quarta-feira, 25 de junho de 2008

Dança das Cadeiras em Castro Verde - 2ª Parte



Pois parece que ainda não é desta que a candidata Liliana Valente irá tornar público o seu programa de acção como potencial vereadora, porque, segundo consta, será mesmo a 5ª candidata da CDU-PCP/PEV que irá ocupar o lugar vago.


Em minha opinião, a ser assim, será uma mais valia para o órgão que vai integrar, não só pela competência que demonstra no exercício da sua profissão, como pelos conhecimentos técnicos que possui poderem constituir preciosa ajuda para o resto da equipa.


Esperemos que esta seja a versão correcta, que anula o post anterior acerca do assunto.

9 comentários:

  1. Estabelecida a regra de preferência da dança de cadeiras e, porque há uma tendência que se traduz num número excessivo elogios, pergunto:
    Qual a probabilidade de V. Ex.ª voltar a exercer um cargo na CMCV?

    Respeitosos cumprimentos,

    Reflectingdrops

    ResponderEliminar
  2. Claro que a sua pergunta está encharcada de maldade, mas respondo-lhe na desportiva: não existe probabilidade nenhuma de, em virtude das alterações que se estão a verifica, vir a exercer qualquer cargo na CMCV.

    Espero ter dado a resposta à sua pergunta, e, já agora, espero não o ter desiludido com ela.

    tarde descansada.

    ResponderEliminar
  3. Mas qual sera a dor de cotovelo de tanta gente (anonimos)...

    Eu tambem me considero anonimo, mas devo ter cotoveleiras ;)

    Abraço a todos...

    ResponderEliminar
  4. Pela boca morre o peixe!
    Não devia falar do "parece que". É por pessoas como você que a política é o que é. E é por pessoas como você que os nossos jovens estão cada vez mais longe da política. Em vez de os enxotar, deveria apoiá-los e ajudá-los. Sem o contributo deles, a nossa sociedade perde a piada e o rumo. Mais vale uma pequena opinião, do que opinião nenhuma. Só temos é que os ajudar a construir a opinião deles, oferecendo-lhes a nossa experiência. Não a nossa repulsa pela irreverência própria da idade. Que apareçam mais jovens como a Liliana, que (sabe-se lá porquê) o chatearam tanto!

    Parabéns à próxima vereadora. Uma grande mulher!

    ResponderEliminar
  5. Oiça: quando uso a expressão "parece que" significa que ainda não há, publicamente, uma decisão.

    Se o ANÒNIMO tem alguma certeza acerca do assunto em causa, tem canal aberto pra a publicitar.

    A jovem Liliana não me aborreceu. Mas certas atitudes eivadas de esperteza, em certos ambientes, não caem bem. Apenas me limitei a fazer a mesma pergunta com que confrontou uma pessoa que se discutia para lugar elegível.

    Simples se assistiu, mas quem assistiu sabe ben que tenho razão.

    ResponderEliminar
  6. Eu também concordo que a politica deverá ter mais jovens envolvidos, mas jovens com interesse pelo plural e não pelo pessoal, o que por vezes se torna difícil de encontrar, é que isto de trabalhar em prol de todos já se torna uma raridade.

    O que faz falta é pessoas com boas ideias (e não ideais), e com vontade de trabalhar para o próximo e não para proveito próprio, ou da sua carreira, sejam "velhos" ou novos.

    É que infelizmente existem muitos políticos que só estão na politica porque vêem nela uma saída profissional (ou um tacho), e esquecem-se da essência da mesma.

    Uma reflexão para todos!

    Boa noite...

    ResponderEliminar
  7. Eu concordo, na generalidade com a sua reflexão.

    Não concordo, em definitivo, com a desnecessidade de ideais.

    A História da Humanidade, e a História da Ideias não se confundem.

    De facto, os grandes momentos da Humanidade são contemporâneos da germinação de grandes ideais, tal como os momentos mais negros da Humanidade ocorreram nos momentos de ocaso o de negação dos ideais.

    Por outro lado, a oposição de ideias, no seu sentido filosófico e não pragmático e imediatista, constituiu sempre o motor do desenvolvimento do pensamento humano.

    A título de exemplo, refiro o período que antecedeu a Revolução Francesa, culminar de um grande momento do fervilhar filosófico, que ficou conhecido pelo século das luzes. Desde esse momento, os ideais, a sua oposição e mutação, conduziram a um estágio de desenvolvimento.

    Esse estágio está a desintegrar-se pelo período actual de negação absoluta de ideiais, do seu afastamento, com a completa ablação das refrências essenciais criadas na idade moderna, como, por exemplo, os referenciais "esquerda" e "direita".

    Assim, a meu ver, é essencial a manutenção dos ideiais, mesmo que os ideais predominantes não sejam os mais positivos ou apreciados, porque eles constituirão o combustível que alimentará o ideal oposto, neste caso, mais positivos e apreciados.

    Quanto ao aproveitamento pessoal, cabe a cada cidadão de per si tomar as atitudes necessárias tendentes a evitar os abusos que diariamente se verificam.

    Melhores cumprimentos.

    ResponderEliminar
  8. el lutador: concordo na generalidade com a sua reflexão, no entanto...
    creio que sem ideais as ideias nao florescem. pelo pouco que sei o pragmatismo conduz-nos sempre ao cinzentismo deste presente. basta olhar para o passado recente e para as gerações de jovens que, através de ideais se empenhavam na politica, muitos sem qualquer outro intuito que o de participar, e os dias de hoje em que gerações de jovens sem ideais se resumem a participações ocasionais desprovidas de sentido e de idéias.
    ora a essencia da politica reside na defesa de ideais, no tomar posição em torno de questões ideológicas. sem isso a politica ficará refém dos opurtunistas que vestem a camisola que melhor os serve no momento.

    ResponderEliminar
  9. Peço desculpa pela resposta algo tardia, mas estive ausente para umas mini férias. De qualquer das formas queria dizer que também eu não considero desnecessário a existência de ideais, eles fazem falta, tal como dito, mais que não seja para combater os maus ideais.

    Quando me referia às boas ideias e não "ideais", referia-me aos ideais de carácter pessoal, esses sim, por vezes tem que ser colocados em segundo plano, principalmente quando se pensa num trabalho a pensar no "comunitário".

    Quanto aos verdadeiros ideais, esses tem de existir. Espero é, que sempre cheios de boas ideias...

    ResponderEliminar