domingo, 8 de junho de 2008

De ruptura, em ruptura, até à ruptura final


Todo o castrenses sabe bem o que é o martírio das rupturas, e da incerteza de chegar a casa sem saber se, actualmente, em pleno século XXI, terá, na torneira, água para as mais básicas utilizações do quotidiano, devido a mais uma das costumeiras rupturas com que continuamente é brindado.

Os Castrenses sabem, à partida, e por isso sem surpresas, que a que irão beber será a do garrafão, porque nesta altura do ano, a aguinha da torneira, quando há, nem se traga.

Talvez devido aos trabalhos de seccionamento que, recorrentemente, são anunciados como efectivados, já se passou a fase de, para reparar uma ruptura junto à saída Norte, toda a vila ficar de sequeiro.

Agora, segundo notícias que tive, a zona mais afectada é a da Rua de Santa Bárbara-Bairro da Condessa, que volta, não volta, estão de castigo.

É triste chegar-se a este ponto, sabendo-se há anos, para o mais comuns dos mortais, que a rede de distribuição domiciliária está envelhecida e deteriorada e a necessitar de uma profunda intervenção para substituição dos velhos sistemas datados de meados do século passado.

Isto para os comuns mortais, porque para os iluminados, que com a sua iluminação pretendem ofuscar o discernimento dos munícipes, entendem que tudo está bem e nada se passa que merece a sua ilustre atenção.

Vá lá, que começaram a reconhecer timidamente que talvez haja qualquer coisita, dado que no famosissímo inquérito à população já é aventada a hipótese de se fazer um estudo das redes de distribuição em baixa.

Clara que isto irá aparecer em 15ª prioridade, com a indicação pública, de que os castrenses optaram pela Cavandela em desfavor da rede de água em condições, mais ou menos como os habitantes de Santa Bárbara optaram por deixar cair a melhoria da estrada em favor de um Lar.
Enfim, prioridades e opções.

Será caso para dizer que estamos perante uma situação de chamar o Super Mário, o canalizador, não o Soares, obviamente.

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