quinta-feira, 1 de março de 2018

CASTRO VERDE - ONDE AS LOMBAS REDUTORAS DE VELOCIDADE PASSARAM A "MASARULHOS"



Ontem, nova Assembleia Municipal, onde foram aprovados por ampla maioria e por unanimidade duas propostas do executivo municipal - a nova organização dos serviços da Câmara e a alteração ao mapa de pessoal para regularização do vínculo laboral de trabalhadores em situação de precariedade - respectivamente.
Durante o primeiro período destinado a intervenção do público questionei o executivo acerca da instalação de "lombas redutoras de velocidade, concretamente se tinham sido seguidas as directivas constantes da "Nota Técnica" do Núcleo de Fiscalização e Trânsito - Unidade de Prevenção Rodoviária da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Questionei, igualmente, acerca do mecanismo de decisão respeitante à regularização do trânsito, sinalização, etc.
O Senhor Presidente da Câmara preferiu não dar resposta, atirando as minhas questões para o âmbito de uma legado "prurido" que a actividade municipal causa a certas pessoas, "felizmente sempre as mesmas".
Naquele momento fiquei a saber que as minhas dúvidas enquanto munícipe não têm acolhimento junto do senhor presidente - o "campeão" do diálogo - sendo relegadas para a "gaveta" dos "pruridos".
Só relembrar o senhor presidente que há uns meses atrás, quando toda a claque apoiante da sua candidatura atacava o anterior executivo, tratavam-se apenas de criticas saudáveis e não de pruridos.
Aproveitei o segundo momento para intervenção do público para esclarecer o senhor presidente - algo que o mesmo não se dignou a fazer comigo, enquanto munícipe (pode custar-lhe muito, mas sou um munícipe de Castro Verde) - que o que tinha sido questionado não era a instalação de "lombas redutoras de velocidade" mas sim se tinham sido seguidas as recomendações da referida "Nota Técnica", e uma mera informação acerca do mecanismo de efectivação das competências municipais em matéria de tráfego rodoviário, designadamente quem decidia, como, se era sujeito a deliberação do executivo, se havia delegação por parte da assembleia Municipal, etc.
O senhor presidente manteve a sua posição, e não prestou o esclarecimento que lhe foi solicitado.
Enfim, as boas, são como as más acções e atitudes: ficam com que as pratica ou toma.
Questionei, ainda, acerca da nova organização de serviços, se tinha sido efectuada análise acerca das consequências financeiras.
Resposta: fizemos, mas não dizemos! (pelo menos para já, porque mais tarde ou mais cedo lá terão que o fazer, digo eu).
Portanto desta conversa toda, ficámos sem saber como é que as lombas de Castro Verde se transformam em "masarulhos".

Como não tenho assim tanta azia, como alguns para aí propalam, aqui fica a indicação da famigerada "NOTA TÉCNICA INSTALAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE LOMBAS REDUTORAS DE VELOCIDADE" in http://www.ansr.pt/SegurancaRodoviaria/InformacaoTecnica/Documents/LRV%20atualizado.pdf

Pode ser que alguém se entretenha, e conclua que não basta fazer para ser (e ficar) bem feito.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

ÁGUA - O QUE O PARTIDO SOCIALISTA NÃO DIZ ACERCA DA LIGAÇÃO DE ALQUEVA AO MONTE DA ROCHA




Andam os autarcas socialistas do Baixo Alentejo embevecidos com a assinatura dos acordos assinados recentemente, com vista a construção de um adutor que ligue a Barragem do Alqueva à Barragem do Monte da Rocha.
Ainda bem que foi assinado.
Peca por tardio. Pelo menos 5 anos, para não dizer 50 anos, tantos quantos tem o projecto do Alqueva.
Estes acordos foram assinados entre a EDIA e a Águas de Portugal, sob o patrocínio dos Ministros da Agricultura e do Ambiente, sendo "padrinho" o Super-Extra-Mega Deputado Pedro do Carmo.
Volto a repetir: só peca por tardio.
Mas primeiro esclarecer que nada garante a construção pretendida até 2021. Estes acordos destinam-se tão só a dar início ao processo e ao projecto, o que inclui toda a fase de estudo, análise e avaliação ambiental legalmente exigidas.
Portanto, é melhor não contarmos em tomar umas banhocas nas águas de Alqueva, mas mais a Sul, em 2021.
Esperemos apenas que cá chegue, um dia.
O que o Partido Socialista, os seus autarcas, os ministros e os deputados não dizem, não querem dizer, e não gostam muito que se diga, é que em 2013, o PCP, pela iniciativa do Deputado João Ramos apresentou um Projecto de Resolução - Projecto de Resolução n.º 36/XII/1.ª - no qual propunha uma série de recomendações ao Governo (PSD-CDS-PP) no sentido de serem tomadas medidas de carácter técnico e de investimento para concretizar a referida ligação, tanto para consumo humano como para fins agro-pecuários.
Resultado: Rejeitada, com os votos contra do PSD-CDS-PP, abstenção do PS, votos favoráveis do PCP, BE, e PEV.
Aqui, uma palavrinha muito sentida para a Dr.ª Assunção Cristas, que recentemente esteve em Castro Verde, e se deu ao desplante de se pronunciar acerca da seca.
Esta senhora, que foi Ministra da Agricultura, durante 4 anos, membro da Direcção do CDS-PP, o mesmo CDS-PP que votou contra o Projecto de Resolução apresentado pelo PCP, não pode querer ter legitimidade para se pronunciar hoje acerca da seca e das políticas de combate à situação calamitosa que se vive.
Outra para o então Deputado do PSD, Mário Simões, que fez também o favor de votar contra, e que faz muito bem em remeter-se ao silêncio quanto a esta matéria.
O Partido Socialista, apenas quando confrontado com a situação de seca é que teve a iniciativa de apresentar o Projecto de Resolução n.º 1036/XIII - da autoria do Super-Extra-Mega Deputado Pedro do Carmo e mais 5 outros deputados do PS - onde contemplava a construção do referido adutor.
Claro que, perante uma situação de seca gravosa com a actual, todas as iniciativas que a permitam ultrapassar ou mitigar, são bem vindas.
Se, em 2013 a proposta então apresentada tivesse sido aprovada, hoje estaríamos já com um avanço de 5 anos relativamente àquilo que foi acordado a semana passada.
Assim, quando os acordos assinados derem frutos, já a situação de seca deverá estar ultrapassada.
Basta saber a que custos e sacrifícios para os alentejanos do Sul.
Só a título de informação, o Deputado do Partido Socialista à data em que o PCP apresentou o Projecto de Resolução era o Sr. Pita Ameixa, actualmente Presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, eleito pelo PS, um concelho que foi bafejado pela sorte quando do arranque do projecto do Alqueva, e profusamente abastecido e regado pelas águas do Guadiana.
Para que a verdade não seja esquecida, por muito que custe aos senhores do PS, PSD e CDS que impediram que esta seca não tivesse hoje as consequências que está ter. 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

"COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS REÚNE EM CASTRO VERDE" - SEM BOMBEIROS

"Realizou-se esta segunda-feira, dia 19 de fevereiro, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Castro Verde, a primeira reunião de 2018 da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios(CMDFCI). A reunião visou a preparação e o delineamento das necessidades de planeamento do Dispositivo Especial de Combate aos incêndios para o concelho de Castro Verde.
Face às novas imposições legais que respeitam os trabalhos de limpeza de terrenos foi objeto de discussão e debate o planeamento e a forma de operacionalização e as ações de notificação e de sensibilização junto da população e dos proprietários.
A reunião contou com a presença da Câmara Municipal de Castro Verde, da Presidente de Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Padrões, do Secretário da União de Freguesias de Castro Verde e Casével, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (CDOS Beja), da Guarda Nacional Republicana (SEPNA), do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (Beja) e da REN."

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

NOTA DE ESCLARECIMENTO



Ontem, 8 de Fevereiro de 2018, teve lugar uma Sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Castro Verde, destinada, exclusivamente, a conceder autorização ao executivo municipal para efectuar consultas junto da banca para a contratação de um empréstimo no montante de 1.175.000,00€ (um milhão cento e setenta e cinco mil euros).

Considerações à parte acerca da postura do actual executivo acerca do recurso ao crédito destinado a investimento, apenas salientar que a adjectivação de "um pouco superior" o montante em causa, relativamente àquele que foi anteriormente autorizado (700.000,00€), ou seja, o pouco superior" é apenas 475.000€ (quatrocentos e setenta e cinco mil euros), ou seja cerca de 67,8% a mais.

Chamar "pouco superior" a 67%, 475.000€, só pode ser um eufemismo!

Dá que pensar o que é que considerariam ser "bastante superior"...

A CDU absteve-se; a autorização pretendida foi aprovada.

Portanto, novamente, a CDU tomou uma postura responsável, no interesse de Castro Verde e dos Castrenses, abstendo-se, e apresentando a razão da abstenção, em declaração de voto entregue, e em que deixa em aberto uma alteração de sentido de voto, caso sejam prestados esclarecimentos adicionais acerca de algumas das questões que foram debatidas.

Já anteriormente a CDU tinha feito uma declaração de voto, a respeito de outra matéria, em que deixava essa hipótese em aberto, e que o executivo não soube, ou não quis, entender e aproveitar.

Esperemos que ALGUÉM tenha aprendido alguma coisa com a situação anterior .... 

Isto porque, no final a Sr.ª Presidente da Mesa, Dr.ª Ana Paula Baltazar (que continua a muito surpreender pela positiva pela forma firme, correcta e isenta como conduz os trabalhos, no exercício da sua função, que merece parabéns) informou que a autorização concedida, nos termos legais, apenas teria validade para a contratação de um empréstimo cuja amortização ocorra no actual mandato, uma vez que, quando os compromissos financeiros que decorrem dos contratos de crédito se estendem por dois ou mais mandatos, carecem que a respectiva autorização seja aprovada por maioria absoluta dos eleitos em efectividade de funções; 

No caso concreto, se o empréstimo a contratar apenas for completamente amortizado em mandato subsequente que não o presente, necessitará de obrigatoriamente de 10 votos favoráveis, e  obteve, para já, apenas 9.

No segundo período da ordem do dia destinado a intervenção do público, tive a oportunidade de solicitar ao Sr. Presidente da Câmara que esclarecesse os Castrenses, de uma forma clara e objectiva, (atendendo às duas entrevistas que concedeu na semana passada, em que classificou a situação financeira do município como "muito preocupante", e que gerou algum receio entre a população), que o dinheiro que se pretende obter através deste empréstimo se destina EXCLUSIVAMENTE a acções de INVESTIMENTO, e não a suportar despesas correntes, do dia-a-dia do município.

A princípio, pareceu-me que o Senhor Presidente não queria dar resposta à questão (se calhar devido a quem o interpelava), mas depois de nova insistência, lá informou, a contragosto,  que o dinheiro se destinava EXCLUSIVAMENTE a ser aplicado em INVESTIMENTO, nas obras indicadas no requerimento, e que deixava para "ALGUÉM que sabe esclarecer as pessoas" a tarefa de prestar os esclarecimento devido.

Como ALGUÉM, é toda a gente, cumpro pela minha parte, a tarefa que o Senhor Presidente da Câmara de Castro Verde, tão gentilmente, empurrou para terceiros indeterminados, nos quais me incluo.

Mais informou o Senhor Presidente da Câmara que, sem o dinheiro da derrama, a capacidade financeira fica "à pele", reconhecendo que se trata de uma receita extraordinária, com a qual não se pode contar em avanço, apesar de também ser extraordinário o montante que esta autarquia recebeu, em relação às demais.

Como não lhe pude retornar resposta na Assembleia, aproveito agora para dizer: e extraordinária foi também toda a obra, material e imaterial, que os anteriores executivos fizeram por Castro Verde, e pelos Castrenses, e que começou muito antes de haver derrama, por exemplo, que ainda a mina não tinha aberto, e já todo o concelho estava dotado de sistemas de água e saneamento básico, coisa que ainda hoje não é uma realidade em concelhos aqui bem próximo, e que ALGUÉM gosta de apresentar como modelo.

Em suma: o executivo pediu e foi-lhe concedida autorização para consultar o mercado para contratar o empréstimo pretendido e o Senhor Presidente deixa para terceiros a tarefa de esclarecer a população acerca do efectivo destino do capital pretendido.

Eu fiquei absolutamente esclarecido! Espero os Castrenses também!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

CASTRO VERDE SEM PS



Infelizmente é assim!

Invariavelmente, depois de eleições autárquicas, o Partido Socialista de Castro Verde desaparece.

Pufff! É um ar que se lhe dá, que é mais forte que qualquer conjuntura!

Aquilo que até era normal e costumeiro quando era a CDU a ganhar, pelo vistos aplica-se também quando quando o executivo é composto por pessoas eleitas sob a bandeira do PS.

Neste momento até se compreende! Ou talvez não!

Lembram-se das eleições de 2009, no auge do consulado Sócrates (ele foi eleito pelo Partido Socialista, recordam-se disso?), a candidatura autárquica nem queria ouvir falar de PS! 

Nas eleições autárquicas de 2013, quando rebentou o escândalo de Sócrates & seu amigos (todos do Partido Socialista!), também o PS em Castro Verde não foi a votos, quer dizer , foi, mas na realidade, quem se apresentou foi António José de Brito. 
Partido Socialista? Onde? O que é isso?

Aliás, na altura, escrevi aqui sobre isso (cfr. "Onde pára o PS em Castro Verde", a 30-06-2013).

Nas eleições autárquicas de 2017, no auge e esplendor da "geringonça", saltaram para a garupa do "estafermo" (sim, porque com PCP, Verdes e Bloco, só pode ser um "estafermo") liderado por Partido Socialista e António Costa, e o PS de Castro Verde lá galgou as ondas do sucesso da solução governativa vigente e, UPA!, lá ganharam (também à custa disso) a Câmara de Castro Verde.

Depois das eleições: Pufff! Lá se lhe deu o malfadado ar, e o Partido Socialista de Castro verde desapareceu das páginas dos pasquins e quejandos.

Sem problema. Daqui por 4 anos, retiram-se as bandeiras do armário, afinam-se as vozes, canetas e impressoras, e lá ressurgirá, qual Fénix, o Partido Socialista.

Digamos, que hiberna ou migra para outras paragens, mas volta sempre cá ao burgo.

Nem que seja apenas de 4 em 4 anos! 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

FALAR CLARO! FALAR VERDADE!


A semana passada, para não sermos "bombardeados" apenas uma vez com as lamentações do Senhor Presidente da Câmara de Castro Verde, levámos com dose dupla de inverdades.

Ao inqualificável "Correio do Alentejo", "jornal" da empresa-que-era-propriedade-do-presidente-da-câmara-mas-já-não-é-porque-é-de-um-familiar, até ver (acrescento eu), juntou-se o (até agora) respeitável boletim municipal, "O Campaniço", que uniram as vozes para de uma forma mais amplificada, propalar as inverdades com que o actual executivo autárquico quer justificar a sua incapacidade em por no terreno as obras que o anterior deixou prontinhas a serem lançadas.

A inverdade do momento, com mais ou menos nuances e rodriguinhos, é a de que, as finanças da autarquia estão num estado "muito preocupante", para não dizer caótico.

Isto porque, a gestão anterior não soube fazer as coisas como deveriam tê-lo sido, e mais aquela lenga-lenga da Derrama, que ficou retida, e que compromete o seu programa eleitoral.

Antes de mais, é um dado adquirido que a mudança de gestão autárquica foi uma surpresa para toda a gente, inclusive para os que saíram e para os que entraram. E tanto assim é, que o anterior executivo camarário, quando abandonou as suas funções, deixou uma relevante carteira de compromissos, contratos e candidaturas aprovadas e com financiamento garantido, porque, e sublinho isto, certamente contava continuar a ser executivo, pelo que teria que executar tais contratos e programas, cumprir esses objectivos.

Houvesse derrama ou não!

Com os meios que sabiam que existiam, tal como sabiam que tinham que ter suficiente aptidão para angariar o que faltava!

Portanto, quem alardeou a sua competência, perdão, quem acusou os outros de serem incompetentes, tem agora a oportunidade de, com a "guitarra" na mão, mostrar que "músicas" é que consegue dela arrancar.

É que neste "baile", onde se "dança" a vida de todo o Concelho e das pessoas que cá vivem, não pode ser uma "música" qualquer, e não pode ser tocada de "ouvido", têm que saber ler a "pauta", ou seja, não basta saber "dedilhar", tem que saber executar, tem que ser um virtuoso, alguém com competência para o fazer.

Depois, os Vereadores da oposição - membros do anterior executivo - tiveram o cuidado de, na primeira reunião de câmara informar qual a situação financeira e de tesouraria do município.

E aí, e ninguém veio contradizer tal informação, para além de 700.000€ no banco, ainda haviam disponíveis umas centenas de milhar, concretamente €538.845,91.

Ou seja, a câmara dispunha de 1.238.845,91 €, para honrar os compromissos assumidos, incluindo vencimentos, e ainda sobravam cerca de 300.000,00€, ficando limpa de dívidas as fornecedores.

Dizem: não chega para pagar os contratos assinados!

Verdade! Mas não chega com este executivo, como não chegaria com o outro!

Ah! Pois é! É que a história da Derrama vale tanto para esta realidade - executivo do PS - como para a que existiria no caso de a CDU ter ganho novamente as eleições.

Então, com esta esfarrapada justificação, aqueles que disseram do executivo aquilo que Maomé não disse do toucinho, por causa da contratação de dois empréstimos, um de €900.000 e outro de €700.000, se preparam agora para tentar aprovar na Assembleia Municipal a contratação de um empréstimo no valor de €1.175.000! É só mais €475.000 que aquilo que não queriam que fosse contratualizado há pouco mais de um ano!

(Esclarecimento: fui alertado para o facto de, no parágrafo em que são referidos dois empréstimos (900.000+700.000), poder estar a induzir erro quem leu estas linhas. De facto, o Município foi autorizado a celebrar tais empréstimos, mas apenas um (900.000€) foi contratualizado, e do qual foi utilizada uma parte (200.000€), pelo que estão à disposição da autarquia 700.000€. O outro empréstimo não chegou a ser contratualizado. Como a autorização concedida tem prazo, o executivo tem que pedir nova autorização à Assembleia Municipal, o que vai à discussão amanhã, 8 de Fevereiro, para obter o consentimento, mas para 1.175.000€.
Falar claro é isto mesmo: explicar claramente as coisas!)

Por isso é que talvez já seja tempo de ALGUÉM começar a falar claro, de maneira a esclarecer a população de Castro Verde, ao invés de envenenar a opinião pública e causar o pânico e o receio entre os Castrenses.

E esse ALGUÉM poderá constatar que FALAR CLARO não custa nada: basta começar a FALAR VERDADE!

Olhe pode começar por dizer que a questão das expropriações para a obra da estrada de Santa Bárbara está ferida com duas mentiras: nem há expropriações a fazer, e se as houvesse certamente não seriam dezenas de milhares de euros!

Experimente, Senhor Presidente, e vai ver que não dói nada!


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

PREVISÃO DE "CHUVA" FORTE PARA CASTRO VERDE





Segundo as últimas informações "meteorológicas" obtidas, prevê-se para breve a ocorrência de uma forte enxurrada de "boys", que se vai caracterizar por diversos momentos a ocorrer nos próximos meses, na zona da Praça do Município, em Castro Verde.

Estes "boys" caracterizam-se por virem devidamente equipados com o respectivo "recibo verde".

Cuidado pois aos transeuntes ...

Para afastar a preocupação que nos assalta, é melhor distrairmos-nos com um clássico da música dos finais do século passado.


The Weather Sisters, "It´s Raining men"

https://youtu.be/PD2UnvLrhls



quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O QUE É NOTÍCIA EM CASTRO VERDE?

Semana 3 do ano da Graça  de 2018.
O que é notícia em Castro Verde?
Vejamos.
Saiu mais uma edição do indescritível Correio Alentejo.
Aquele que ao longo dos últimos anos foi o grande veículo de comunicação do Partido Socialista de Castro Verde, para alardoar pela negativa o quotidiano do concelho, conseguiu fazer uma edição na qual não só praticamente não se fala de Castro Verde, e quando o faz, fá-lo de uma forma falaciosa, enganadora mesmo.
A edição é a n.º 434, com data de cabeçalho de, pasme-se, "2017-12-08", apesar de ter sido lançada a a 12-01-2018. É uma gralha, dir-se-á, mas o que é facto é que quando se trata da data de um "jornal", e das "notícias" que difunde, a data é algo de importante. penso eu.
Página 6 -"Campo Branco - Câmaras definem metas" 
Câmara de Castro Verde: "ANO MUITO EXIGENTE": (...) " O novo executivo socialista espera "um ano muito exigente e difícil", até por ter sido confrontado "com a eliminação das transferências da Autoridade Tributária, em sede de Derrama, uma verba volumosa, na ordem de 1.314.104,78 euros. (...)"
A falácia está aqui: trata-se de uma notícia referente às "metas" para 2018. 
Que se saiba, nunca houve perspectiva de a Câmara receber, em 2018, em "sede de Derrama" a referida quantia de 1.314.104,78 euros.
A Câmara de Castro Verde não recebeu, em 2017, uma quantia que ficou retida para ser devolvida às entidades às quais foi indevidamente cobrada.
Em 2018, não se sabe se haverá direito ou não a Derrama, nem se, numa situação de muito bons resultados de exploração, a Somincor não tenha até que pagar derrama em valor superior àquela quantia, ou sequer se ficará algum montante retido para ser devolvido a quem pagou anteriormente de forma indevida.
Portanto, está-se a tentar enganar o povo, dizendo que a Câmara não pode contar com 1.314.104,78 euros com que estava a contar entrassem nos cofre em 2018, porque isso não é verdade.
Mas também não se compreende tal situação de emergência, quando se propõe levar a efeito o cumprimento do projecto "Castro Casa", para aquisição e recuperação de imóveis, sendo certo que alguém irá lucrar com isso, nomeadamente quem vende e quem intermedeia os negócios.
Também não se compreende, perante tal nível de contenção, a insistência em querer implementar uma unidade móvel,"médico-social", num concelho onde todas as freguesias estão dotadas de gabinete médico, e onde o clínico de família se desloca com regularidade.
Depois disto, nada mais de notícias acerca de Castro Verde.
A não ser na última página, em que a notícia, é velha de 3 meses, mais concretamente, da véspera da data da tomada de posse do novo "Prefeito" socialista: a firma dona do "jornal" Correio Alentejo mudou de mãos, passando a titularidade das suas quotas para o seu Director, Dr. Carlos Pinto, ao que consta familiar dos anteriores proprietários, que assim sucede aos anteriores sócios, entre os quais se destacava o novo "Prefeito".
Claro que isto, em substância nada muda, uma vez que o conteúdo vai continuar a ser o mesmo, e até arrisco que, quando o novo "Prefeito" deixar de o ser, também a titularidade societária da empresa mudará de novo. 
Mas tenho a certeza que em termos substanciais, o Correio Alentejo continuará a cumprir cabalmente a sua função de ser "his master´s voice", que é como quem diz, a voz do seu dono.
Podiam ao mesmo ter feito um pouco de futurologia, e anunciar a comemoração solene, em almoço de equipa, dos 3 meses de cumprimento de mandato, que teve lugar no passado dia 17, numa conhecida casa de pasto da vila.
E podiam, ainda, ter noticiado que, nesses 3 meses este novo executivo socialista, e o seu "Prefeito", nada fizeram pelo concelho e pelas suas gentes.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Forças de Bloqueio: E se a CDU de Castro Verde, tivesse votado contra, como o PS de Loures?

2018

Rejeição do orçamento dos SIMAR “é inaceitável”

04.01.2018

A rejeição, pela Assembleia Municipal de Loures – com os votos contra de PS, PSD e PPM, abstenção do BE, e os votos a favor da CDU, CDS e PAN – do orçamento dos SIMAR para 2018 “constitui um acontecimento da maior gravidade”.


A afirmação é do presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, que, hoje, em conferência de imprensa, apelidou a posição do Partido Socialista de “irresponsável”, que, “depois de ter viabilizado o tarifário e o orçamento em Reunião de Câmara, veio rejeitar este último na Assembleia Municipal, sem qualquer aviso prévio ou questionamento”.
Para Bernardino Soares, “trata-se de uma votação que causa sérios prejuízos às populações, aos trabalhadores, e à atividade dos SIMAR, que não tem qualquer fundamento válido e é por isso politicamente inaceitável”.
Recorde-se que o orçamento e tarifário dos Serviços Intermunicipalizados de Loures e Odivelas para 2018 foram aprovados na Câmara de Loures, beneficiando dos votos a favor da CDU e das abstenções do PS, tendo os votos contra do PSD. Foram também aprovados na Câmara de Odivelas e, no caso do orçamento, também na Assembleia Municipal de Odivelas. “O orçamento dos SIMAR para 2018 foi rejeitado apenas na Assembleia Municipal de Loures”, esclareceu Bernardino Soares.

Tarifário não estava em discussão
Segundo Bernardino Soares, a invocação como pretexto da discordância com o tarifário para 2018 não tem qualquer justificação porque, primeiro, “se trata apenas de uma mera atualização no valor da inflação, aliás de acordo com a recomendação da ERSAR. No primeiro mandato da atual gestão só houve tarifários com aumento zero ou apenas com a atualização da inflação”. Em segundo lugar, acrescenta, “porque entre 2015 e 2018, perante o aumento de 16,4% do custo do m3 da água que nos é vendida pela EPAL e em 14,3% do custo de tratamento por m3 de águas residuais, foi opção dos SIMAR não repercutir nas tarifas estes valores”.
O presidente da Câmara de Loures lembra ainda que “na Assembleia Municipal não estava em discussão o tarifário, que tinha sido viabilizado, com a abstenção do PS, em Reunião de Câmara, e que está aliás em vigor desde o passado dia 1 de janeiro”.

Potenciais consequências negativas
Bernardino Soares avançou que estão a ser avaliadas neste momento “todas as potenciais consequências negativas da rejeição do orçamento dos SIMAR, desde importantes investimentos até às progressões remuneratórias dos trabalhadores, que oportunamente comunicaremos às forças políticas e aos órgãos municipais”.
Em todo o caso, conclui, “queremos transmitir à população do concelho de Loures a nossa determinação em continuar a melhorar os serviços que sabemos serem essenciais para a qualidade de vida e boa gestão do território. Mas a população tem de saber da gravidade que esta decisão comporta para a satisfação das suas necessidades e para a o futuro dos serviços públicos dos SIMAR”.
Na conferência de imprensa marcaram também presença o vice-presidente da Autarquia, Paulo Piteira, e os vereadores António Pombinho e Maria Eugénia Coelho.
Leia aqui o documento distribuído na conferência de imprensa.

in http://www.cm-loures.pt/Conteudo.aspx?DisplayId=3768

Descubra as diferenças entre força de bloqueio e oposição responsável ...
A "opção política" é a justificação esfarrapada possível para as decisões impossíveis de justificar.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

PESPORRÊNCIA



A soberba, a arrogância e a vaidade são predicados que se juntam na pesporrência.
A maior manifestação de pesporrência a que se tem assistido nos últimos tempos, vem ali dos lados das Piçarras, concretamente de alguém que, ufanamente, criou um grupo fechado, no qual decide quem entra , quem está, quem e quando sai, independentemente da razão.

Invoca até um regulamento que não está disponível e que, duvido, algum dos elementos do grupo, para além da pesporrente administradora, o conheça.
Bom, o certo é que, pouco a pouco vai expulsando todos os que possam colocar em causa as suas crenças.
Eu passei por lá, e saí, por minha vontade, por não aceitar estar num grupo em que a sua pesporrente administradora e seus fans apoiam de forma clara e indesmentível um ser que veio defender ideologias e práticas nazis, apelando à violência e ameaçando de violência física participantes no grupo, ou de morte a outros.
Ah pois, senhora pesporrente adminsitradora, é que eu fui ameaçado de morte através do messenger, no seguimento da famosa conversa de verão!
Agora, vem a pesporrente administradora convidar outro elemento a abandonar o seu famoso grupo de seguidores, muito concretamente Maria Sequeira, que SÓ POR ACASO é minha mulher!
Argumento:"(...) os administradores informam que Maria Sequeira será eliminada do grupo, por ter permitido que o seu perfil fosse usado por terceiros, para fazer comentários na publicação da rega do intermarchė, violando assim o nosso regulamento."
e, no seguimento de uma questão, colocada, respondida e decidida pela persporrente administradora: " Para conhecimento de todos a interessante pergunta feita pela Maria Sequeira, e as respostas dadas por ela na conversa que se desenvolveu, foram dadas por terceiros que usaram o seu perfil com o seu consentimento, ou não?!?" e " Estas atitudes violam as regras do grupo.
A Administração vê-se na obrigação de indicar a saída a esse membro, e se não o fizer voluntariamente será banido do grupo nas próximas horas." e, ainda "Quem o fez poderia pelo menos ter tentado disfarçar a sua verdadeira personalidade."
Bom, não posso deixar de sentir que a pesporrente administradora está a cogitar, questionar concluir e decidir que quem fez os comentários fui eu e não a Maria Sequeira.
Está enganada!
Não fui eu!
Porquê? Porque nem através de outro perfil quero participar num grupo liderado por tal gente!
Porquê? Porque a Maria Sequeira, se calhar ao contrário da pesporrente administradora, não precisa que respondam por si.
Porquê? Porque eu, João Nuno Sequeira tenho locais próprios para dizer o que penso.
Já agora, sra. pesporrente administradora, que vim a saber se lamentou de a ter ofendido, provavelmente por lhe ter aplicado o epíteto de "desqualificada", (admito que deveria ter utilizado o termo "inqualificável"), justifico agora a minha atitude.
É que não a podendo qualificar de brilhante, inteligente, sagaz, esperta, intuitiva, teria que lançar mão de adjectivos prejorativos que, por serem tão abrangentes e transversais, poderiam colocá-la numa classificação onde se encontram pessoas que não merecem o castigo de serem comparadas consigo. Daí, o desqualificada, ou seja, fora de qualquer classificação.
Esta atitude que teve com Maria Sequeira apenas o veio provar e comprovar.
Para a Maria Sequeira os meus parabéns: há decisões que só engrandecem os visados! Ser expulso de um grupo administrado por uma pesporrente  administradora, ainda por cima desqualificada, deve ser entendido como um elogio enorme!