terça-feira, 24 de junho de 2008

FEPU-APU-CDU-PCP/PEV em Castro Verde


Agora que Caeiros, pelo menos em princípio, vai embora, seria interessante relembrar todos os eleitos que passaram pelo executivo municipal, e que, embora extremamente limitados na acção, por manifesta falta de competências transferidas, fizeram o Poder Local em Castro Verde nos últimos 31/32 anos.

Por forma a não serem esquecidos, incluí aqui os representantes eleitos pelo Partido Socialista.

Eleição - 12-12-1976

Fernando Sousa Caeiros - FEPU
Manuel de Assunção Mestre - PS
Manuel Guerreiro Marques - FEPU
José António Isidro - FEPU
Alexandre João Simões - PS


Eleição - 16-12-1979

Fernando Sousa Caeiros - APU
Manuel Guerreiro Marques - APU
José António Isidro - APU
José Gonçalves Paulino - APU
José Colaço Mestre - APU

Eleição - 12-12-1982

Fernando Sousa Caeiros - APU
Manuel Guerreiro Marques - APU
João Guerreiro Mariano - APU
Horácio Manuel Figueira da Cruz - PS
Manuel Sequeira Afonso - APU


Eleição - 15-12-1985

Fernando Sousa Caeiros - APU
Manuel guerreiro Marques - APU
João Guerreiro Mariano - APU
Albano Graça de Almeida - PS
Maria Manuela Florêncio Paulino - APU

Eleição 17-12-1989

Fernando Sousa Caeiros - CDU - PCP/PEV
Manuel Guerreiro Marques - CDU - PCP/PEV
João Guerreiro Mariano - CDU - PCP/PEV
Maria Manuela Florêncio Paulino - CDU - PCP/PEV
Belchior Rodrigues Loio - PS

Eleição 12-12-1993


Fernando Sousa Caeiros - CDU - PCP/PEV
José António Valadas Abreu - PS
Manuel Guerreiro Marques - CDU - PCP/PEV
Maria Alice de Sousa Guerreiro - CDU - PCP/PEV
António José da Luz Paulino - PS


Eleição 14-12-1997

Fernando Sousa Caeiros - CDU - PCP/PEV
Arlindo Manuel da Conceição Costa - PS
Paulo Jorge Maria do Nascimento - CDU - PCP/PEV
Ercília Maria Soares Vitoriano Martins - CDU - PCP/PEV
António José da Luz Paulino - PS


Eleição - 16-12-2001

Fernando Sousa Caeiros - CDU - PCP/PEV
Arlindo Manuel da Conceição Costa - PS
Manuel da Conceição Colaço - CDU - PCP/PEV
Paulo Jorge Maria do Nascimento - CDU - PCP/PEV
José António Branco Gregório - PS


Eleição - 9-10-2005


Fernando Sousa Caeiros - CDU - PCP/PEV
Francisco José Caldeira Duarte - CDU - PCP/PEV
João Alberto Lança Fragoso - PS
António João Fernandes Colaço - CDU - PCP/PEV
Paulo Jorge Maria do Nascimento - CDU - PCP/PEV

Estes foram os homens e mulheres que, pela força do voto popular, exerceram funções executiva e não executivas na Câmara Municipal de Castro Verde, se alguma coisa há a agradecer, deve esse agradecimento ser feito a todos e não apenas a um ou a alguns, por muito meritória que possa ser a sua acção individual.


2 comentários:

  1. Com agradecimentos… mas na verdade quem ajudou a fazer esta terra não foi PCP, CDU… foi o homem chamado Fernando Caeiros (com a ajuda de tantos cidadãos anónimos e muitos de fora...) que reuniu a confiança de tantos que não sendo do(s) partido(s) que ele representava, como eu, sempre votaram nele.
    São os Homens e as Mulheres e não os partidos que dão a cara e fazem os actos… O Fernando Caeiros até podia ser do PSD, PS,PCP, Bloco que os seus actos não iam fugir dos seus ideais… Há por aí muitos que se dizem da "esquerda" que são piores dos que se dizem da "direita"… Conheço muita gente nesta terra do PSD que é mais coerente e humana do que muita gente com o cartão do PCP.
    Agora já há por aí muita gente com cartão do PCP (preocupado com as suas acções na bolsa, ouros, férias no Brasil, casas com piscina ) e outros do CDS, PSD a tentarem “esconder a vergonha” de venderem algumas “velharias” da família… As “cores” estão muito diluídas, só não estão diluídos os ideias e os valores que cada um tem dentro de si…

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  2. A sua opinião tem tanta legitimidade como outra qualquer.

    No entanto,creio que há coisas que não podem ser escamoteadas: a influência que determinada força teve em detrminado momento.
    É óbvio que após o 25 de Abril, a força que maior influência tinha no Baixo Alentejo, devido a diversos circunstancialismos históricos era o PCP, e, nas listas das diversas coligações que integrou, foram eleitos centenas e centenas de homens e de mulheres, de entre os quais muito se salientarm pela qualidade do seu trabalho autárquico. Caeiros foi, indiscutivelmente, um deles.

    Aliás, e a talhe de foice, duvido que, actualmente, existissem muitos jovens com 22 anos, ou mesmo pessoas mais velhas, que aceitassem ser presidentes de Câmara nas condições em que o foram os primeiros a ser eleitos, sem fundos comunitários, sem mordomias, etc.

    Portanto, aquilo que pretendo salientar, é que foram das fileiras dos partidos que saíu a grande maioria dos autarcas, pelo que o papel das organizações não é dispiciendo.

    por outro lado, e porque acredito seriamente que a acção dos políticos a sério, ou seja, daqueles que se dedicam à coisa pública, pela coisa pública e para a coisa pública, tem subjacente um conjunto de valores e de ideias, custa-me a acreditar que, qualquer um deles faria o mesmo trabalho ao serviço de qualquer força política, porque isso seria considerá-los mercenários, que os há, mas entre estes em que estou a pensar não o creio.

    Por último, nada é trabalho de um só, por muito centralizadora que seja a sua atitude, há sempre um grupo de pessoas que o envolvem, e mais importante, legitimam o exercício do poder.

    Caeiros nunca teria feito o que fez, sem as equipas que o acompanharam ao longo dos anos. tal como não o faria sem os eleitos da Assembleia Municipal e das Juntas de Freguesia.
    E quem diz Caeiros, diz qualquer outros, para o bem e para o mal.

    Provavelmente, o grande mal de quem se prepetuou tanto tempo no poder, foi a incapacidade de perceber que as autarquias cresceram, as competências são de uma extensão inimaginável há 30 anos atrás, pelo que tinham que descentralizar o poder de decisão, até porque tal não implica, necessariamente, a ignorância do trabalho dos outros.

    O discurso vai longo, mas o seu comentário é muito pertinente e é importante discutir assuntos que a todos nós respeitam

    Melhores cumprimentos

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