quinta-feira, 3 de julho de 2008

Fernando Caeiros Deixa Câmara de Castro Verde



Fernando Caeiros já não é presidente em Castro Verde


Trinta e um anos depois, Fernando Caeiros deixa esta quinta-feira, 3, a presidência da Câmara de Castro Verde para assumir funções de vogal executivo na comissão directiva do Programa Operacional Regional do Alentejo (PORA).A nomeação do autarca castrense foi esta quinta-feira publicada em “Diário da República”, tendo efeito imediato.Fernando Caeiros sucede no cargo ao presidente da Câmara de Rio Maior, Silvino Sequeira, e é rendido na presidência da autarquia de Castro Verde pelo vereador e vice-presidente Francisco Duarte, enquanto que Maria de Fátima Silva, quinta na lista em 2005, assume o cargo de vereadora.Na edição do "Correio Alentejo" desta sexta-feira, 4, pode ler uma grande entrevista a Fernando Caeiros, onde o autarca faz o balanço dos seus 31 anos de governação na autarquia de Castro Verde e fala sobre fala os grandes projectos previstos para o concelho.


In Correio Alentejo


Comentário


Não concordo com o título do Correio Alentejo porque não é presidente em outro lugar, e nada impede que o volte a ser em Castro Verde, assim o queira ele e os castrenses, latu sensu.


Para completar a notícia, falta dizer que o lugar não ficou vago, tendo sido substituído pelo seu Vice-Presidente, Francisco Duarte.
A Oeste, tal como a Leste, nada de novo.

7 comentários:

  1. É sobejamente conhecida ainda que não assumida a "tendência" política muito próxima do Partido Socialista do Sr. Director do Correio Alentejo e as "motivações" do referido jornal: combater o Partido Comunista apenas ... porque sim! Porque é comunista, "comuna" dizem eles, sem cuidar de avaliar pessoas, factos e situações concretas.
    Deus nos livre de certas "figurinhas" que "andem por aí" algum dia cheguem a ocupar a presidência da CMCV como é seu desejo. Felizmente que, já nas últimas eleições autárquicas, a população de Castro Verde soube separar o trigo do joio e penalizar aqueles que pretendiam chegar a presidente da autarquia principalmente para poderem "arrotar" publicamente: "Eu é que sou o Presidente"!

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  2. Na entrevista concedida por Fernando Caeiros à Rádio Castrense ficou-me a ideia de uma despedida definitiva, Será?! Ou será antes um "Adeus até ao meu regresso?!"

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  3. Volta Caeiros... por mais 31 anos! Estás perdoado! Vais mostrar ao PCP que se não fosses tu, já esta Câmara tinha há muito tempo o destino das outras (Odemira, Grândola etc...).
    Que herança nos deixas, não me refiro aos 2 milhões, mas ao teu substituto... Pelo menos sempre tinhas deixado o Paulo Nascimento... Bem, daqui a 6 meses cá te espero e o PCP também.

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  4. Senhor anónimo vc é um ingrato. Acabando de pedir peça para a eternidade, 31 anos é algum tempo?
    Porque é que não gosta do Arq. Duarte?

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  5. Seja... para a eternidade!

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  6. Caeiros, tem das obras autárquicas mais consistentes da nossa região. Quem o substituir, tem o trabalho facilitado, é só continuar.

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  7. O Caeiros fez um bom trabalho em geral a frente da camara mas o que mais me incomoda é que não tentou sequer que existisse uma alternativa à mina para que as pessoas se fixassem.Não tendo grandes problemas financeiros e existindo assim margem para libertar fundos para esse efeito nunca houve imaginação nem preocupação em tela para tentar fixar a população mais jovem.Isso criou uma dependencia de muita gente em relação à camara municipal porque por ca trabalho de jeito ou na camara ou na mina nada mais. Essa dependencia
    garante uma boa quantidade de votos porque as pessoas estando dependentes votam naquele que lhe dá trabalho e lhe garante subsistencia. Portanto é minha convicção que o senhor caeiros e outros sempre se sentiram confortaveis com a saida da malta nova da vila porque muitos dos que ficam, ficam sobre a sua dependencia se não for directa é indirécta.Essa dependencia que garante votos torna-se ainda maior quando se da trabalho aos amigos ou familiares dos que já la estão (toda a gente sabe que quando abre um concurso para alguma coisa na camara ja sabem quem pra la vai antes). Existindo no concelho uma empresa como a mina neves corvo ha tantos anos, como é possivel que nao se tenha investido num parque industrial que permitisse a implantação de empresas que prestassem serviços à M.N.C? Tendo Castro Verde tao boas acessibilidades e estando numa localização tao boa como diz o senhor Caeiros, porque é que nunca exitiu uma verdadeira estrategia de aproveitamento dessas vantagens competitivas? Ha pois é..., com o dinheiro da mina e da U.E vão-se construindo uns jardins, a malta nova vai-se embora porque não arranja trabalho e nem tem perspectivas de arranjar e os velhotes gostam da vila bonita.Uns dão-lhe votos porque a vila está bonita e arranjada ou porque ele lhe deu trabalho enquanto trabalhavam, ou porque o filho ou a filha tem um lugarinho bom na camara, outros porque são eles proprios a ter o lugar.Ja ai vi comentarios a dizer que o Caeiros pôs a vila no mapa, mas a verdade é que toda a gente conhece castro por causa da mina, da discoteca e de alguns bares e ainda porque passam na variante e vêm as placas a indicar castro verde. Temos a vila mais bonita do mundo e temos os melhores eventos culturais do baixo alentejo isso sim. Os eventos culturais metem a vila no mapa mas a qualidade desses eventos são merito do Paulo Nascimento. Mas isso por si só não chega meus senhores e a vila precisa de outras coisas que ajudem a criar riqueza e a fixar pessoas e isso o sistema que ai se instaurou não soube resolver.E existem outras questões tais como o controlo dos custos de algumas obras de utilidade duvidosa ou tais como a competencia de algumas pessoas ou ainda ou modo de descartar pessoas à boa maneira empresarial. E mais são comunistas. Desculpem la mas a forma como descartaram o rapaz que trabalhava na estação elevatoria da barragem da rocha foi à boa maneira capitalista. Estou agora a espera que esses senhores se acham os senhores da vila me venham chamar tudo e acho que vou achar graça.

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