8 de Novembro: MANIFESTAÇÃO GIGANTESCA DE PROFESSORES OBRIGA A NOVA ALTERAÇÃO DE PERCURSO
TODOS AO TERREIRO DO PAÇO!
Tendo em consideração a previsível dimensão do Plenário e da Manifestação Nacional de Professores previstos para o dia 8 de Novembro, tendo como indicadores a mobilização que existe nas escolas e o número de autocarros que ultrapassa os utilizados em 8 de Março de 2008 [cerca de 600 em Março de 2008; já se atingiram os 700 a dois dias de 8 de Novembro de 2008], o local de concentração e o percurso da manifestação tiveram de ser novamente alterados, sendo, agora, e em definitivo, os seguintes:
14.30 horas: Concentração no Terreiro do Paço:
15.00 horas: Plenário Nacional de Professores;
16.00 horas: Manifestação Nacional que passará por Rossio, Restauradores, Avenida da Liberdade e Marquês de Pombal;
17.30 horas: Aprovação da Resolução da Manifestação e encerramento da iniciativa.
Mais que uma obrigação, ou um dever, é um imperativo.
Trata-se de lutar por uma classe essencial para a determinação das gerações futuras.
A função do professores é ENSINAR!!!
Deixem-nos Trabalhar!!!
ta tudo muito bem, mas.... já viram que eles só ouvem os banqueiros vigaristas e a corja que os apoia cegamente?
ResponderEliminarAcho muito bem, como pai, que a função dos professores é ensinar, e tambem concordo que os deixem trabalhar. Porém, tambem acho que devem ser avaliados.
ResponderEliminarJá é tempo de todos entendermos, e sobretudo, os professores, que acabou o tempo do regabofe, em quem mandava na educação eram os sindicatos de professores, esses sim uma verdadeira corja, e responsáveis pela actual situação vigente.
A maioria, dirigentes sindicais a afiambrarem-se aos lugares directivos nas centrais sindicais e candidatos a lugares em comiteis centrais de partidos da esquerda folclorica, aquela que toda a gente conhece, sem capacidade de inovar e apresentar soluções, só de largar slogans e críticas e de forma oportunista enfileirarem-se em tudo o que cheire a descontentamento popular.
Estamos todos fartos de ver os bons professores, aqueles que motivam, que cativam, que são exemplos e determinam as escolhas de vida dos seus alunos, misturados com péssimos exemplares, todos a levar com a mesma bitola.
Tem de haver uma diferenciação, os maus profesores tem de ser penalizados e os bons tem de ser incentivados.
Se o sistema de avaliação não está bem feito, pois que discutam, que o alterem, pois que seja dinâmico, mas basta de tudo ficar na mesma.
Se pensam lá porque tem um sindidato valente e e tal, que fazem muito estardalhaço, levam centenas de autocarros, pois que levem milhares, que façam as palhaçadas que quiserem, que vão para o pagode em Lisboa todos os sábados com as camionetas cheias de continuos, guardas nocturnos e familiares, já deviam ter visto que já não resulta essa estratégia.
Porquê?
Porque não têm nenhuma razão, e enfrentam uma Ministra e um Governo com uma enorme coragem, com a qual a esmagadora maioria dos pais e da população em geral se identificam, compreendem e apoiam e darão sempre suporte, venha o que vier dos sindicatos de professores.
Os tempos mudaram felizmente. Os professores são uma classe com direitos iguais às outras, não vai ser a sua teimosia irresponsável que lhes vai dar previlégios indiferenciadamente.
São uma classe como as outras e têm de se submeter ás leis do país e ás mudanças que são introduzidas, jamais lhe poderá ser permitido fazerem o que quiserem para atender os seus clientelismos corporativistas, que é o que se tem verificado, e tem de mudar.
E vai mudar, não tenho qualquer dúvida.
(Não vou assinar. Portanto sou anónimo.
Parece que aparecem aqui muitos anónimos, eu creio que só comentei aqui uma vez uma coisa deste tipo, não me confundam com outros anónimos, não quero desenvolver polémicas,não vou voltar a dizer nada aqui.
Não tem interesse nenhum saber o meu nome, idade, ocupação ou desocupação, sexo, morada, simpatia partidária, religião, etc.)
Mas penso que a minha opinião como pai pode ser importante, porque penso que é partilhada por muitos.
Para que se saiba que a questão dos professores pode ser vista de vários angulos.
É que os maus, costumam ser sempre os outros...
Caro anónimo
ResponderEliminarComo é óbvio o anonimato é uma opção como outra qualquer, designadamente o uso de pseudónimo, pelo que, aqui, pelo menos o autor e moderador, não vai questionar tal opção, nem deixar de publicar o seu comentário.
Como pai, como cidadão e como cônjuge de professora permito-me discordar da essência do seu comentário.
Que eu saiba, os professores não questionam a necessidade de haver uma avaliação de desempenho que seja justa e honesta.
E sabe porquê? Porque eles são, na sua grande maioria, as vitimas da avaliação que não diferencia. Da avaliação dos amiguismos, da avaliação segundo critérios subjectivos.
O que os professores querem, é que não se corrija uma situação injusta com a introdução de uma solução ainda mais injusta.
O actual modelo permite que, por exemplo, um professor seja classificado de excelente numa escola, mas segundo critérios de outra escola, pode não passar do suficiente.
Por outro lado, fazer depender do aproveitamento dos alunos o resultado da avaliação do professor é, pelo menos vergonhoso e falacioso, porquanto se está a fazer depender essa avaliação de capacidades, motivações e interesses subjectivos, aos quais os docentes são estranhos e pouco ou nada podem alterar.
Por outro lado, o trabalho administrativo e burocrático que se exige aos docentes para efeitos de avaliação, lhes retira o tempo precioso para preparação de aulas e correcção de testes.
É isto que afasta os Professores dos restantes funcionários públicos, com todo os respeito que tenho por estes. Uns têm o trabalho burocrático ou técnico por função, outros têm por função ENSINAR. Em qualquer país que costumamos refrir como modelos de desenvolvimento, os professores são acarinhados pela nobre função que desempenham. Aqui, neste oásis de modernidade socraciana, os professores são os culpados de todos os males do mundo.
Já se percebeu que o caro anónimo não gosta dos sindicatos, e muito menos de sindicalistas, e acho que também não aprecia muito os professores. Isso apenas quer dizer que tem a sua situação laboral resolvida, provavelmente, ou, no pior dos casos, está acomodado à situação que tem.
Isso não lhe dá o direito de tecer comentários acerca da capacidade de discernimento dos docentes deste país, que se deslocararm a Lisboa para manifestar o descontentamento que sentem relativamente à sua profissão.
E note que mais de 100.000 sem essa capacidade de discernimento é obra dos sindicalistas, ou mesmo uma ausência total do dito discernimento por parte dos professores.
Acrescente-se que o protesto não foi marcado por um sindicato. Foi marcado por todos os sindicatos da educação, enquadrados numa Plataforma, que engloba as duas Frentes - FENPROF e FNE - afectas à CGTP e à UGT, meis os sindicatod independentes.
Tratou-se portanto da força de uma classe profissional, e não da força de um sindicato.
Quanto à Ministra da Educação, que parece tanto admirar, deixe-me que lhe diga que se trata da maior flibusteira que passou pela pasta da educação em Portugal.
Nunca a educação foi tão politizada, tão usada, e as estruturas do Ministério tão partidarizadas como com esta ministra e seus comparsas secretários de estado.
Mais lhe posso dizer que, num qualquer país civilizado, esta ministra teria caído em Março. A boa fé dos professores e dos sindicatos permitiram que continuasse, e deu no que deu.
Como pai, estou muito mais preocupado pela degradação dos sistemas de avaliação dos alunos que dos professores. Perocupa-me mais saber que vou exigir do meu filho que estude os 12 anos considerados necessários para aceder ao ensino superior, enquanto um gandim qualquer, que prefere faltar às aulas, reprovar, se isso ainda for possível, não fazer sequer a escolaridade mínima, vir através de umas quaisquer oportunidades e um cartão de atleta federado, vir a entrar na faculadade e o meu filho ficar à porta.
Isto é a educação qua a ministra que o caro anónimo tanto louva está a preparar para oferecer à futura geração de estudantes deste país.
Isto é, em suma, a educação que o caro anónimo defende para este país.: novas oportunidades e Magalhães.
Esta é a educação, leia-se ensino, que educação dá-se em casa, que eu não quero para o meu filho, e por isso acho que já em Março era tarde para esta Ministra abandonar o governo.
pois é. Eu também sou pai e tenho um filho no ensino secundario, mas o que gostava mesmo era que os prof tivessem tempo para a sua profissão e não para prencher papeis, por outro lado nao posso concordar com um modelo de avaliação que tem por base o sucesso dos alunos. E os akunos que não estudam? depois nao me parece ter prepa~ração para avaliar os prof enquanto profissinais, por ultimo fico espantado pela veleidade de algumas pessoas entenderem que os professores, gente de formação superior em termos académicos, se deixam manipular pelos sindicatos ou por qualquer partido politico. Só os defensores do governo são não manipuláveis e só eles detêm a verdade.
ResponderEliminargrande portugal que ressuscitas o modelo de pensamento único, 34 anos depois de abril de 74
Eu também tenho dois filhos. Um de trinta anos com uma licenciatura, e uma de 27 com duas licenciaturas. Ambos frequentaram a escola na Suiça até aos 10 e 8 anos de idade respectivamente. Daí para cá formaram-se em Portugal, com um a fazer Erasmus pelo meio.
ResponderEliminarTemos que reconhecer que já em 1988, quando regressámos a Portugal, constatámos a diferença de rigor e qualidade do ensino que os meus filhos por cá encontraram, apesar de terem tido a sorte de lhes calharem professores de bom nível. Na minha opinião, não se pode pôr tudo no mesmo prato da balança, mas convenhamos que era urgente pôr ordem a tanta rebaldaria que existia por parte de muita boa gentinha. A ministra é compreendida e apoiada por muita gente da sociedade portuguesa, tal como o são aqueles professores que são dignos desse nome. Chegados aqui, é fácil de ver que muita gente competente não concorda com os métodos propostos pela ministra, pelo que será de bom senso encontrar-se uma saída, que seja vista como airosa para ambas as posições,e onde simplesmente só cante victória, a melhoria da qualidade do ensino para os nossos filhos e netos.
Só uma nota; este pai, é seis meses mais velho que o Sócrates.
MAD
ResponderEliminarHá certas coisas em que não há "saídas airosas" e sim soluções justas.
Se é justo que se exija a avaliação dos professores, é da maior justiça que estes tenham uma avaliação equilibrada, competente e que reconheça, sem cotas, o mérito ou o demérito de cada docente.
Como muito bem refere, alguns alunos têm sorte de receber conhecimento com competência, e eu ainda acredito que a maioria dos professores são competentes. Agora, eles ensinam com os curriculos, e com as técnicas pedagógicas determinadas na 5 de Outubro.
Veja-se o caso dos exames de Matemática: previlegiou-se a estatistica em detrimento da verdade e da qualidade.
Sabia que segundo este método de avliação entre outros factores de ponderação, contam de sobremaneira a participaçã dos docentes em actividades que não têm nada a ver com o ensino? Que um professor pode ter mais tempo dedicado a projectos, como filmes, exursões, clubes disto e daquilo, e trabalho administrativo e de gestão, que tempo de aulas ministradas, e é valorizado por isso?.
Sabe que o aproveitamento dos alunos conta para avaliar o professor? Sabe que se 10 alunos reprovarem por faltas a uma detrminada disciplina, esse facto vai prejudicar o professor.
Sabe que dois professores, do mesmo grupo, com o mesmo tempo de serviço, e avaliação, podem ser distinguidos entre titular e não titular, na mesma escola, com as difernças que tal acarretam em termos de vencimento e responsabilidades.
Como pode verificar há coisas que não se resolvem com saídas airosas.
A única saída que me parece abrir uma porta à resolução do diferendo, é a saída do governo da equipa do Ministério da Educação.