O ano de 2017, não poderia chegar ao fim sem o Partido Socialista de Castro Verde, apesar de ver aprovadas todas as suas propostas na Assembleia Municipal de 21 de Dezembro, vir recusar admitir a sua incoerência, alijando-a para cima da CDU, e dos seus eleitos naquele órgão autárquico.
O Partido Socialista de Castro Verde, enquanto oposição, defendeu ao longo dos anos a redução e fixação da taxa variável de IRS em 2%, de forma imediata, independentemente das consequências para as finanças da autarquia, apresentando sucessiva e anualmente propostas nesse sentido na Assembleia Municipal, as quais foram sempre reprovadas pela CDU, que sempre invocou a mesma posição de princípio.
A mesma posição de princípio que voltou a reiterar a 23 de Novembro de 2017, deixando em aberto a possibilidade de o Partido Socialista de Castro Verde PELO MENOS aproximar a sua proposta daquilo que prometeu aos eleitores que em si votaram: redução para 2% da taxa variável de IRS.
O Partido Socialista de Castro Verde assim não entendeu, e não querendo ceder, apesar de a CDU ter declarado que tomaria uma posição responsável tendo em atenção os interesses do concelho e dos munícipes.
A incoerência está na posição do Partido socialista de Castro Verde, que não manteve o seu compromisso com os eleitores de, PELO MENOS, propor redução da taxa variável de IRS para 2%.
A CDU manteve a sua posição de princípio, mas sempre assumiu que votaria com responsabilidade, na votação da segunda proposta.
O Partido Socialista de Castro Verde não consegue, nem pode, dar lições de coerência quando é mestre a dá-las de incoerência.
Sem comentários:
Enviar um comentário