sexta-feira, 27 de março de 2009

São Capazes de Dizer Tudo


Se eu não tivesse lido, não acreditava!

Também nunca pensei que pudesse causar tanto incomodo.

Mas é bom. Por quando nos tentam destruir e denegrir no seio da comunidade onde vivemos, é sinal que incomodamos pelo que pensamos, dizemos e fazemos.

No entanto, quem não deve não teme, e eu não devo.

No blogue oficial da candidatura do Partido Soacialista, aquele que adoptou por nome uma das obras emblemáticas do período caeirista, foram hoje publicados dois post que me dizem respeito, e que propiciou uma catalinária de comentários que visam tão só e apenas atingir-me pessoalmente.

Um, respeitante à reunião da CDU, que insistem a dizer que foi do PCP, mas depois dizem que os comunistas foram chutados para fora (será que alguém percebe isto?), em que afirmam, segundo fontes bem informadas, que o meu nome foi alvitrado para quarto lugar na lista, por alguns, e demonizado e extradidato para fora delas por outros. Acontece que na dita reunião nem uma nem outra coisa foi falada. Mais, a fonte extremamente bem informada esqueceu-se de divulgar que eu, João Nuno Sequeira, fui uma das duas pessoas que manifestaram a sua INDISPONIBILIDADE para integrar qualquer lista.

Com informadores destes, Gorabatchov só consegue mesmo fazer aquilo a que se propôs, e bem o tem conseguido: desinformar, lançar o boato e o rumor, para depois vir pregar falsas moralidades.

Num outro post, Gorbachov teve a lata bastante de começar a atingir uma instituição que existe e funciona há 33 anos a servir os castrenses, invocando a perpetuação de pessoas ligadas a um partido para lançar a suspeição.

De três em três anos são realizadas eleições para a Cooperativa de Consumo Castrense, e de cada vez que se abre o processo eleitoral nunca aparecem outros candidatos a ocupar os lugares dos corpos gerentes. Nem de cara à mostra, nem Gorbachov, nem Ieltsin, nem anónimo. Ninguém.

Mas há 33 anos que pessoas dos mais variados quadrantes têm dado o seu melhor, que de forma gratuita têm dispendido o seu tempo livre e o tempo destinado às suas famílias, a sofrer acusações e alvo de suspições torpes, para levar em diante um projecto válido que, contra ventos e marés continua a servir o castrenses, principalmente nos momentos de crise, como aqueles porque passamos agora.

Mas o mais grave, em termos pessoais, são as acusações que me fazem directamente alguns participantes que, só por manifesta afectação mental, têm a ousadia de me acusar de perseguir trabalhadores, sandice que só alguém de muito baixo nivel me poderá acusar.

O dito blogue começou muito bem, mas veio mostrar as suas reais pretensões. Infelizmente para o seu autor, a sua imagem enquanto blogger sai mais prejudicada com este rumo do que a minha pessoal, pela simples razão que, quem me conhece sabe bem que nada daquilo que ali se vem afirmando é verdade.

Gorbachov, não penses que isto é um acto de auto-comiseração porque, pena, só tenho de si, mesmo que se esconda atrás de um pseudónimo.

É que eu durmo descansado, o sono dos que têm a consciência tranquila.

E tu, Gorbachov? Como consegues dormir?


4 comentários:

  1. A SER VERDADE A DENUNCIA DE PRESSÕES E A COAÇÃO DIÁRIA, RECORRENDO À AMEÇA DE PROCESSOS DISCIPLINARES, FICA UMA QUESTÃO NO AR:
    QUE DIFERENÇA FAZEM AS IDEOLOGIAS QUANDO OS HOMENS ESTÃO NO PODER?

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  2. como eu gostava de ver este espaço ocupado com debate de ideias, com informação, com frontalidade sim, mas quezilias não.
    Rendo a minha homenagem a todos aqueles que abnegadamente tem dado o seu melhor pela Coop.
    Um abraço para todos

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  3. Sagher

    O que choca não é a pergunta, mas a mera hipótese de considerar que a acusação tenha fundamento.

    Nunca pensei que fosse tão fácil embarcar nestas conversas.

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  4. Sobre o tema em apreço, pelo que se diz e pelo que se não diz, deixo-vos este pensamento, que proponho seja o pensamento do dia de hoje,concordam?

    "Um homem terá pelo menos dado a partida para a descoberta do sentido da vida humana quando começar a plantar árvores frondosas sob as quais sabe muito bem que jamais se sentará".
    (D. Elton Trueblood)

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