos Jogos Florais de 2007, organizados pela Câmara Municipal de Castro Verde. Ao contrário do que estava escrito, nunca foram dados a conhecer ao povo todos os trabalhos concorrentes.
    " Modalidade: Poesia ( 30 versos )
    Escalão: 4
    Título: 30 Anos de Poder Local Democrático
    Pseudónimo: ÁGUA MOLE
    Data: 23/03/2007
    Tema / Mote

    Trinta anos de poder local democrático
    Num concelho transformado por muita gente
    Na condução do poder autárquico
    Esteve sempre o mesmo presidente

    Sem a revolução dos capitães de Abril
    Como seria o nosso concelho ?
    Como seria o nosso redil ?
    O que reflectiria o nosso espelho ?

    De um Partido Comunista
    Com muita implantação
    Nasceu o colectivo progressista
    De uma grande Coligação

    Muitas foram as pessoas
    Que com espírito altruísta
    Construíram coisas boas
    Para a revolução socialista

    Com trinta e três anos de democracia
    E trinta de poder local
    Foram os votos da maioria
    Que mudaram Portugal

    No concelho de Castro Verde
    Deste Portugal democrático
    Há uma fogueira que arde
    Com muito suor autárquico

    Como em todo o Portugal de Abril
    A vida do povo melhorou
    As obras são mais de mil
    Mas a luta não acabou

    Em todos os domínios da vida
    Houve mudanças radicais
    Muita obra já foi lida
    Mas por ler, ainda há mais


    Habitação, água e saneamento
    Foram a primeira prioridade
    Enquanto o nosso desenvolvimento
    Precisava que houvesse solidariedade

    Com a iniciativa tão nobre
    De procurar minerais
    Descobriu-se o rico cobre
    E também outros metais

    Foi com Neves e Corvo
    Que a mina foi baptizada
    E onde nasceu de novo
    Uma esperança reforçada

    Nascida e criada a SOMINCOR
    A volúpia do município crescia
    A vida tomava mais calor
    Augurando um novo dia

    Ter a sede da maior mina
    De um precioso metal
    Aumentou a auto estima
    De um povo que era maioral

    O concelho de Castro Verde
    Deste país que é Portugal
    Nunca mais teria sede
    Nesta Europa Ocidental

    Consolidado que foi o poder
    Vieram os Fundos Comunitários
    E com tanta coisa por fazer
    Os investimentos foram vários

    Enquanto os Fundos iam jorrando
    E se fortalecia a nossa sapiência
    As prioridades foram mudando
    Fazendo uma nova exigência

    Surge intensamente a palavra Derrama
    E cada vez com mais pujança
    Castro Verde ganha mais fama
    É bem visível a mudança

    Ainda com maior intensidade
    Surge a palavra Cultura
    E alguns toques de modernidade
    Em rotundas e escultura

    Os avultados apoios às Colectividades
    Batem todos os recordes distritais
    Havendo mesmo fortes probabilidades
    De sermos campeões nacionais

    Chegados a este patamar
    Surge uma interrogação
    Será isto para continuar
    Ou entrará em regressão?

    Também há quem questione
    Se as opções foram correctas
    E se o toque do trombone
    Tem as entoações certas

    Uma coisa é mais que verdade
    Uns dizem que é desenvolvimento
    Outros que é o fruto da capacidade
    De um homem cheio de talento

    Quer esteja bem, ou esteja mal
    Foi preciso haver muita dedicação
    Para que Abril em Portugal
    Parisse aqui, uma nova profissão

    Com uma grande utopia e ideal
    E um desejo classificado de altivo
    Criámos um político profissional
    Mas sempre em nome do colectivo

    Comparando o nosso contexto regional
    E os nossos recursos financeiros
    Nunca ninguém teve tanto metal
    Como o Presidente Caeiros

    " O TRABALHO CONTINUA NO PRÓXIMO COMENTÁRIO DEVIDO A LIMITE DE CARACTERES "



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    De MANUEL ANTONIO DOMINGOS a 4 de Março de 2009 às 09:15
    "CONTINUAÇÃO DO TRABALHO EM VERSO SOBRE SOBRE A LONGEVIDADE E O DESEMPENHO DE CAEIROS NA CÂMARA DE CASTRO VERDE"

    Para falar com sinceridade
    Não privilegiámos a economia
    Demos passinhos na solidariedade
    Mas ainda está longe a utopia

    Como em qualquer contabilidade
    Ainda falta o Balanço Analítico
    Sobre o saber e a capacidade
    Do nosso dinossauro político

    Que é positivo dirá a maioria
    E que não há mesmo comparação
    Com o que por cá havia
    Antes desta feliz “aparição”

    É indiscutivelmente verdade
    Que já vivemos noutra terra
    Onde existe muita cumplicidade
    Com a beleza que encerra


    Mas há sempre uma interrogação
    Qual seria a nossa realidade
    Com uma outra governação
    Ou sem esta liberdade ?




    Autor:
    Manuel António Emília Domingos

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  3. Pois é Sr. Sequeira, por tudo o que disse e o que não disse, por tudo o que se fez e o que não se fez, pelas prioridades definidas por FC em detrimento de outras tantas situações que deveriam ter sido priorizadas e não foram, pela atitude maniqueísta, sectária e destruidora de todos os colaboradores activistas que o incomodaram durante o seu reinado, pelo estatuto social que não atingiu, pelos amigos verdadeiros que não soube acariciar, pela vida familiar que não tem, por isto tudo acho que a homenagem é justa, mas faço questão que seja paga pelos amigos que a promoverem. Façam uma homenagem de índole privado aberta a quem se reveja, ok? Com o dinheiro dos meus impostos não obrigado.

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  4. Anónimo das 11:02

    Pelo nível das uas palavras se vê o nível do seu carácter: mesquinho, parasita e ignorante.

    presumo que seja residente no concelho de Castro Verde, e que usufrua de toda a má obra autárquica, para estar tão desgostoso com o trabalho de Fernando Caeiros.

    Quem decidiu homenagear Fernando Caeiros, e, em minha opinião, bem, foram os eleitos da Assembleia Municipal, por unanimidade, portanto com votos da CDU, PS, BE e PSD.

    Claro que o incomoda as homenagens pagas pelo erário, designadamente a electricidade gasta na sala onde se realizar, ou a medalha ou placa municipal com que for agraciado o autarca que trabalhou em prol do concelho, com virtudes e com defeitos, como é natural da condição humana.

    Já não o incomoda as desenas de milhares de euros que um ministro admitiu serem dispendidos em croquetes e rissois nas inaugurações governamentais.

    Mas a sua posição é sua. Tenho pena de si apesar de desconhecer de quem se trata.

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  5. Senhor anónimo das 23:10 se vc tivesse conhecimentos objectivos sobre a comparação que faz com concelhos vizinhos, escolhendo como exemplo Aljustrel, veria que esse seria o último exemplo a dar.
    Concerteza que deveria estar a comparar as Zonas Industriais, ou de Actividades Económicas como lhe queira Chamar!
    Ou então estava a comparar o valor das Derramas recebidas ao longo dos anos pelos dois munícipios!
    Sabe o que é a DERRAMA?
    Sabe o que representa em dinheiro vivo 1 milhão de duzentos mil contos,( 6 milhões de euros ) recuando 15 anos atrás?
    Sabe o que representa a soma de 100.000,00 €,+ 1.500.000,00 € 2.018.000,00 € + 3.800.000,00 + 5.008.000,00€ referentes respectivamente 2004,2005,2006,2007,2008 ?
    Veja lá o que é que os outros concelhos receberam durante todos estes anos e depois compare as capacidades e possibilidades das pessoas poderem fazer coisas. Está de acordo?
    Espero que fique mais esclarecido para poder comparar o que é comparável. Caso contrário não está a ser justo:
    Tenha uma boa tarde amigo

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  6. Já me tinha perguntado a mim próprio se este pessoal tem a memória curta e não se fazia uma homenagem ao Homem que tanto fez pelo nosso concelho. Já agora agradeço que informe no seu blog, quando é a dita homenagem. Faço muito gosto em estar presente (mesmo sendo os apoinates a pagar). É sempre bom voltar à terra Natal...

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  7. Sr. Sequeira, que não concorde com a minha opinião tudo bem, mas que considere que sou ignorante, parasita e outros adjectivos que lhe garanto nada terem a ver comigo, isso é que já não posso concordar. As assembleias são orgãos democráticos, porque refletem a opinião da maioria não é? Só que muitas vezes as pessoas que as integram abanam a cabeça e nada mais fazem, sabe porquê? Pelos mesmos motivos que você defende estas ideias com as quais tenho dúvidas que concorde, mas não se ajeite que já não colhe nada. Quando digo "colher", refiro-me a agradar o clã nem sequer para opinar, já reparou? O seu tempo com essa malta já passou, você conhece bem a técnica do guardanapo de papel? Usar e deitar fora, ou não? Fique lá com mais esta raivasinha a meu respeito que lhe faz bem aos bofes. Peço que mesmo no anonimato me respeite, embora reconheça que não goste de mim, até agradeço.

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  8. Sr.Manuel António Domingos, este comentário é para si:
    Sinceramente e depois de muita análise cheguei a uma conclusão, dedique-se à agricultura, ou pesca porque para Manuel Alegre ainda lhe falta muito, como poeta já é fraquinho e para politico então nem comento, ja passou do seu tempo, é tão chatoooooo, e cansativo que ás vezes até não digo que tenha alguma credibilidade, pouca, mas alguma, mas acaba por perde-la, sim porque o seu défice de atenção deve ser tão grande que so lhe resta mesmo dedicar-se a ser uma melga. Bom eu apesar de não o conhecer pessoalmente, só de vista, ja pude constatar todos estes seus "senãos" através da navegação na net imagino aqueles que privam consigo. Com isto não digo que seja má pessoa, mas sugiro que faça uma introspeção do seu eu interior, olhe que ajuda a relaxar, um abraço

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  9. Anónimo da 15:57

    Considero que é mesquinho por questionar quem suporta uma sessão de homenagem a quem deixa a obra que deixa; parasita, porque dela se serviu ou tem servido e, pelos vistos, em nada ter participado; ignorante poruqe só quem padece de falta de conhecimento notório pode produzir afirmações como as produzidas.

    A Assembleia Municipal é um órgão que reúne diversas forças políticas e formas de pensamento, e , no su conjunto, representa a vontade de todos os cidadãos. Dizer que uma decisão aprovada por unaniomidade representa apenas a má fé com que se produzem certas afirmações.

    Finalmente, eu não gosto nem desgosto de si pela simples rezão de não o conhecer, acho ...

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  10. Senhor (a) Estrela Cadente, vc. deve ser um génio que eu teria muito gosto em ajudar a conhecer-me melhor, Se sem me conhecer a não ser de vista vc consegue mandar-me dedicar à agricultura, a fazer introspecções e por aí fora, imagine que tem a oportunidade de me questionar e poder aplicar todos os seus conhecimentos de Psicologia, Psicoterapia, quiça Terapia Familiar, etc, etc e tal.
    Se vc tiver a iniciativa de se me apresentar, terei muito gosto em falar consigo e quiça ficar com mais um amigo. Olhe que eu apesar de não ser católico praticante, na realidade sou um bom cristão, fácilmente compreendo os outros, embora a minha parte chata me exija que nunca esqueça certas atitudes.

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  11. Sr. Manuel António, o senhor pode lidar e perceber de números, mas eu lido e percebo da vida das pessoas e dos seus comportamentos. vivi durante 29 anos no concelho de Castro Verde e vivo à 3 anos no Concelho de Aljustrel e posso disser-lhe que a diferença é enorme, não só nas politicas, principalmente nas politicas de contratação de pessoal, sem falar nos apoios sociais e educativos. como pode ver não estou assim tão pouco informada como possa pensar. o que lhe posso dizer é que temos de ter uma visão global da realidade não olhar para números, porque as pessoas são o interesse, ou deviam ser de qualquer governante, independetemente da cor politica. passe bem e não esteja tão frustado com a homenagem a um Homem que a merece por tudo o que fez para o seu concelho. se calhar para ficar em "pé de igualdade" podemos propôr uma homenagem ao senhor pelos serviços prestados como presidente da Junta de Freguesia de Entradas.

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  12. Sra. anónima, eu também concordo que primeiro estão as pessoas e depois os números. Mas a verdade é que para o bom gosto e os bons gestos, inevitávelmente fazem falta números. Para fazermos comparações , temos que comparar o que é comparável e foi apenas por isso que lhe falei em números. Olhe que pela sua grandeza deveriam-lhe merecer outra atenção, já que me diz que está bem informada.
    Homenagens não fazem parte das minhas procupações, e muito menos me provocam frustações. A vida é feita de muitas coisas, e globamente não tenho razão de queixa. Se reconhece o meu trabalho, fico contente por ser mais uma pessoa, a ser justa para comigo.
    Desejo-lhe uma boa noite.

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  13. sou leitor assíduo dos seus comentários. No meio de tanto diz tu direi eu também vou dar a minha opinião: Tive contactos com FC, como Presidente, desde o seu princípio, pessoa por quem tenho muito respeito. Acho que fez obra de valor. Aquele parágrafo em que o senhor começa - Fernando Caeiros merece ser homenageado? diz tudo. Fico aguardando data da homenagem.
    António

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  14. Boa noite para todos os intervenientes, continuem, porque isso é saudável. Um abraço para o amigo Manuel António

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  15. ontem deixei um comentário neste espaço, o mesmo não foi publicado, gostava de saber qual o erro.
    António

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  16. Amigo António

    Obrigado pela participação.

    O seu comentário não foi publicado antes porque, simplesmente, não acedi ao blog.

    Mas aí está ele.

    Quanto a datas, apenas posso dizer que a deliberação da Assembleia Municipal apontava para alturas do feriado municipal, ou seja, 29 de Junho.

    Volte sempre, que este blog está aberto a todos.

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  17. Amigo António tenho sentido o seu abraço verdadeiro ao longo de algumas décadas. Continue atento como sempre. Um abraço também para si.

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  18. Não sei se o meu amigo António chegou a ver este comentário DE UM ANÓNIMO no BLOG " ROTUNDA DAS OVELHAS " a propósito da Homenagem que se prepara a Caeiros.NO MÍNIMO SEI QUE O VAI ACHAR, COMO UM APELO À NOSSA REFLEXÃO, SOBRE TODAS AS HOMENAGENS, E NÃO HOMENAGENS DA NOSSA VIDA COLECTIVA.

    Ei-lo:

    Anónimo disse...
    É ridiculo o teor destes comentários, mas fazer homenagens a quem apenas fez o que devia, que raio de país este onde estamos a viver! Mais homenagens terão que ser feitas, a mais pessoas que durante muitos anos e de forma desinteresseira deram o seu melhor ao colectivo. Ou há dúvidas? Penso que a forma mais justa de fazer uma homenagem ao FC era no mesmo pacote e com o mesmo objectivo se homenageassem todos os que com ela trabalharam.Isso sim podia passar mais ou menos sem conflito. Todas as pessoas são importantes e necessárias e quando se toca ao trabalho em prol da comunidade merecem sempre mais destaque aqueles que o fazem sem receber nada em troca. Estou- me a lembrar tamb+em dos dirigentes das Associações, das IPSS, etc. Quem é que valoriza esse trabalho?Que eu saiba essas pessoas e sá quase sempres as mesmas, trabalham pelo bem colectivo a troca de rigorosamente nada, mesmo nada. Há até pessoas que se preocuparam em crias instituições de apoio aos mais desfavorecidos, criaram postos de trabalho para a comunidade e ninguém se lembra de os homenagear, porque será? Pensemos u pouco e sejamos mais justos com o que é objectivo e nunca passível de opiniões, porque está à vista.

    4 de Março de 2009 12:04

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  19. Parabéns po este post! Conseguir separar as águas e justo na apreciação de uma pessoa de que considera ter razões de queixa só lhe fica bem.
    Se Fernando Caeiros não justificasse uma homenagem das gentes do seu Concelho, onde fez obra reconhecida por todos os quadrantes, quem a justificava?
    É pena que alguns não consigam separar as águas e ser justos como vovê conseguiu.
    Um abraço

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  20. LG
    O ser justos, ou injustos nestas matérias das prifissões de cada um, tem lá muito que se lhe diga...
    Digamos que são CLASSIFICAÇÕES muito astutas, como as são certas lágrimas... que quando chegam ao chão já estão enchutas...

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  21. MAD

    Esta veia de poeta às vezes, pela ambiguidade, pode levar a interpretações erradas.

    Gosta de saber o que é pretendido com a frase "Digamos que são CLASSIFICAÇÕES muito astutas, como as são certas lágrimas... que quando chegam ao chão já estão enchutas..."?

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  22. Independentemente da leitura que cada um queira fazer, ou ache que melhor se adequa, normalmente utiliza-se a palavra astuta para rapoza velha e por aí adiante...

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  23. JNS - AVIVANÇOS DE MEMÓRIA

    Para confirmar parte do seu texto, eis o que disse:

    Segunda-feira, 7 de Julho de 2008
    A Despedida de Fernando Caeiros

    Por uma ou duas vezes, participantes neste blog perguntaram se a saída de Fernando Caeiros, definitiva ou não, da Câmara de Castro Verde, ao fim de 31 anos de exercício do poder, desta forma tão apagada, não seria desprimorosa, para o próprio e para o cargo que desempenhou.

    Eu, na minha modesta e insignificante opinião, o que tenho respondido é que, em termos oficiais, não costuma haver nenhuma cerimónia especial, mas que nada impedia os seus apoiantes de o fazerem, e como tal, essa decisão estaria nas suas mãos.
    Apenas sugiro, faça-se ou não cerimónia, ou festa, ou lá o que for, é que o homenageado aproveite para se redimir e pedir públicas desculpas a todos os funcionários, colaboradores políticos, eleitos e não eleitos, pelo mal que lhes causou ao longo do seu longo mandato. E entre os ofendidos estão os traídos, os desconsiderados, os desapoiados, os acusados pelas calinadas que o eleito cometeu, os dispensados, os abusados, os preteridos, etc., etc.
    É que já vai sendo tempo de deixar cair a máscara de bonomia que usou para construir a imagem que tem junto dos eleitores, e mostrar a imagem real de intolerante, autoritário, controlador, manipulador, irascível e macambúzio que quem trabalha e com ele trabalhou tão bem lhe conhecem.
    Infelizmente deixou quem lhe suceda nessas qualidades, apesar de muito mais novo e de uma geração diferente.
    Aproveite para fazer uma pausa nesta peça de teatro.
    Publicada por João Nuno Sequeira em 11:32

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  24. MAD

    Não sei a que peça se refere.

    Esta transcrição vai ao encontro do que afirmei neste post: "Todos sabem que desde que comecei a escrever na blogosfera critiquei, e continuo a criticar Fernando Caeiros pela sua postura enquanto político e o seu carácter enquanto homem, até porque, pessoalmente, me considero atingido e integrante do grupo dos que ele conseguiu "linchar" politicamentee pessoalmente.


    Também, como todos poderão verificar, desde que deixou a Câmara de Castro Verde a ele raramente me referi, quer em termos pessoais ou político."

    Como poderá verificar, nessa transcrição que a qui traz as referências que faço respeitam ao carácter da pessoa e não há obra, que é que se tem criticado.

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