sexta-feira, 13 de junho de 2008

Caeiros no PORA



Esta semana jogo no Euromilhões, Totoloto e Loto 2.

No passado dia 1 de Junho, na sequência da demissão de Silvino Sequeira do lugar de administrador executivo do PORA, em representação das autarquias, publiquei um post em que noticiava a possibilidade de para o lugar ir um dos autarcas com mais experiência do Alentejo.

Claro que não podia dizer que era o mais antigo e com mais experiência porque estaria a divulgar quem seria.

Pois aí está: Fernando Sousa Caeiros, Presidente da Câmara Municipal de Castro Verde desde 1977, eleito a 12 de Dezembro de 1976 naquelas que foram as primeiras eleições autárquicas após o 25 de Abril, sendo um dos, chamados, 5 dinossaurios do Poder Local.

Foi eleito com 31 votos, contra o seu adversário, o autarca de Mourão, eleito pelo PS, que obteve 25 votos.
Fernando Caeiros já anunciou que irá suspender o mandato logo que assuma funções, sendo substituído nas suas actuais funções pelo Vice-Presidente da autarquia, Arq. Francisco Caldeira Duarte.

Repito que considero que Fernando Caeiros merece ocupar o lugar para que foi eleito, como corolário de uma vida dedicada ao Poder Local e às autarquias, e, pese embora as divergências existentes entre nós, penso que poderá fazer um trabalho positivo no lugar que vai ocupar.

Aos novos titulares, Caeiros e Duarte, desejos de boa sorte nas novas funções.

P.S. Já sei que agora me vão acusar de tudo, nomeadamente:

- De ter manobrado o C.C. do PCP para que o Partido empurrasse Caeiros para fora da Câmara de Castro Verde.

- De ter manobrado os votos dos autarcas não CDU que votaram em Caeiros, para eu poder esfregar as mãos de contente.
- De qualquer das formas devo estar a esfregar as mãos de contente.

- Que com estes elogios todos devo estar a querer alguma coisa.

- De ter manipulado os empresários de camionagem .... ai não! Porra, esta não era para dizer, porra!.






16 comentários:

  1. SE adivinhou, foi um bom palpite.
    Mas aquilo agora de gerir o PORA deve ser uma chatice. Deve ser só números, e mais números, equidade na distribuição dos recursos,selecção de projectos e o maior problema, é que lá não há minas de cobre para a toda a gente.
    Já agora dou a minha opinião, de que o nosso presidente não deveria trair o seu eleitorado, e abalar sem que o projecto da Cavandela tenha uma candidatura PIN aprovada, e ficar tudo bem encaminhado.Aliás nem deveria tomar posse, sem que o processo da Cavandela esteja devidamente esclarecido. Afinal, è ou não Portugal, um Estado de Direito Democrático?
    Não teremos nós o direito de exigir isso?

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  2. E será que vai mesmo...

    Ass: El Lutador

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  3. MAD é tempo de mudar de agulha. Prevejo aliás que rápidamente o irei ver a alterar o discurso, ou quem sabe, com tanta aproximação à oposição e feita que foi a travessia do deserto, alguém venha a aproveitar esse seu voluntarismo para recandidatura aos orgãos autárquicos. Especialmente agora que se prevê o surgimento dos pesos pesados na politica Castrense, essa sua forma de estar lhe venha a trazer dividendos.

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  4. Portugal um Estado de Direito Democrático? Isso é para rir?

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  5. Calma! Não estejam tão entusiasmados.O Caeiros vai só lá ficar uma temporada...depois se vê.
    Nestes 6 meses vamos ver o que vai fazer o Francisco Duarte, agora pode fazer valer algumas das ideias que defendeu em Odemira... até podia trazer a praia... Tem que mostrar o que vale, pois não estou a ver aqui o pessoal de Castro a morrer de amores por ele. Porra, há por aí pessoal do partido com mais carisma... Por exemplo o Manuel António ao menos esse diz o que tem a dizer e não anda com a cartilha atrás...

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  6. Sagher,
    Parece que nunca se deve dizer nunca.
    Pesos pesados? ?
    Quanto aos dividendos, nunca apliquei um cêntimo das minhas parcas economias que me iam sobrando da educação e formação dos meus filhos, em accões, logo não estou habituado a dividendos...
    Apesar de ter a consciência de que também tenho defeitos, estou seguro de também ser portador de algum capital acumulado em defesa da coisa colectiva...

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  7. O anónimo, que presumo ser o que nos costuma visitar, acabou de dar a maior cambalhota da política local.

    Acabou de por em causa as capacidades do homem que acompanhou o Projecto da Cvandela, pelo menos no aspecto técnico, e que, alegadamente, terá sido elogiado pelo ainda Presidente do Município.
    Então, quem tem capacidade para executar uma terefa destas não tem para outras.
    E, ainda por cima, vem elogiar Manuel Domingos, precisamente aquele que mais criticado tem sido pelas suas posições.
    De facto ainda me conseguem surpreender.
    Ainda há outra coisa.
    Decerto pensa, pensam, que Caeiros é eterno.
    Não lhe desejo nenhum mal, mas, para vossa informação, Caeiros não é eterno.
    E também têm que admitir,por muito que custe a muita gente, que o homem até pode estar cansado do que faz, ou, meramente, querer experimentar outras coisas.
    Tanto me dá, como me deu uma ou outra. Agora parece que estas questões não passam pela cbeça de alguns iluminados que pululam por aí.

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  8. Tal como os chapéus (ou talvez os barretes), anónimos há muitos...
    No fime esta frase termina com "seu palerma".

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  9. Não confunda as coisas, nomeadamente a sua liberdade de se apresentar anonimamente com a de abusar da liberdade dos outros.

    Vc, com este último comentário, está no limite do abuso e do desrespeito.

    Se quiser posso-lhe facultar o endereço de alguns dicionários on-line onde poderá, se tiver curiosidade para tal, de verificar o significado do vocábulo "presumo".

    Quanto a chapéus estamos conversados.

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  10. Pequeno esclarecimento ao simpático anónimo que enalteceu as minhas qualidades e filiação partidária:

    Quando o Dr. Carlos Brito do PCP veio a Castro Verde apresentar o seu livro com o título de Rafael, acompanhado do grande poeta Manuel Alegre, e após a apresentação da obra,eu fiz a seguinte pergunta, depois de falar um pouco do meu percurso até ali;
    Que conselhos me davam tão ilustres personalidades da nossa vida colectiva, para eu não vir a ter rasgos de lucidez, sem ser no Inverno da vida? Depois de uns segundos sem respirarem, de surpresa com tão ousada insinuação, foi-me respondido, que o facto de eu nunca ter aderido formalmente a nenhum partido político, já era um rasgo de lucidez.
    É verdade que sempre estive perto do PCP, mas a partir do momento em que tomei a decisão de não estar dísponível, desde que o Caeiros fosse outra vez o candidato, o divórcio autárquico tem-se mantido... Aliás nunca ninguém se interessou mininmamente com essa situação.

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  11. Bom dia,

    Antes de mais permita-me que o felicite por este seu novo blog.
    Quanto a Fernando Caeiros devo dizer que estou um bocado céptico em relação à sua permanência no PORA. Creio que em Dezembro estará de volta à Câmara Municipal de Castro Verde.
    Cordiais cumprimentos
    José Mestre

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  12. Muito obrigado por visitar este blog, que, espero, não desiluda pelo seu conteúdo.

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  13. MAD, o livro "Rafael" é da autoria de Manuel Alegre e não de Carlos Brito, granda lacuna...
    Comece a ler qualquercoisinha de diferente, também faz bem.

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  14. MAD
    Despreza tudo, mas de modo que o desprezar te não incomode. Não te julgues superior ao desprezares. A arte do desprezo nobre está nisso.
    Conheces o autor?

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  15. Anónimo.

    Quando da apresentação do livro Rafael, em Castro Verde, estiveram presentes Manuel Alegre, o autor, e Carlos Brito (que não é Dr., nem gosta de assim ser tratado), que apresentou o livro

    Portanto, de facto o autor não é o indicado por MAD, mas estiveram os dois presentes na altura.

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  16. JNS e senhor anónimo; Obrigado pelo reparo.
    Por acaso já tinha reparado no erro que escrevi. Por acaso tenho ali o livro, mas só li uns bocados.De todas as formas o tal Rafael , parece ser aquele personagem que encarna na vida do amigo Carlos Brito, (que eu tantas vezes aplaudi como director da Festa do Avante) aquele miudo que para trás deixou os amigos, e muitas outras coisas boas da vida, para viver a disciplina partidária, que agora passados todos estes anos lamenta. Daí me ter respondido; que o facto de eu nunca ter aderido a nenhum partido, já era um rasgo de lucidez.
    Por acaso este livro até me ficou carote, porque a funcionária na altura esqueceu-se de me dar a demasia dos 20 euros que lhe dei, e eu perante o esquecimento da dita funcionária, também fiz para me esquecer. O livro está autografado pelo autor e diz assim:
    Para Manuel António Domingos lucidez agora e sempre
    um abraço
    Manuel Alegre
    Abril de 2004
    Quer mais precisão senhor anónimo?
    O poison dos seus comentários, revela bem que;
    Você não é um CÃO COMO NÓS...

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