A Rússia tem a Ossétia inflamada. Inflamada com a sua própria máquina de guerra.
O Presidente da República da Geórgia, a braços com uma forte contestação interna, decidiu lançar uma cartada que já de tão usada é mais conhecida que o roque do xadrez: desviar as atenções do povo apelando ao seu patriotismo. Do que Mikheil Saakashvili se esqueceu foi de dois aspectos:
Primeiro - ter a certeza de que se sai vitorioso.
Segundo - que o inimigo não tem problemas internos.
A Geórgia foi-se meter com uma potência militar que, ainda por cima, vive a anómala situação de ter um Presidente colocado (transitoriamente, devido a questões de calendário constitucional) pelo Primeiro Ministro, e este, comportando-se como o verdadeiro Czar que pretende ser, quer mandar mais que o Presidente.Neste contexto, a invasão da Ossétia do Sul pela Geórgia, apenas deu mais calor ao braço de ferro que se verifica entre os senhores da Rússia.
Para ajudar a festa, de pronta e pranto surgem os paladinos da liberdade e da democracia, liderados pelo fascista envernizado SarKozy, e e com o apoio libertário de Bush a exigir a saída imediata das tropas russas do território reclamado pela Geórgia.Bush já fez saber que vai rearmar as forças armadas da Geórgia para se defender dos russos.
Quem disse que com o fim da Guerra Fria o Mundo estava mais seguro?
Enfim: uma verdadeira salada russa.
Quem se lixou no meio disto tudo foram o ossetes, que tiveram que sofrer na pele mais uma guerrinha dos imperialismos de pacotilha que vão ressurgindo pelo mundo fora.

Resumindo e baralhando a Ossétia a a Abkásia não são o Kosovo, nem a Rússia é a Sérvia. E Putine levantou-se e perguntou aos espertalhões deste mundo: e agora?...
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