quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Igreja de Nossa Senhora da Esperança vai ser recuperada


Notícia Rádio Pax


Igreja de Nossa Senhora da Esperança vai ser recuperada.


Esta intervenção surge devido ao avançado estado de degradação em que se encontram o altar de talha dourada e o arco triunfal da Igreja de Nossa Senhora da Esperança, em Entradas, a Fábrica da Igreja Paroquial de Entradas.A recuperação surge numa parceria entre a Câmara Municipal de Castro Verde e a Junta de Freguesia de Entradas.A constante exposição a humidades, calor e infiltrações de água têm provocado a fragilidade das estruturas são as principais razões que motivam a urgente intervenção.O início da obra de restauro está previsto ainda para o mês de Fevereiro, e terá como objectivos principais a valorização do património da comunidade, e abrir um caminho para dotar a vila de Entradas com um pólo de atracção turística, a que brevemente se juntará o Museu da Ruralidade, e de dignificação da malha urbana onde a Igreja se integra. Paralelamente a toda a situação, a Fábrica da Igreja Paroquial de Entradas lançou uma campanha de angariação de fundos. Numa carta dirigida a todos os entradenses, a instituição apela à boa vontade de todos, para que seja possível concretizar a obra de restauro.




Comentário


Mais um monumento, debaixo da alçada do IPPAR, que vai ser intervencionado pelas autarquias.



Notícia do sítio do Município de Castro Verde


Altar da Igreja de Nossa Senhora da Esperança vai ser recuperado9/2/2009


Tendo em conta o avançado estado de degradação em que se encontram o altar de talha dourada e o arco triunfal da Igreja de Nossa Senhora da Esperança, em Entradas, a Fábrica da Igreja Paroquial de Entradas, em parceria com a Câmara Municipal de Castro Verde e a Junta de Freguesia de Entradas, vão levar a cabo um trabalho de recuperação das áreas afectadas.
A constante exposição a humidades, calor e infiltrações de água têm provocado a fragilidade das estruturas são as principais razões que motivam a urgente intervenção, orçada em cerca de 15.000 euros.
A Capela encontra-se classificada como Imóvel de Interesse público, e dadas as dificuldades financeiras da Fábrica da Igreja e a ausência de apoios financeiros por parte do Poder Central, a Autarquia decidiu assumir algumas das despesas dos trabalhos de restauração do imóvel, tendo atribuído um apoio financeiro na ordem dos 10.000 euros.
A Junta de Freguesia de Entradas encontra-se também disponível para colaborar nos trabalhos de recuperação, nomeadamente no que respeita a obras, limpeza do telhado, etc.
É de salientar, ainda, a importância que este imóvel tem no património arquitectónico do concelho, e também para a própria população entradense.
O início da obra de restauro está previsto ainda para o mês de Fevereiro, e terá como objectivos principais a valorização do património da comunidade, e abrir um caminho para dotar a vila de Entradas com um pólo de atracção turística, a que brevemente se juntará o Museu da Ruralidade, e de dignificação da malha urbana onde a Igreja se integra.
Paralelamente a toda a situação, a Fábrica da Igreja Paroquial de Entradas lançou uma campanha de angariação de fundos. Numa carta dirigida a todos os entradenses, a instituição apela à boa vontade de todos, para que seja possível concretizar a obra de restauro.


5 comentários:

  1. o IPAR, AGORA JÁ DESDE HÁ ALGUM TEMPO QUE SE CHAMA ; IGESPAR, inclui o património arquitétónico e arqueológico.
    Penso que a Cãmara poderia assumir o montante da recuperação, que parece ser só de 15 mil euros. O peditório à população parece-me não se justificar na actual conjuntura financeira da autarquia e da população em geral. Mas já que assim é eu também vou contribuir, porque adoro a preservação do nosso património edificado.

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  2. Por acaso não acho nada sensato estar a fazer peditórios à população para responder a auma situação que só chegou a esta necessidade por incúria agnóstica de quem deve preservar o património local, seja ele religioso ou profano.
    Como se justifica a construção de um museu da ruralidade numa freguesia onde se tem descurado a preservação do seu património local?Ou não estão a pensar integrar este tipo de património nos roteiros?Certo que vão dizer que não é da responsabilidade directa do Município a preservação das igrejas e afins, mas isso não serve de desculpa para nada. Na famosa reunião do orçamento feito na biblioteca, quando confrntado pela degradação de alguns edifícios públicos em Entradas, como a antiga escola na praça e também a igreja da esperança, o executivo ripostou logo que isso é da responsabilidade de outros. Agora deixa de ser e ainda bem. Mas de acordo com o orçamento ridiculo para tanta derrama e para um concelho que faz questão de ser reconhecido pelas iniciativas culturais que tem, ficava-lhe bem assumir esse encargo sem precisar de estar com peditórios.

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  3. Trioste comentário o do Anónimo das 11:01

    Triste porque pretende aliviar de cima de quem, legalmente, tem responsabilidades em matéria de património e atirar as culpas e responsabilidades para quem, legalmente, as não tem.

    Que eu saiba o Município sempre esteve disponível para intervir e participar na presevação do património edificado, seja ele religiosos ou não, e, como no caso da Basílica, as coisas não avançam por mera inércia e incúria das entidades depoendentes da Administração Central.

    Quanto ao peditório, o mesmo foi feito pela Comissão Fabriqueira, encarregue da manutenção da igreja.

    Quanto ao montante, tanto me dá seja 10 ou 15, desde que a obra seja feita.

    Até parece que nos outros concelhos, designadamente nos governados por outras forças políticas, não existem casos semelhantes, em que as câmaras nem um euro avançam, e, muitas vezes até os têm.

    Claro que esses casos nem são para referir

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  4. Triste digo eu, não percebo se a Autarquia sempre fez a manutenção de todos os edificios locais, porque é que deixou chegar a esta situação?????Que esquisito, não é?

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  5. Talvez porque não tenha competências para actuar directamente sobre os edifícios que são propriedade do Estado e dependem directamente do IGESPAR, sucessor do IPPAR.

    Aliás, nestas matérias, invariavelmente, seja que câmara for, só é chamada para participar no esforço financeiro.

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