quarta-feira, 5 de novembro de 2008

E Agora América?


A América elegeu os Grandes Eleitores do Colégio que irá escolher o novo Presidente, e deu indicação de qual os cidadãos consideram como melhor para o seu futuro.


Esta é uma das ideossincresias dos EUA: eleger os que irão votar naquele que eles próprios já escolheram. Enfim, feitios...


Mas, mais que escolher o que consideram melhor para o seu país, os americanos tomaram uma decisão que importa a todo o mundo, que, como nós sabemos é um ovo, muito embora, eufemisticamente, insistam em chamar-lhe "aldeia global".


E nem sempre as escolhas deles são as melhores, nem para eles próprios, e às vezes, muito menos para o resto da "aldeia".


Veja-se o caso do consulado de George W. Bush, coadjuvado pelo Dick Cheney e pelo Sr. Donald Rumsfeld, e que só vai terminar em 20 de Janeiro de 2009.


Foi tão bom para os americanos que, nunca se havia visto em eleições anteriores, literalmente, o povo saiu à rua para comemorar o início da mudança do poder republicano para o democrata.


como já referi no post anterior, não serão as diferenças entre os ideais democratas dos republicanos que farão a diferença, mas creio, por aquilo que é do conhecimento público, que pessoas tão repulsivas como os que saem, e, eventualmente, algumas que se preparavam para entrar atrás de Sarah Palin, não terão lugar na futura administração Obama.


E digo eventualmente, porque os americanos, inclusive os seus Presidentes, são habituées nas surpresas que pregam aos seus concidadãos e ao mundo.


A América está inebriada pela festa, apesar de o escolhido, "the chosen one", já ter dito que os tempos não vão ser fáceis.


E quando a festa acabar? Quando surgir a ressaca e se verificar que há certos milagres que não acontecem de um dia para o outro, supondo que existem dos outros acontecem com o tempo.


E quando, se isso acontecer, espero que não, o novo Presidente começar a invocar o interesse nacional, sagrado para todos os americanos, para não implementar as políticas que sedimentaram o programa que foi votado?


E quando, se isso acontecer, e espero que não, os americanos se virem perante a dura realidade que não será para amanhã que os seus soldados regressam a casa, nem que as suas hipotecas vão ser congeladas, nem que o FED vai tomar medidas para regular, de novo, o mercado capitalista?


Então será tempo de perguntar: e agora América?

6 comentários:

  1. Por enquanto existe um capital de esperança, vivamos o momento!

    ResponderEliminar
  2. Sócrates, o menino prodígio



    Fenómeno - José Sócrates acompanhou com três anos de idade as presidenciais norte-americanas
    Bebés assim só em Vilar de Maçada
    As palavras são do primeiro-ministro José Sócrates na extensa entrevista que concedeu no último fim-de-semana: "Sou, digamos assim, da geração Kennedy. Essa eleição representou já um momento histórico. Lembro-me do debate que houve na América quando, pela primeira vez, um católico se candidatou a presidente. O próprio Kennedy teve de vincar bem que nunca receberia ordens do Papa enquanto presidente dos EUA. Lembro-me bem do que isso significou."

    Nos meios socialistas e não só estas palavras causaram espanto ou perplexidade. O caso não é para menos: se a biografia oficial está correcta, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa nasceu no dia 6 de Setembro de 1957 em Vilar de Maçada, concelho de Alijó, distrito de Vila Real. E John F. Kennedy foi eleito presidente dos EUA em Novembro de 1960, com uma vantagem de 112 881 votos sobre o republicano Richard Nixon. Isto é, nesse tempo José Sócrates tinha três anos de idade. Perante estes factos, há quem entenda que o primeiro-minitro é um sobredotado. Mas há quem tenha outra explicação para este facto extraordinário. A certidão de nascimento pode ter sido adulterada por alguém ou o registo ter sido feito mais tarde e Sócrates ser mais velho do que pensa.
    António Ribeiro Ferreira


    isto chama-se ser pinóquio
    ou mentiroso compulsivo

    ResponderEliminar
  3. Daquilo que Sócrates disse, apenas se poderá fazer a leitura de que com 3 anos já tinha noção do que se passou?
    Há poucos dias atrás eu também o ouvi, numa entrevista referir que tinha 50 anos, e que nunca se lembra de uma crise semelhante. A verdade é que o nosso primeiro há poucos dias atrás já tinha 51 anos. Poderemos dizer que o homem está louco, na medida em que já não sabe a idade que tem?
    Muitas sim, mas tantas também não, caramba! ... ...

    ResponderEliminar
  4. nao mas poderemos dizer que mentir para ele é algo de banal.
    vejamos:
    150000 postos de trabalho?
    um código do trabalho mais á esquerda que o do bagão?
    socialista?
    transparente?
    melhor SNS ?
    honestidade nas negociações?
    para nao falar do já terminado mas nada conhecido caso das engenharias. eu sei que o homem teve sorte. um professor lecionava logo as 4 cadeiras que lhe faltavam. e por acaso o mesmo senhor é useiro e vezeiro nas visitas á justiça, por diversos tipos de vigarices...
    só curiosidades nada mais

    ResponderEliminar
  5. Sagher

    Se fosse possível, creio que alguma coisa, à semelhança da Independente, encerraria. Como não se pode fechar os Estados Unidos, nem mudar o ano do debate Kennedy-Nixon, lá teremos que grmar um Primeiro Ministro Mentiroso ... mais uma vez.

    E ainda há 47% de portugueses que acreditam nele...

    MAD

    Será que haverá alguma coisa que justifique que um Primeiro Ministro coloque em causa a dignidade, e a credibilidade do cargo que ocupa, de forma tão leviana como esta e, já agora, as outras todas que a antecederam?

    A licenciatura a martelo, o currículo de Louçã, os 150.000 postos de trabalho, o Magalhães/Tintin?

    Será que ele próprio consegue acreditar verdadeiramente nele próprio?

    Que se dê por satisfeito por conseguir enganar tantos portugueses, ainda vá; agora que se engane a ele próprio, começa a raiar o psiquiatricamente admissível para o desempenho de um cargo desta responsabilidade.

    Admita que admira o homem, e assuma a sua posição; não queira é desculpabilizar a compulsividade com que o indivíduo mente e engana este povo.

    Ao fazê-lo (desculpabilizar) está a ser conivente com a conduta que ele está a tomar continuamente, o que, a si, não lhe fica nada bem.

    ResponderEliminar
  6. Onde eu acho que Sócrates teve menos cuidado, foi no currículo de Louçã!
    Quanto aos postos de trabalho é uma questão de proporcionalidade.
    150.000 postos de trabalho relativamente a uma polulação de 10 milhões de habitantes é uma mentira infima, se comparada com a mentira de num concelho com 7.500 habitantes , se apostar forte num só empreendimento turístico que vai criar 750 ( estou com moderação no nº ) postos de trabalho.
    Façam a regra da proporcionalidade e vejam a diferença!
    Infelizmente neste país é muito dificil, se não impossível ser governo se não se mentir. Por muito que me doa, não consigo constatar o inverso.
    Até aqueles que parecem sérios, não resistem à tentação para se aguentarem no poder. Onde estão os exemplos, de sentido diferente?
    É por isso, que apesar de tudo as pessoas comparam o mal menor, e o Sócrates continua com os tais 47%, ou não será?
    Apesar de tudo o nosso povo não é tão burro como parece! È a constatação a que temos que chegar para não nos sentirmos, infelizes e desgraçadinhos...

    ResponderEliminar