quarta-feira, 1 de junho de 2011

Estamos vivos!


Hoje em conversa amena, em que se falava nas desilusões da política, dos desenganos doutrinários, das condutas menos próprias de alguns representantes, legais ou legitimas, mas de moralidade duvidosa, manifestei o meu desencanto com a actividade política, o que me levava a um afastamento da mesma.

Mais tarde, em conversa amena de café, acerca do associativismo e da permanente insatisfação das pessoas com as realizações das colectividades, levadas a efeito por voluntários, chegámos à conclusão, que também é cada vez mais difícil trabalhar para a comunidade, mesmo voluntariamente, sem criar anti-corpos junto das populações que se pretende servir, e também aí afirmei a minha cada vez maior vontade de me afastar dessas lides.

Se assim acontecer, já só me faltará mesmo deixar de pagar quotas, para me encostar no meu canto e assistir distanciadamente ao evoluir da coisa.

Mas, coisas há, de que me não posso afastar, para além das óbvias (família, profissão, etc.), nem mesmo deixar de pagar a quota.

Uma delas, é este país que, na sua pequenez, se transformou numa das maiores "vacas" desta Europa "solidária" a quem todos querem espremer um pouco mais as já por demais exauridas tetas. Até os chineses.

Infelizmente, não posso deixar de pagar a maldita quota mensal e anual.

Por isso mesmo, acho que devo ir votar no próximo dia 5 de Junho. Mais não seja para dar a conhecer que aqui, pelo menos um dos que pagam as quotas, ainda mexe ... e pensa por si.


Digo eu ... sei lá!

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