sábado, 30 de agosto de 2008

Fábrica Prazeres & Irmão

Já me pronunciei na blogosfera acerca da utilização das instalações da antiga Fábrica Prazeres e & Irmão para a realização de eventos de carácter cultural e social, sem que, previamente, tenha sido efectuada intervenção adequada naquele espaço, de forma a adaptá-lo a esse fim.


Nesta edição do Festival Sete Sóis Sete Luas - Planície Mediterrânica 08 aquele espaço vai ser intensamente utilizado para a realização de workshops, exposições e teatro.


Considero uma irresponsabilidade de quem decide em que lugares se realizam as diversas actividades integradas nesta semana cultural, agravada pelo facto de essas decisões derivarem de poderes públicos.


Quem lá vai sabe ao que vai e onde vai. E, aqueles que lá vão e não sabem, assim que entram sabem da perigosidade do local.


No entanto, chamo a tenção que, do programa das festas naquele local se irá efectuar um evento dedicado a crianças, o que agrava o nível de irresponsabilidade de quem está à frente do Festival.
Já aqui sugeri, e volto a fazê-lo: porque não realizar a programação da Fábrica Prazeres & Irmãos no pavilhão de mostras e esposições do Largo da Feira. Até tem alguma simbologia árabe-mediterrânica, pelo que se adequa na perfeição.

Ao menos tem melhores condições e dar-se-ia algum uso àquele elefante branco.

Será caso para se dizer que a teimosia, para alguns, não tem limites?

4 comentários:

  1. A malta confia na divina previdência. Se Deus quiser não há-de haver nenhum problema.Utilizar para o fim que citou o pavilhão do largo da feira ( ovil ) não seria má ideia. O o único problema é que iria tirar o exclusivo da utilização ao encontro de Motards em Castro Verde, que já o utilizou 3 vezes ou quatro. Para uma obra que custou aproximadamente meio milhão de euros. Nem são precisos comentários sobre o rigor com que os nossos recursos têm sido aplicados...

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  2. só uma questão para me ajudar a formular comentário sobre o post. Quantas vezes foi o Sr nos últimos Dez anos à Fábrica Prazeres & Irmãos ??

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  3. A última vez que entrei na Fábrica terá sido em 2005.

    Espero tê-lo ajudado, e aguardo o seu comentário.

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  4. Sou de Santa Bárbara, mas à 30 anos a viver em Faro, O Alentejo estã sempre no meu coração. Sempre ouvi a minha mãe falar da Fabrica Przeres,o meu tio João Guerreiro durante toda a sua vida trabalhou no escrtório da fábrica,os seus netos alguns vivem em castro.
    Tenho saudades de tempos idos em que vivi aí, Há dias estive almoçar em Castro, sem dúvida está muito desenvolvido. O Caeiro foi um grande Presidente
    Um abraço aqui de Faro
    Rosa

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