Hoje em conversa amena, em que se falava nas desilusões da política, dos desenganos doutrinários, das condutas menos próprias de alguns representantes, legais ou legitimas, mas de moralidade duvidosa, manifestei o meu desencanto com a actividade política, o que me levava a um afastamento da mesma.
Mais tarde, em conversa amena de café, acerca do associativismo e da permanente insatisfação das pessoas com as realizações das colectividades, levadas a efeito por voluntários, chegámos à conclusão, que também é cada vez mais difícil trabalhar para a comunidade, mesmo voluntariamente, sem criar anti-corpos junto das populações que se pretende servir, e também aí afirmei a minha cada vez maior vontade de me afastar dessas lides.
Se assim acontecer, já só me faltará mesmo deixar de pagar quotas, para me encostar no meu canto e assistir distanciadamente ao evoluir da coisa.
Mas, coisas há, de que me não posso afastar, para além das óbvias (família, profissão, etc.), nem mesmo deixar de pagar a quota.
Uma delas, é este país que, na sua pequenez, se transformou numa das maiores "vacas" desta Europa "solidária" a quem todos querem espremer um pouco mais as já por demais exauridas tetas. Até os chineses.
Infelizmente, não posso deixar de pagar a maldita quota mensal e anual.
Por isso mesmo, acho que devo ir votar no próximo dia 5 de Junho. Mais não seja para dar a conhecer que aqui, pelo menos um dos que pagam as quotas, ainda mexe ... e pensa por si.
Digo eu ... sei lá!
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