terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Instrumentos de Gestão Territorial e Sustentabilidade Ambiental


"Seminário Gestão Ambiental





O Cine-Teatro Sousa Telles, em Ourique, vai receber no próximo dia 26 de Janeiro o seminário Instrumentos de Gestão Territorial e Sustentabilidade Ambiental.



Os workshops que compõem o seminário assumem especial relevância tendo em conta os novos regimes de Instrumentos de Gestão Territorial, as alterações ao regime da REN (Reserva Ecológica Nacional) e RAN (Reserva Agrícola Nacional), os novos regimes de contratos, a alteração ao Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, e do Licenciamento Ambiental.



Esta iniciativa é uma parceria da Environmental Governance Advisors, da CSCG e da Câmara Municipal de Ourique.



As inscrições estão abertas até dia 22 de Janeiro, através dos contactos 286 510 035 e gico@cmourique.pt.



A disponibilidade de lugares está sujeita a confirmação até dia 22 de Janeiro. "



 
É de louvar a iniciativa da Câmara Municipal de Ourique na promoção deste seminário, ao qual assisti, e pelo seu conteúdo, se traduziu numa mais valia relevante após as recentes alterações legislativas verificadas em matérias relacionadas com o ambiente biodiversidade e ordenamento territorial.
 
Estranhei não ter encontrado algumas pessoas aqui deste burgo, que muito teriam a aprender.
 
Apenas encontrei um aspecto caricato nesta iniciativa. Um dos oradores, se não o mais importante, no quadro da entidade particular promotora, foi Luís Nobre Guedes, ex-Ministro do Ambiente de Pedro Santana Lopes, que ficou muito mais famoso do que já era devido à questão dos sobreiros arrancados para dar lugar a um campo de golfe e por ter construído uma bela casa bem no meio do Parque da Arrábida.
 
Enfim, o homem lá terá umas luzes acerca da legislação ambiental, ou de como a bem contornar.
 
Digo eu...

Pantomina


Os caros leitores lembram-se, concerteza, das personagens Senhor Feliz e Senhor Contente, tão bem imaginadas por Nicolau Breyner e Herman José.

Pois este momento político que agora atravessamos fazem-me lembrar, pelo lado negativo, as maravilhosas rábulas engendradas por aqueles dois artistas.

Este momento é marcado pela apresentação, ou pelo atraso da dita, do Orçamento de Estado para 2010, e está a ser protagonizado a pares. Ou seja: primeiro dançam Sócrates e Portas, depois dançam Sócrates e Manuela Ferreira Leite, e por fim, dançam Portas e Manuela Ferreira Leite.

E de cada vez que dança um par, faz a "rábula" à sua maneira, de forma que o Orçamento que se irá discutir será o OE possível de "engendrar" dançado a três.

Ora sendo o nosso regime pretensamente democrático, o que se verifica neste país é que o eleitorado não quis, declaradamente, a continuação da política e do Programa do PS/Sócrates, pelo menos a governar sózinho; e muito menos quis Manuela Ferreira Leite para Primeira-Ministra, e Portas, nem sonhar.

Mas os três cozinharam uma qualquer gururoba que vai ser aprovada, apenas com os votos do PS/ Sócrates.

Não há aqui nenhuma ilegalidade ou irregularidade, há apenas uma enorme desconsideração pela vontade expressa do eleitorado português que votou claramente à esquerda, se considerarmos o PS/Sócrates como tal, e face ao programa com que se apresentou, mais os votos do Bloco de Esquerda e mais os votos da CDU/PCP-PEV.

É que as culpas das consequências da aplicação deste O.E./2010, no futuro político não muito distante, irão ser alijadas para cima da esquerda no seu todo, pelas duas damas que emparelharam com Sócrates.

Infelizmente, o nosso país não é um palco, nem os nossos políticos são Feliz e Contente, e quando a pantomina política terminar, cá estaremos todos nós para pagar, outra e mais uma vez, os erros dos nossos governantes.

Começo a duvidar da capacidade de entendimento dos portugueses ... ou será que são masoquistas?

Digo e pergunto eu...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cabeças cheias de açorda



O meu falecido sogro, pessoa incompreendida socialmente, mas dotada de uma sagacidade notável relativamente a tudo o que se passava à sua volta, contava uma história que eu fixei logo à primeira, e que mostra bem o que é o egoismo e o egocentrismo das pessoas.

Rezava, então, assim:

Numa ceia de Natal, em casa de uma família com, efectivamente, parcos recursos, tão parcos que a refeição era constítuída por um prato de açorda de alhos e coentros, com um fio de axeite, mas sem ovo, o patriarca, perante a tristeza dos filhos, e da sua companheira, começou dizendo:

"Estou desconfiado que o próximo ano vai ser bom, tão bom que vou engordar um cabrito para assar para a consoada, juntamente com batatas. Moços: como eu gosto de cabrito assado no forno de lenha, com batatas e um bom molhinho...Humm, só de pensar, até me cresce a água na boca!.
Após se ter calado o pai, a família ficou em silêncio, saboreando a açorda possível daquele Natal, silêncio que só foi quebrado pelos mumúrios e sovinadas que os moços trocavam entre si, até que o mais pequeno se dirige ao progenitor, queixando-se "oh! Meu pai! Olhe lá o meu mano, que ele não me deixa molhar no molho do cabrito."

A gula, a ânsia, e o desejo de tudo querer e poder para si, cerceando aos outros aquilo que entendem ser apenas de seu direito, é o "pão nosso de cada dia". O pior é que este nem serve para fazer açorda de alhos e coentros, com ou sem ovos...

Digo eu ... 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Igreja de Castro Verde Regressa ao Século XIX




A religião, seja sob que culto for, é propagandeada através de organizações, estruturadas, compostas por homens e mulheres a quem são conferidos poderes para divulgar os respectivos pensamentos nas eucaristias ou fora delas, e para prestar o apoio espiritual aos seus crentes.


Na base, encontram-se os crentes, todos os crentes que se agrupam congregadamente na comunhão de uma palavra que, acreditam, é sagrada.


Portanto, entre as bases, os crentes, e o topo, Deus, estão as tais estruturas hierarquizadas de sacerdotes que pregam os diversos cultos, o que permite afirmar que, sem base, seja qual for a religião, a tal estrutura estatela-se no chão, lá ficando o respectivo Deus pendurado, e mais grave, sem ter muito que fazer, por falta de implorantes e evocantes, e lá vão os sacerdotes para o desemprego por falta de almas que amparar.


Durante séculos essas estruturas foram-se modificando, actualizando, modernizando, etc. etc., com mais ou menos apoio do estado, sempre com o apoio declarado dos mais abastados, o que permitia a estes últimos, certos e determinados direitos que, dentro da imensa mole de crentes, os destinguia dos que não haviam sido bafejados pela abastança.


A Igreja Católica que, enquanto organização, é a entidade mais hipócrita que existe ao cimo da terra, é aquela que mais aderentes congrega em Portugal e, por maioria de razão, Castro Verde não constitui excepção.


E também teve sempre as suas diferenças entre os respectivos crentes: que pagasse a côngrua podia comer carne à 6.ª Feira e quem mais e melhor abonasse a igreja, em termos financeiros obviamente, tinha alguamas prerrogativas, por exemplo os lugares da frente, um acesso mais directo intímo ao pároco e à sacristia, etc.


Com o 25 de Abril, verificou-se, no Alentejo, um certo afastamento dos crentes da prática reliogiosa, mas aqueles que continuaram a frequentar as suas igrejas, tomaram consciência da importância da sua condição de crentes, e passaram a tomar a Igreja como sua, porque é no seu seio que se encontram os alicerces que a sustentam, de modo que, tal como deixaram de pagar a côngrua, o abastados passaram a sentar seus superiores glúteos nos mesmos bancos que o resto do povo católico assentava a bunda para assistir à missa.


Entretanto o afastamento foi-se esbatendo, as pessoas voltaram a afluir aos templos, e eu próprio cheguei a assistir a serviços religiosos com a Basílica Real de Castro Verde cheia até à porta.


Na Paróquia de Castro Verde pregou durante alguns anos o Padre Rui Valério, que considero como uma das pessoas mais inteligentes e tolerantes que já conheci. Alguém com quem se conseguia conversar sobre tudo, desde o desporto até à religião e política. Tive muita pena quando ele saíu, e mais pena tive quando os seus sucessores no cargo não conseguiram suscitar a simpatia que o Padre Rui conseguiu colher do povo de Castro Verde.


Foi enquanto cá esteve que foi criado, com forte incentivo de sua parte, um grupo coral, que acompanhava a eucaristia dominical, e que foi crescendo, em número de membros e qualidade, tendo mesmo gravado um CD.


Há cerca de três meses instalou-se por cá um Padre à moda antiga, do anterior ao Concílio do Vaticano II, com uma muito mais inclinação para tratar da gestão do seu património do que para gerir as almas do seu rebanho: envelope em cima do banco da Igreja, porque não fica bem dar moedas dentro do sobrescrito, aumento da compensação para os serviços extraordinários (funerais de 30 para 60 euros, sem direito a acompanhar o féretro a pé até ao cemitério, com cobrança no local), etc, entre outros mimos.


Paralelamente, para gáudio dos abastados que logo começaram a lobrigar a forma de reconquistar a posição de antigamente, foi iniciada uma de influência junto do Padre, tendo verificado que este é que é dos bons, do antigamente, do anterior à implantação da República, pelo menos.
Entretanto começaram os problemas entre o Pároco e o coro. A razão inicial, é que o coro ensaiava uns cânticos, e no dia da missa o senhor entendia que eram outros. Depois foi a posição do coro, bem como a sua localização, entre outras questiúnculas menores.


Ontem, 19 de Janeiro, estalou completamente o verniz das relações entre coro e pároco, que se recusou a permitir a abertura da Igreja dos Remédios para que se efectuasse o tradicional ensaio semanal, deixando na rua quase três dezenas de pessoas, tendo alegado que o coro não ensaiava mais dentro das suas Igrejas, e que não participavam mais nos serviços dominicais.


Para mim, trata-se de um abuso de poder inadmissível, e de uma capricho de alguém que, incomodado pela lembrança dos seus antecessores, designadamente o Padre Rui Valério, tudo faz para que algo, o coro, em cuja constituição teve influência, deixe de relembrar que ele passou por cá, durante anos esteve e deixou obra feita.


Pergunta-se: que moral tem este sacerdote para pregar a tolerância e a compreensão? Quantos pecados, para além da avreza, cometeu este sacerdote desde que chegou a Castro Verde?


É caso para dizer ao Senhor Padre, que a porta de saída é a mesma de entrada, e é serventia da casa. A estrada está aí, ponha-se ao caminho que já está a mais por estas bandas.


Digo eu...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ioga do Riso Para quê?

O Fórum Por Castro, um sucedâneo da candidatura derrotada do Partido Socialista em Castro Verde, certamente preocupado com o ar sisudo dos castrenses, vai promover uma sessão de ioga do riso. Para começar um aviso que tira avontade de rir aos participantes: 5 euros é o preço, a pagar no fim. Ou seja: ri-te, ri-te que no fim logo choras.


Mas podemos rir à borla. Basta ler a última proposta da oposição socialista, leia-se Fórum Por Castro, acerca das intempéries, e que por incapacidade de fazer uma descrição entendível, aqui transcrevo com a devida vénia, daqui: http://forumporcastro.wordpress.com/


"Visando dar resposta a algumas situações gravosas que se repetem no nosso concelho sempre que chove um pouco mais, os Vereadores da Candidatura “Por Castro”, apresentaram na ultima reunião do Executivo, a seguinte proposta contendo medidas para contrariar a habitual aceitação dos prejuízos derivados do “mau tempo” como uma fatalidade:








PROPOSTA


As características orológicas e geológicas do nosso concelho, determinam que os cursos de água existentes tenham pouca profundidade, do que decorre, necessariamente, o alagamento dos terrenos adjacentes logo que a pluviosidade atinja níveis médios.


Em consequência, acautelando a segurança e os bens das populações, importa ter atenção ao estado de elevado assoreamento em que se encontram as nossas ribeiras, bem assim como, resolver diversas situações existentes no concelho que potenciam prejuízos para o nosso bem estar e interesses .


Podemos destacar, a título de exemplo, em Entradas, a zona da Rua da Horta e da Rua do Telheiro junto á ribeira, que carece de intervenção urgente dado o sistemático alagamento de casas e hortas próximas. Também em Entradas, deve ser dada resposta ao devido escoamento das águas pluviais, quer na Rua da Horta quer no loteamento da Rua Álvaro Cunhal.


Impõe-se, igualmente, ainda a título de exemplo, uma solução adequada para a ponte sobre a Maria Delgada nas proximidades dos Geraldos, na medida em que é óbvia a inadequação da obra de arte existente com o caudal daquela ribeira.


Assim, propomos que a Câmara Municipal, com o contributo das Juntas de Freguesia, faça um levantamento dos “ pontos negros ” do concelho em situação de intempérie, elabore um estudo técnico para as várias situações inventariadas e, consequentemente, seja feito um plano de acção com vista a darmos solução a cada um dos problemas existentes.


Castro Verde, 6 de Janeiro de 2010


Os Vereadores do Partido Socialista"

Tirando as questões relacionadas com o escoamento das águas pluviais dentro dos tecidos urbanos, que existem e têm que ser corrigidas com urgência, e não apenas em Entradas, centremo-nos naquilo que é efectivamente relevante nesta proposta:


- Desassoreamento das ribeiras. Diz a lei que a remoção de entulhos e movimentação de terras carece de licença dos serviços do Ministério do Ambiente. Tratando-se de linhas de água, a licença tem que ser previamente concedida pela Direcção-Geral dos Recursos Hidrícos, e creio que actualmente tem que ser do INAG, que leva meses e anos a despachar seja o que for. Portanto, o que o Município pode fazer é requerer a licença para efectuar o tal desassoreamento, por si, e sem ela, nada fazer a não ser em situação de emergência, ou pressionar a Administração Central para o Fazer.


Lembram-se que, antigamente, havia uma carreira na função pública que era a dos Guarda-Rios? Existia para alguma coisita: o dito Guarda-Rios deslocava-se, a pé, ao longo das linhas de água, verificando o assoreamento e as retenções de água ao longo dos respectivos percursos, fossem elas derivadas de mão humana ou natural, reportando aos serviços os elementos constatados.

Esta carreira foi extinta na sanha destruidora do aparelho administrativo do Estado, obra sucessiva do chamado "arco do poder", no qual se integra o Partido Socialista, sózinho ou acompanhado.


Dá vontade de rir, não dá?


A ponte da Maria Delgada. Ainda Caeiros postulava ali para os lados da Praça do Município e fez uma pressão enorme, honra lhe seja feita, junto das entidades competentes para a situação quase dramática em que se encontrava aquela ponte. Logo os responsáveis dos ministérios competentes do Governo do Partido Socialista, se colocaram em campo, com promessas de intervenção imediatamente a seguir à reparação da ponte do Carregueiro, que ainda não tinha sequer começado, como se a coisa fosse começar a ser reparada já para a semana que vem.


Foram colocados limites à circulação rodoviária, designadamente a pesados com tonelagem superior a 20T, com colocação de diversa sinalização balizadora, etc. O festival do costume.


Até à data, NADA! ZERO! Mentiroso, gritam eles! Têm razão, não é verdade aquilo que EU disse.


Com as intempéries deste Inverno, os caudais da Maria Delgada voltaram a "sair da mãe" e devido a alguém ter feito uma obra jeitosa sob a linha da REFER, e de ter, involuntariamente, criado uma barragem com água suficiente para provocar danos eventualmente graves em algumas habitações e montes circundates, foi necessário derrubar parte da via férrea, cortando a via de saída de minério da Somincor e entrada de areia e cimento na mina.


Resultado: o minério voltou a circular por via rodoviária, atravessando a Vila de Almodôvar, em direcção à A2, o que rapidamente foi impedido pelo Presidente almodovarense. Em consequência, os camiões tinham que passar por Castro Verde, ou seja por cima da ponte da Maria Delgada, limitada a veículos até 20T, que qualquer um deles excedia.


Colocado o problema à Estradas de Portugal (?), logo se arranjou solução (?) técnica para ultrapassar o problema: o limite era de 20T, para cada sentido, cortando um sentido, alternadamente, o limite passa para 40T. Fácil, não?


Foi aqui que EU menti: o limite de tonelagem sobre a ponte passou de 20 para 40 toneladas. Aqui fica o mea culpa.


Logo se colocaram as parafernálias do costume, e foi necessário a esposa de um GNR bater num separador, para colocarem um sinal luminoso.


A Câmara foi a última a saber desta solução (?) técnica.


Isto tudo para dizer que, há anos que a Administração Central sabe do estado em que se encontra a ponte, e o anterior Governo do Partido Socialista prometeu resolver e deixou andar até esta situação se verificar.


Dá para rir, não dá?


Assim, e acreditando piamente que a Câmara Municipal de Castro Verde não deixaria de intervir, mesmo contraiando a lei, se as exigências de segurança de pessoas e bens se verificasse, creio que a proposta da oposição do Partido Socialista deveria ser directamente re-endereçada aos competentes órgãos da Administração Central.


Olhem, entretanto, só para não desatarem a chorar, percam lá o amor aos cinco euritos e vão lá fazer ioga para rir.

Digo eu...


O programa está no post anterior.

Rir à gargalhada por "faive éros", é em Castro Verde



Oh P´ra elas todas à gargalhada e...à borla!






"O Fórum Por Castro/Partido Socialista, vai organizar uma sessão de ioga do riso, vulgarmente conhecida por terapia do riso. Transcreve-se, com a devida vénia, daqui http://forumporcastro.wordpress.com/ o respectivo anúncio e programa.


"Desde o ano de 1995, a terapia do riso espalhou-se por todo o mundo e existem, actualmente, em mais de 60 países, mais de 6000 Clubes do riso.


Cientes dos benefícios que esta prática proporciona, ao nível físico, psicológico e social, o Fórum Por Castro, na senda da proposta de dinamização de um “Espaço Alternativo” consignada no nosso Programa, vai realizar no próximo dia


28 de Janeiro, pelas 18,30 horas , no Auditório da Biblioteca Municipal


uma Sessão de Yoga do Riso, aberta à comunidade.


Dados os condicionalismos que têm de ser observados na realização do evento, o número de inscrições são limitadas, têm o custo de cinco euros por cada participante e podem ser feitas através do envio de um mail para : forumporcastro@gmail.com


Garanta a sua participação, com uma inscrição imediata pois o respectivo pagamento será efectuado no final da sessão."


Vá lá, se quiser, obviamente, e ria por 5 euros. Antes para rir do que para a farmácia ou para o cang...não interessa. Vá se quiser, ponto.

Digo eu...

domingo, 17 de janeiro de 2010

"ARVORE GENEALÓGICA DO FUTURO"

Retirado, com a devida vénia do blogue Tranca-on-line, em http://tranca-on-line.blogspot.com/, publico este texto que versa o mais fracturante tema da vida política desteInverno: o casamento de homosexuais.


"ARVORE GENEALÓGICA DO FUTURO" texto de LUIS FERNANDO VERISSIMO


É crónica do Luis Fernando Verissimo, filho do Erico Verissimo, que publica


semanalmente na folha de S. Paulo,...











Árvore Genealógica - Luiz Fernando Veríssimo






-" Mãe, vou casar!


- Jura, meu filho ?! Estou tão feliz ! Quem é a moça ?


- Não é moça. Vou casar com um moço. O nome dele é Murilo.


- Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico?


- Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa?


- Nada, não.. Só minha visão que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo.


- Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo...


- Problema ? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso.


- Você vai ter uma nora. Só que uma nora... Meio macho. Ou um genro meio fêmea.


Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um genro quase fêmea...


- E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo ?


- Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido.


- Tá ! Biscoito... Já gostei dele... Alguém com esse apelido só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui ?


- Por quê ?


- Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência.


- Você acha que o Papai não vai aceitar ?


- Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver... Mas isso também é uma bobagem.


Ele morre sabendo que você achou sua cara-metade... E olha que espetáculo: as duas metade com bigode.


- Mãe, que besteira ... Hoje em dia ... Praticamente todos os meus amigos são gays.


- Só espero que tenha sobrado algum que não seja... Pra poder apresentar pra tua irmã.


- A Bel já tá namorando.


- A Bel? Namorando ?! Ela não me falou nada... Quem é?


- Uma tal de Veruska.


- Como ?


- Veruska...


- Ah !, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska.


- Mãe !!!...


- Tá..., tá..., tudo bem... Se vocês são felizes. Só fico triste porque não vou ter um neto...


- Por que não ? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos.


- Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada?


- Quando ele era hétero... A Veruska.


- Que Veruska ?


- Namorada da Bel...


- "Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... E a atual namorada da tua irmã. Que é minha filha também... Que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco...


- É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero.


- De quem ?


- Da Bel.


- Mas . Logo da Bel ?! Quer dizer então... Que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska...


- Isso.


- Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel.


- Em termos...


- A criança vai ter duas mães : você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel.


- Por aí...


- Por outro lado, a Bel...,além de mãe, é tia... Ou tio.... Porque é tua irmã.


- Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da Veruska... Com o óvulo da Bel. A gente só vai trocar.


- Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska.


- Exato!


- Agora eu entendi! Agora eu realmente entendi...


- Entendeu o quê?


- Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos!


- Que swing, mãe?!!....


- É swing, sim! Uma troca de casais... Com os óvulos e os espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de outra...


- Mas..


- Mas uns tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior... Com incesto no meio...


- A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso...


- Sei!!!... E quando elas quiserem ter filhos...


- Nós ajudamos.


- Quer saber? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero, o espermatozóide... A única coisa que eu entendi é que...


- Que.. ?


- Fazer árvore genealógica daqui pra frente... vai ser fodido..."






(Luiz Fernando Veríssimo)

Disse ele...

Por cá também mudou alguma coisa



Continuando em ritmo de flashback, relativamente ao concelho de Castro Verde, também algumas coisas mudaram.

Com os novos órgãos instalados, o Município trabalha no cumprimento do seu programa, ao ritmo que a vicissitudes meteorológicas o permitem.

No entanto há a salientar a nova forma de funcionamento do órgão Câmara Municipal, com uma atitude muito mais interventiva por parte da oposição, através dos seus eleitos.

Entretanto terminou a obra do cine-teatro, já anteriormente referidas, e está a avançar em bom ritmo a obra do Jardim Infantil, como primeira fase da empreitada maior que é o parque comunitário.

Para além das actividades culturais, de lazer, desportivas e de apoio à educação, o Municipio contínua a melhorar qualitativamente as suas prestações.

De salientar a entrada em funcionamento da central de compostagem biológica, uma iniciativa em parceria com a LPN.

Ao nível da blogosfera, duas baixas de vulto: o Castro Verde (http://castrodelirante.blogspot.com/) e o Rotunda das Ovelhas (http://rotunda-ovelhas.blogspot.com/), sendo que o primeiro foi retirado da blogosfera. Também o Feira de Castro (http://feiradecastro.blog.sapo.pt/) foi removido definitivamente da blogosfera.

De reserva contínua o Castro Mais Verde (http://castromaisverde.blogs.sapo.pt/).

Também os blogues das campanhas entraram deixaram de ter actividade. O da CDU porque, nos termos da lei, as coligações extinguem-se com a publicação dos resultados eleitorais a que concorreram, pelo que deixou de haver candidatura CDU.

A candidatura Por Castro, do Partido Socialista, abandonou o espaço de divulgação na blogosfera, e com a constituição da Associação cívica Por Castro, criou um Fórum  para divulgação das suas actividades, não tendo activada a funcionalidade de comentários, pelo que continua a seu um fórum fechado à participação em geral


Se alguém souber de outras novidades acerca destes temas, faça favor de comentar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Re-Inauguração do Cine-teatro De Castro Verde




É hoje re-inaugurado o Cine-Teatro de Castro Verde após profundas obras de remodelação que incidiram na segurança e no conforto.


O programa pode ser consultado aqui:http: //www.cm-castroverde.pt/cm_castroverde/noticias/detalhe.asp?id=433


Pessoalmente, quanto às fitas, preferia uma destas três: Cinema Paraíso, A Vida é Bela ou o Carteiro de Pablo Neruda, mas trata-se apenas de alguém dotado de uma brutal cultura cinematográfica que não entende a importância de uma super-produção assinada por Roland Emmerich, esse grande realizador de culto, e que se intitula de 2012, um filme destruição e pânico para a reabertura de uma sala praticamente nova e espaço de lazer e descanso.


Peço desculpa pela minha incultura, mas reitero a minha total ignorância e falta de sensibilidade sobre matérias culturais.

Digo eu...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Então, vá lá...


Após quase três meses de afastamento das lides "blogosféricas", em que me limitei a dar uma passagem de olhos pelos sítios do costume, ou como se usa dizer, pelos "locais de estilo" onde se publicam os assuntos de interesse geral.

Nestes três meses, para além da muita água que passou por baixo, e por cima, das pontes, muita coisa se passou no nosso país e no nosso Alentejo.

Desde logo, a famosa questão do processo "Face Oculta", e da constatação da profundidade a que vai a corrupção dentro da classe política que ocupa o poder, que veio transformar a questão do BPN numa mera questão de vigaristas e o BPP uma brincadeira de crianças, com o devido respeito para com os lesados.

Logo depois, a verificação de uma dado inédito em Portugal: atingida a mete de 10% de desemprego, num país cujo ministro da economia declarou o fim da crise há mais de um ano. Lembram-se? E lembram-se de um Primeiro Ministro escandalisado com um déficite de 6,8% e uma taxa de desemprego de 7%, e que prometeu 150.000 postos de trabalho? Pois é...

Por falar em déficite, parece que, milagrosamente, ou não, durante o período eleitoral, a situação económica estava estabilizada e tal, o déficite perfeitamente controlado, e coiso, mas também já se aproxima dos 10%, e ainda falta tanto para fechar as contas.

Entretanto, continuamos sem Orçamento de Estado, até porque ainda ninguém entendeu porque é que se esticou a legislatura até Outubro, mês em que se deveria fazer entrega da proposta do dito. Mas o que me surpreende é que, sendo o partido o mesmo, sabendo bem os estado em que as coisas estavam, porque é que demoram tanto para a coisa avançar?

Vá-se lá saber porquê!

Ah! Se calhar é porque perderam a maioria absoluta e pensavam que iam governar como dantes. São os pequenos pormenores que dão sabor à vida, senhor Primeiro-Ministro.

O nosso Presidente contínua de férias cá dentro, e parece que nada de estranho está a acontecer neste país.

Provevelmente nem está. No final das contas o Natal até foi a 25 de Dezembro e o Ano começou a 1 de Janeiro, porque é que a gente se há-de "moengar"?

Siga a banda...

Digo eu...