Infelizmente é assim!
Invariavelmente, depois de eleições autárquicas, o Partido Socialista de Castro Verde desaparece.
Pufff! É um ar que se lhe dá, que é mais forte que qualquer conjuntura!
Aquilo que até era normal e costumeiro quando era a CDU a ganhar, pelo vistos aplica-se também quando quando o executivo é composto por pessoas eleitas sob a bandeira do PS.
Neste momento até se compreende! Ou talvez não!
Lembram-se das eleições de 2009, no auge do consulado Sócrates (ele foi eleito pelo Partido Socialista, recordam-se disso?), a candidatura autárquica nem queria ouvir falar de PS!
Nas eleições autárquicas de 2013, quando rebentou o escândalo de Sócrates & seu amigos (todos do Partido Socialista!), também o PS em Castro Verde não foi a votos, quer dizer , foi, mas na realidade, quem se apresentou foi António José de Brito.
Partido Socialista? Onde? O que é isso?
Aliás, na altura, escrevi aqui sobre isso (cfr. "Onde pára o PS em Castro Verde", a 30-06-2013).
Nas eleições autárquicas de 2017, no auge e esplendor da "geringonça", saltaram para a garupa do "estafermo" (sim, porque com PCP, Verdes e Bloco, só pode ser um "estafermo") liderado por Partido Socialista e António Costa, e o PS de Castro Verde lá galgou as ondas do sucesso da solução governativa vigente e, UPA!, lá ganharam (também à custa disso) a Câmara de Castro Verde.
Depois das eleições: Pufff! Lá se lhe deu o malfadado ar, e o Partido Socialista de Castro verde desapareceu das páginas dos pasquins e quejandos.
Sem problema. Daqui por 4 anos, retiram-se as bandeiras do armário, afinam-se as vozes, canetas e impressoras, e lá ressurgirá, qual Fénix, o Partido Socialista.
Digamos, que hiberna ou migra para outras paragens, mas volta sempre cá ao burgo.
Nem que seja apenas de 4 em 4 anos!
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