domingo, 26 de outubro de 2008

Carta Aberta a José Sócrates

Seguidamente pubica-se uma carta aberta a José Sócrates, encontrada no blog Planície Heróica, in http://planicie-heroica.weblog.com.pt/, que, com a devida vénia se transcreve

As fotos foram escolhida por mim, pelo que a sua responsabilidade é toda minha.
É um texto longo, mas que vale a pena ler até ao fim:


"Carta a Sócrates
Circula por e-mail, desde 12 deste mês, uma carta de uma mãe dirigida ao primeiro-ministro. Consideramo-la fundamental. E mais não dizemos.


Sr. Engº José Sócrates,

Antes de mais, peço desculpa por não o tratar por Excelência nem por
Primeiro-Ministro, mas, para ser franca, tenho muitas dúvidas quanto
ao facto de o senhor ser excelente e, de resto, o cargo de
primeiro-ministro parece-me, neste momento, muito pouco dignificado.

Também queria avisá-lo de antemão que esta carta vai ser longa, mas
penso que não haverá problema para si, já que você é do tempo em que o
ensino do Português exigia grandes e profundas leituras. Ainda pensei
em escrever tudo por tópicos e com abreviaturas, mas julgo que lhe faz
bem recordar o prazer de ler um texto bem escrito, com princípio, meio
e fim, e que, quiçá, o faça reflectir (passe a falta de modéstia).

Gostaria de começar por lhe falar do 'Magalhães'. Não sobre os erros
ortográficos, porque a respeito disso já o seu assessor deve ter
recebido um e-mail meu. Queria falar-lhe da gratuitidade, da
inconsequência, da precipitação e da leviandade com que o senhor
engenheiro anunciou e pôs em prática o projecto a que chama de
e-escolinha.

O senhor fala em Plano Tecnológico e, de facto, eu tenho visto a
tecnologia, mas ainda não vi plano nenhum. Senão, vejamos a cronologia
dos factos associados ao projecto 'Magalhães':


No princípio do mês de Agosto, o senhor engenheiro apareceu na
televisão a anunciar o projecto e-escolinhas e a sua ferramenta: o
portátil Magalhães.

No dia 18 de Setembro (quinta-feira) ao fim do dia, o meu filho traz
na mochila um papel dirigido aos encarregados de educação, com apenas
quatro linhas de texto informando que o 'Magalhães' é um projecto do
Governo e que, dependendo do escalão de IRS, o seu custo pode variar
entre os zero e os 50 euros. Mais nada! Seguia-se um formulário com
espaço para dados como nome do aluno, nome do encarregado de educação,
escola, concelho, etc. e, por fim, a oportunidade de assinalar, com
uma cruzinha, se pretendemos ou não adquirir o 'Magalhães'.

No dia 22 de Setembro (segunda-feira), ao fim do dia, o meu filho
traz um novo papel, desta vez uma extensa carta a anunciar a visita,
no dia seguinte, do primeiro-ministro para entregar os primeiros
'Magalhães' na EB1 Padre Manuel de Castro. Novamente uma explicação
respeitante aos escalões do IRS e ao custo dos portáteis.

No dia 23 de Setembro (terça-feira), o meu filho não traz mais
papéis, traz um 'Magalhães' debaixo do braço.

Ora, como é fácil de ver, tudo aconteceu num espaço de três dias úteis
em que as famílias não tiveram oportunidade de obter esclarecimentos
sobre a futura utilização e utilidade do 'Magalhães'. Às perguntas que
colocámos à professora sobre o assunto, ela não soube responder.
Reunião de esclarecimento, nunca houve nenhuma.

Portanto, explique-me, senhor engenheiro: o que é que o seu Governo
pensou para o 'Magalhães'? Que planos tem para o integrar nas aulas?
Como vai articular o seu uso com as matérias leccionadas? Sabe, é que
50 euros talvez seja pouco para se gastar numa ferramenta de trabalho,
mas, decididamente, e na minha opinião, é demasiado para se gastar num
brinquedo. Por favor, senhor engenheiro, não me obrigue a concluir que
acabei de pagar por uma inutilidade, um capricho seu, uma manobra de
campanha eleitoral, um espectáculo de fogo de artifício do qual só
sobra fumo e o fedor intoxicante da pólvora.

Seja honesto com os portugueses e admita que não tem plano nenhum.
Admita que fez tudo tão à pressa que nem teve tempo de esclarecer as
escolas e os professores. E não venha agora dizer-me que cabe aos pais
aproveitarem esta maravilhosa oportunidade que o Governo lhes deu e
ensinarem os filhos a lidar com as novas tecnologias. O seu projecto
chama-se e-escolinha, não se chama e-familiazinha! Faça-lhe jus!
Ponha a sua equipa a trabalhar, mexa-se, credibilize as suas iniciativas!
Uma coisa curiosa, senhor engenheiro, é que tudo parece conspirar a
seu favor nesta sua lamentável obra de empobrecimento do ensino
assente em medidas gratuitas.

Há dias arrisquei-me a ver um episódio completo da série Morangos com
Açúcar. Por coincidência, apanhei precisamente o primeiro episódio da
nova série que significa, na ficção, o primeiro dia de aulas daquela
miudagem. Ora, nesse primeiro dia de aulas, os alunos conheceram a sua
professora de matemática e o seu professor de português. As imagens
sucediam-se alternando a aula de apresentação de matemática por
contraposição à de português. Enquanto a professora de matemática
escrevia do quadro os pressupostos da sua metodologia - disciplina,
rigor e trabalho - o professor de português escrevia no quadro os
pressupostos da sua - emoção, entrega e trabalho. Ora, o que me faz
espécie, senhor engenheiro, é que a personagem da professora de
matemática é maldosa, agressiva e antiquada, enquanto que o professor
de português é um tipo moderno e bué de fixe. Então, de acordo com os
princípios do raciocínio lógico, se a professora de matemática é
maldosa e agressiva e os seus pressupostos são disciplina e rigor,
então a disciplina e o rigor são coisas negativas. Por outro lado, se
o professor de português é bué de fixe, então os pressupostos da
emoção e da entrega são perfeitos. E de facto era o que se via.
Enquanto que na aula de matemática os alunos bufavam, entediados, na
aula de português sorriam, entusiasmados.

Disciplina e rigor aparecem, assim, como conceitos inconciliáveis com
emoção e entrega, e isto é a maior barbaridade que eu já vi na minha
vida. Digo-o eu, senhor engenheiro, que tenho uma profissão que vive
das emoções, mas onde o rigor é 'obstinado', como dizem os poetas. Eu
já percebi que o ensino dos dias de hoje não sabe conciliar estes dois
lados do trabalho. E, não o sabendo, optou por deixar de lado a
disciplina e o rigor. Os professores são obrigados a acreditar que
para se fazer um texto criativo não se pode estar preocupado com os
erros ortográficos. E que para se saber fazer uma operação aritmética
não se pode estar preocupado com a exactidão do seu resultado. Era o
que faltava, senhor engenheiro!

Agora é o momento em que o senhor engenheiro diz de si para si: mas
esta mulher é um Velho do Restelo, que não percebe que os tempos
mudaram e que o ensino tem que se adaptar a essas mudanças? Percebo,
senhor engenheiro. Então não percebo? Mas acontece que o que o senhor
engenheiro está a fazer não é adaptar o ensino às mudanças, você está
a esvaziá-lo de sentido e de propósitos. Adaptar o ensino seria afinar
as metodologias por forma a torná-las mais cativantes aos olhos de uma
geração inquieta e voltada para o imediato. Mas nunca diminuir, nunca
desvalorizar, nunca reduzir ao básico, nunca baixar a bitola até ao
nível da mediocridade.

Mas, por falar em Velho do Restelo...

Li, há dias, numa entrevista com uma professora de Literatura
Portuguesa, que o episódio do Velho do Restelo foi excluído do estudo
d'Os Lusíadas. Curioso, porque este era o episódio que punha tudo em
causa, que questionava, que analisava por outra perspectiva, que é
algo que as crianças e adolescentes de hoje em dia estão pouco
habituados a fazer. Sabem contrariar, é certo, mas não sabem
questionar. São coisas bem diferentes: contrariar tem o seu quê de
gratuito; questionar tem tudo de filosófico. Para contrariar, basta
bater o pé. Para questionar, é preciso pensar.

Tenho pena, porque no meu tempo (que não é um tempo assim tão
distante), o episódio do Velho do Restelo, juntamente com os de Inês
de Castro e da Ilha dos Amores, era o que mais apaixonava e empolgava
a turma. Eram três episódios marcantes, que quebravam a monotonia do
discurso de engrandecimento da nação e que, por isso, tinham o mérito
de conseguir que os alunos tivessem curiosidade em descodificar as
suas figuras de estilo e desbravar o hermetismo da linguagem. Ainda
hoje me lembro exactamente da aula em que começámos a ler o episódio
de Inês de castro e lembro-me das palavras da professora Lídia,
espicaçando-nos, estimulando-nos, obrigando-nos a pensar. E foi há 20 anos.
Bem sei que vivemos numa era em que a imagem se sobrepõe à palavra,
mas veja só alguns versos do episódio de Inês de Castro, veja que
perfeita e inequívoca imagem eles compõem:

'Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano d'alma ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito (...)'

Feche os olhos, senhor engenheiro, vá lá, feche os olhos. Não consegue
ver, perfeitamente desenhado e com uma nitidez absoluta, o rosto
branco e delicado de Inês de Castro, os seus longos cabelos soltos
pelas costas, o corpo adolescente, as mãos investidas num qualquer
bordado, o pensamento distante, vagueando em delícias proibidas no
leito do príncipe? Não vê os seus olhos que de vez em quando escapam
às linhas do bordado e vão demorar-se na janela, inquietos de saudade,
à espera de ver D. Pedro surgir a galope na linha do horizonte? E
agora, se se concentrar bem, não vê uma nuvem negra a pairar sobre
ela, não vê o prenúncio do sangue a escorrer-lhe pelos fios de cabelo?
Não consegue ver tudo isto apenas nestes quatro versos?

Pois eu acho estes quatro versos belíssimos, de uma simplicidade
arrebatadora, de uma clareza inesperada. É poesia, senhor engenheiro,
é poesia! Da mais nobre, grandiosa e magnífica que temos na nossa
História. Não ouse menosprezá-la. Não incite ninguém a desrespeitá-la.
Bem, admito que me perdi em divagações em torno da Inês de Castro. O
que eu queria mesmo era tentar perceber porque carga de água o Velho
do Restelo desapareceu assim. Será precisamente por estimular a
diferença de opiniões, por duvidar, por condenar? Sabe, não tarda
muito, o episódio da Ilha dos Amores será também excluído dos
conteúdos programáticos por 'alegado teor pornográfico' e o de Inês de
Castro igualmente, por 'incitamento ao adultério e ao desrespeito pela
autoridade'.

Como é, senhor engenheiro? Voltamos ao tempo do 'lápix' azul?

E já agora, voltando à questão do rigor e da disciplina, da entrega e
da emoção: o senhor engenheiro tem ideia de quanta entrega e de quanta
emoção Luís de Camões depôs na sua obra? E, por outro lado, o senhor
engenheiro duvida da disciplina e do rigor necessários à sua
concretização? São centenas e centenas de páginas, em dezenas de
capítulos e incontáveis estrofes com a mesma métrica, o mesmo tipo de
rima, cada palavra escolhida a dedo... o que implicou tudo isto senão
uma carga infinita de disciplina e rigor?

Senhor engenheiro José Sócrates: vejo que acabo de confiar o meu
filho ao sistema de ensino onde o senhor montou a sua barraca de circo
e não me apetece nada vê-lo transformar-se num palhaço. Bem, também
não quero ser injusta consigo. A verdade é que as coisas já começaram
a descarrilar há alguns anos, mas também é verdade que você está a
sobrealimentar o crime, com um tirinho aqui, uma facadinha ali, uma
desonestidade acolá.

Lembro-me bem da época em que fiz a minha recruta como jornalista e
das muitas vezes em que fui cobrir cerimónias e eventos em que você
participava. Na altura, o senhor engenheiro era Secretário de Estado
do Ambiente e andava com a ministra Elisa Ferreira por esse Portugal
fora, a inaugurar ETAR's e a selar aterros. Também o vi a plantar
árvores, com as suas próprias mãos. E é por isso que me dói que agora,
mais de dez anos depois, você esteja a dar cabo das nossas sementes e
a tornar estéreis os solos que deveriam ser férteis.

Sabe, é que eu tenho grandes sonhos para o meu filho. Não, não me
refiro ao sonho de que ele seja doutor ou engenheiro. Falo do sonho de
que ele respeite as ciências, tenha apreço pelas artes, almeje a
sabedoria e valorize o trabalho. Porque é isso que eu espero da
escola. O resto é comigo.

Acho graça agora a ouvir os professores dizerem sistematicamente aos
pais que a família deve dar continuidade, em casa, ao trabalho que a
escola faz com as crianças. Bem, se assim fosse eu teria que ensinar o
meu filho a atirar com cadeiras à cabeça dos outros e a escrever as
redacções em linguagem de sms. Não. Para mim, é o contrário: a escola
é que deve dar continuidade ao trabalho que eu faço com o meu filho.
Acho que se anda a sobrevalorizar o papel da escola. No meu tempo, a
escola tinha apenas a função de ensinar e fazia-o com competência e
rigor. Mas nos dias que correm, em que os pais não têm tempo nem
disposição para educar os filhos, exige-se à escola que forme o seu
carácter e ocupe todo o seu tempo livre. Só que infelizmente ela tem
cumprido muito mal esse papel.

A escola do meu tempo foi uma boa escola. Hoje, toda a gente sabe que
a minha geração é uma geração de empreendedores, de gente criativa e
com capacidade iniciativa, que arrisca, que aposta, que ambiciona. E
não é disso que o país precisa? Bem sei que apanhámos os bons ventos
da adesão à União Europeia e dos fundos e apoios que daí advieram, mas
isso por si só não bastaria, não acha? E é de facto curioso: tirando o
Marco cigano, que abandonou a escola muito cedo, e a Fatinha que
andava sempre com ranhoca no nariz e tinha que tomar conta de três
irmãos mais novos, todos os meus colegas da primária fizeram alguma
coisa pela vida. Até a Paulinha, que era filha da empregada (no meu
tempo dizia-se empregada e não auxiliar de acção educativa, mas,
curiosamente, o respeito por elas era maior), apesar de se ter ficado
pelo 9º ano, não descansou enquanto não abriu o seu próprio Pão Quente
e a ele se dedicou com afinco e empenho. E, no entanto, levámos
reguadas por não sabermos de cor as principais culturas das
ex-colónias e éramos sujeitos a humilhação pública por cada erro
ortográfico. Traumatizados? Huuummm... não me parece. Na verdade,
senhor engenheiro, tenho um respeito e uma paixão pela escola tais
que, se tivesse tempo e dinheiro, passaria o resto da minha vida a estudar.
Às vezes dá-me para imaginar as suas conversas com os seus filhos (nem
sei bem se tem um ou dois filhos...) e pergunto-me se também é válido
para eles o caos que o senhor engenheiro anda a instalar por aí.

Parece que estou a ver o seu filho a dizer-lhe: ó pai, estou com
dificuldade em resolver este sistema de três equações a três
incógnitas... dás-me uma ajuda? E depois, vejo-o a si a responder com
a sua voz de homilia de domingo: não faz mal, filho... sabes escrever
o teu nome completo, não sabes? Então não te preocupes, é
perfeitamente suficiente...

Vendo as coisas assim, não lhe parece criminoso o que você anda a fazer?
E depois, custa-me que você apareça em praça pública acompanhado da
sua Ministra da Educação, que anda sempre com aquele ar de infeliz, de
quem comeu e não gostou, ambos com o discurso hipócrita do mérito dos
professores e do sucesso dos alunos, apoiados em estatísticas cuja
real interpretação, à luz das mudanças que você operou, nos apresenta
uma monstruosa obscenidade. Ofende-me, sabe? Ofende-me por me tomar
por estúpida.
Aliás, a sua Ministra da Educação é uma das figuras mais
desconcertantes que eu já vi na minha vida. De cada vez que ela fala,
tenho a sensação que está a orar na missa de sétimo dia do sistema de
ensino e que o que os seus olhos verdadeiramente dizem aos pais deste
Portugal é apenas 'os meus sentidos pêsames'.

Não me pesa a consciência por estar a escrever-lhe esta carta. Sabe, é
que eu não votei em si para primeiro-ministro, portanto estou à
vontade. Eu votei em branco. Mas, alto lá! Antes que você peça ao seu
assessor para lhe fazer um discurso sobre o afastamento dos jovens da
política, lembre-se, senhor engenheiro: o voto em branco não é o voto
da indiferença, é o voto da insatisfação! Mas, porque vos é
conveniente, o voto em branco é contabilizado, indiscriminadamente,
com o voto nulo, que é aquele em que os alienados desenham macaquinhos
e escrevem obscenidades.

Você, senhor engenheiro, está a arriscar-se demasiado. Portugal está
prestes a marcar-lhe uma falta a vermelho no livro de ponto. Ah...
espere lá... as faltas a vermelho acabaram... agora já não há castigos...
Bem, não me vou estender mais, até porque já estou cansada de repetir
'senhor engenheiro para cá', 'senhor engenheiro para lá'. É que o meu
marido também é engenheiro e tenho receio de lhe ganhar cisma.
Esta carta não chegará até si. Vou partilhá-la apenas e só com os meus
E-leitores (sim, sim, eu também tenho os meus eleitores) e talvez só
por causa disso eu já consiga hoje dormir melhor. Quanto a si, tenho dúvidas.

Para terminar, tenho um enorme prazer em dedicar-lhe, aqui, uma
estrofe do episódio do Velho do Restelo. Para que não caia no
esquecimento. Nem no seu, nem no nosso.

'A que novos desastres determinas
De levar estes Reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas,
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessas de reinos e de minas
De ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? Que histórias?
Que triunfos? Que palmas? Que vitórias? '


Atenciosamente e ao abrigo do artigo nº 37 da Constituição da República Portuguesa,
Uma mãe preocupada

Nota: o artigo 37º é sobre a liberdade de expressão e de informação."

14 comentários:

  1. nao consegui ler tudo e a parte que li mostra argumentos fraquissimos.épa pra mim o socrates é um burro mas o homem na tem culpa nenhuma da professora de matematica dos morangos com açucar ser trombuda ou ele manda la alguma coisa na tvi?.assim que chegou a essa parte desisti de ler

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  2. meu caro mas você acha que o homem vai mesmo ler? claropque se conseguir ler vai dizer que é gente do"REVIRALHO", comunistas e outros titulos com que o fulano costuma rotular quem com ele não concorda.

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  3. O que não se faz para procurar denegrir.
    Continuem.
    LOL

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  4. Leram o artigo de opinião do general Loureiro dos Santos, no Publico de sábado passado? O título era; Sinais Preocupantes
    Militares, Golpes de Estado, União Europeia,Políticos, e mais umas considerações!
    Independentemente das asneiradas dos governos, é ou não verdade que é muito dificil mexer em interesses corporativos, sejam eles de agricultores, professores,magistrados, militares, médicos, etc, etc,?
    Eu li a carta toda, e a ideia com que fico , é que nós portugueses encontramos sempre um culpado para todos os males, e esquecemo-nos voluntária ou involuntáriamente das nossas próprias incapacidades, e até do nosso grande egoísmo!
    Há quem critique, mas também já tenha feito alguma coisa, outros não fizeram nada, nunca, porque não tiveram oportunidade,porque não quiseram, embora capazes. Porém há muitos mais, que nem fizeram, não serão capazes de fazer, mas para dizer mal, serão sempre uns campeões!
    Diz-se que os nossos melhores cidadãos não querem ir para a política, porque será?
    Porque será que acontecem, situações como aquelas da Escola Secundária em Beja, cujo Conselho Directivo se demitiu?
    Não será por essas e por outras, que cada vez mais se ouve o cidadão que sofreu os efeitos de Salazar, começar a invocá-lo como um mal que se tornou necessário?
    E a culpa será só dos Sócrates, que nos vão, bem ou mal governando?
    Aí fica a minha reflexão, que certamente não vai ser lida por quem escreveu tão extensa carta que eu tive a paciência de ler!

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  5. Esta transcrição está atingir todos os objectivos, e apenas ainda foram feitos 4 comentários.

    É claro que ele não vai ler.
    É claro que ele não tem culpa pelo vocabulário e as trombas da professora de Matemática dos Morangos com Açúcar.

    É claro que a culpa não é só dele e que muitos estão encostados e pura e simplesmente recusam-se a participar na vida da comunidade de uma forma interventiva.

    É claro que não se está adenegrir ninguém quando esse alguém é responsável pela imagem que tem.

    É claro que já há quem suspire por Salazar, e alguns até o fazem sob a capa do discurso revolucionário/moralizador que adoptam.

    É claro que o texto é extenso, como previamente avisei.

    É claro que a parte mais importante do texto é o trecho do Velho do Restelo, que está perfeitamente actual.

    E é claro que, outro ponto importante, a autora é tão responsável por Sócrates ser rimeiro-Ministro como os que votaram nele, porque enquanto os votos brancos não tiverem a sua "representação" no hemiciclo, com as respectivas cadeiras vazia, então o voto branco é um voto em qualquer um que ganhar as eleições.

    Finalmente, É claro que todos temos razão.

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  6. Puro sectarismo!!!Talvez por estas e por outras é que F.Caeiros cortou!!! Só um funcionário do partido ( pagam-lhe) pode ser tão odiento!!! Por isso os 10% não sobem e outros vão subindo!!!Senhor J.N.S. retire essa forma vernácula de fazer politica!!!
    Pensei que estava a dialogar com verdadeiro democrata mas não , voltamos à forma do antes 25 ABRIL agora noutro quadrante. Continui a espalhar a sua verrobeia e assi m o P.C.P vai sendo desacreditado ,infelizmente!!!

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  7. A paciência tem limites. Até a minha.

    O senhor cachaço já por divesas vezes me chamou de sectário, o que refuto, até pela abrangência de opiniões que admito neste espaço, incluive a do Sr. Cachaço, que nem sei se existe com esse nome ou não.

    Agora vem acusar-me de ser funcionário do PCP, o que refuto terminantemente, e amis grave, acusa-me de receber para escrever.

    Depois vem referir-se um assunto que, para evitar maiores melindres, nunca pormenorizei, e que agradeço que, não conhecendo os devidos contronos, não afore de maneira leviana.

    Se não entende que o texto publicado é uma transcrição, aproveite e vá a um qualquer diccionário on-line e veja o significado da paralavra "transcrição" e aproveite para aprender.

    Por último, se fosse tão sectário como afirma, a sua opinião nem sequer aqui constaria.

    O curioso é que se o Sr. Cachaço manifestar a sua opinião e eu a publicar, é um acto da mais plana justiça, porque o contrário seria manifestação de censura e sectarismo; se eu, moderador deste blog, manifestar a minha opinião, estou a busar e a ser sectário.

    Decida-se homem: ou se é sectário ou não. Não pode é ser numas situações, as que não nos agradam, e não ser quando nos aprouver.

    Creio que não nos conhecemos. Pelo meno não creio conhecer ninguém com esse nome. Portanto, e não sendo eu uma figura pública agradeço que não faça juízos de valor sem me conhecer.

    Já agora, já que é um paladino da verdade, aproveite e diga o que pretende, porque essa moralização bafienta já cheira mal.

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  8. Deve ser dificil saber quem sou!!!O meu nome, é esse mesmo Camarada!!!Nem é meu hábito, refugiar-me no anónimato, para criticar seja quem for!!!Quando lhe chamo " sectário" é porque as vossas intervenções, só tem um sentido:P.S.Será esse partido, o inimigo numero do Povo? Olhe que não, há por aí bem pior, e até dizem que estão sempre com ELE!!!Estranho é o camarada, nunca ter respondido a criticas que fiz, neste Blog a determinadas obras que se fizeram em Castro Verde, e as que não se fizeram.Gostava de ouvir a sua opinião. Relembro: Parque de Campismo, " Capelinha das Aparições", retirar os passeios( Diminuir largura) aos Peões, para colocar estacionamentos, havendo alguns em que o perigo a cada minuto espreita os Peões ( Rua Morais Sarmento), Mercado Municipal, Rodoviária, Mini Piscinas. O que nada se tem feito: Parque de Lazer, Diversos Tanques de aprendizagem ( Piscinas) e lazer, Turismo - Rotas ( Zero) Apoio à Alimentação das crianças e adultos nas Instituições locais ( Dietista-Nutricionista.Eng-Alimentar ( Um ),Apoio aos idosos com passeios a pé e não bancos a cada porta. ( Neste capitulo, sei que é dificil convencer os idosos, mas mais atraente se torna o esforço, precisa é de criar estimulos aos mesmos para que eles adiram!!!
    Força camarada, mas reveja o " livro" dos inimigos do POVO!!!
    Também lhe reconheço a sua postura na condução do Blog, sem censura, mais uma razão para estranhar o tal sectarismo...
    a.j.cartaxo cachaço

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  9. Agora já sei de quem se trata e também já sei que não é esse o seu nome.

    O PS de José Sócrates é, neste momento o maior inimigo do povo português, e venha quem vier dizer o contrário sabe que está a mentir.

    Esta é a minha opinião e ninguém a vai mudar.

    Vc diz que falou num aquantidade de atérias, que inclusive terá levantado dúvidas quanto a elas, nos meus blogs, quando, em que datas, em que termos?

    Pelo contrário, eu abordei de forma critica todas elas, desde o mercado municipal até ao parque de campismo.

    A única diferença é que critico o que tenho acho de devo criticar, independentemente de ser feito porque partido seja.

    O que é facto é que vc me acusou de ser pago para escrever, sob a condição de ser funcionário de um partido político, que não sou, nem uma nem outra coisa.

    E vc? Como vão as suas relações com o partido do governo? como está na sua condição de inbcapacidade de se afirmar como verdadeira alternativa ao poder instituído a nível local? Como vão as suas influências a nível do Governo Civil?

    Ninguém o conhece em Castro Verde.
    Nem sequer há uma família com esses apelidos em Castro Verde.
    Não é o facto de utilizar um pseudónimo que torna um anónimo menos anónimo, pelo que criticar quem o faz não lhe fica bem.

    Fico à espera das datas em que, nos meus blogues, tenha levantado as questões que levantou sem que os tenha comentado, ou sobre quais é que fiz censura.

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  10. Camarada, não costumo encobrir a minha indentidade, pois sou responsável por aquilo que escrevo. São as minhas convicções, erradas ou certas os outros julgarão.
    O meu nome é Antonio Joaquim Cartaxo Cachaço
    Residente em Castro Verde
    Pai de dois filhos e cinco netos,
    tenho 61 anos. Mais camarada???
    Se quizer também lhe dou o telefone a rua a filiação , etc!!!

    a.j.cartaxo cachaço

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  11. J.N.S. anda mal informado, basta ir ao ficheiro de sócios da Cooperativa de Consumo ( se tiver acesso) e aí esta escarrapachada a minha Indentidade. Não sou a pessoa que V.Exª julga.Onde fica o G.Civil??? Sei perfeitamente onde fica A Camara Municipal de Castro Verde e até o Gabinete do "Ex.Presidente" .F.Caeiros.Pessoa, que volta a repetir, muito estimo,mas mesmo tendo ideias diferentes ( não muitas)!!!Canditado a quê? Grande imaginação... Quando precisar de informações correctas diga!!!
    a.j.cartaxo cachaço

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  12. Já percebi que o senhor conhece perfeitamente o gabinete do "Presidente" Caeiros, que tem por ele grande admiração, estima e consideração e outros sentimentos louváveis, o que para mim me é completamente indiferente e não abona nem desabona a favor de ninguém.

    Portanto, se é pessoa que enm sequer está nesta polémica que o senhor fez estalar, para que é que está sempre a chamá-lo à conversa? Está à espera de mais um puxãozinho daqueles que ajudam a subir escadas a pulso?

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  13. J.N.S. Não me faça entrar no diz-se diz-se!!! Tem que analizar porque o F.C. cortou consigo.Melhor do ninguém você sabe!!!Já lhe disse que subi a pulso ajudado pelo bom desempenho daqueles que chefiava.Não cometi qualquer delito, nem sózinho nem em colaboração com outros e odeio quem o faça.Percebeu??? Colha informações, seja de que quadrante for ( mas por pessoas sérias !!!) que elas lhes dizem, e agora mais "à vontade", pois não chefio ninguém!!!Podiam ter medo... Como se passa noutros quadrantes!!!
    Não tente ser hábil, porque isso já não cola, senhor, J.N.S. Essa das colagens, se eu quizesse, já à muitos anos que o tinha feito, porque fui convidado para tal, por um seu camarada!!!Mas como sou livre, e penso pela minha cabeça...
    Continui senhor J.N.S.!!!Mas muita cautela, com certas afirmações, porque por vezes, damos tiros nos próprios pés!!!E por muito bem rodeados, que estejamos, às vezes não chega!!!
    a.j.cartaxo cachaço

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  14. Gosto sempre de ler boas opiniões!E gostei de alguma coisa do que li.Há coisas e coisas!
    Mas isto é só por dizer que não me deixou indeferente! E li do início ao fim!
    Um bem haja!

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