Como todos estarão recordados, durante o mês de Abril de 2008 decorreu um inquérito junto da população castrense, alegadamente acerca das suas preocupações, as suas prioridades, enfim, acerca das suas perspectivas para o futuro e qual o seu entendimento acerca da acção futura do Município.Julho está no fim, e nunca mais se ouviu falar em tal inquérito, mais estranho ainda se tornando pelo facto de ter sido a uma agência externa, supostamente com experiência no assunto.
Bom, a verdade é que também não sabemos quais os critérios utilizados, nem na escolha da agência, nem na análise dos dados.
Seria bom, digo eu, que neste momento de acalmia, houvesse um esclarecimento acerca deste assunto.
JNS confirma-se ou não o que eu sempre disse , de que esse inquérito foi feito por medida só para fundamentar o estudo de impacte social do projecto da Cavandela?
ResponderEliminarNão foi por acaso que o senhor presidente se antecipou a mandar tratar 200 questionários, só na pergunta sobre a Cavandela, para na tal apresentação pública realçar o facto de todas as pessoas terem considerado o projecto muito importante para o futuro de Castro Verde.
Pouco a pouco se vão confirmando o conteúdo das minhas intervenções sobre as mais diversas matérias.
Se, de facto, se destinou apenas a legitimar a Cavandela, então será triste, por duas ordens de razões:
ResponderEliminarPrimeira: quem no seu perfeito juízo, poderia estar contra um projecto com as perspectivas da Cavandela, desde que devidamente fundamentado, enquadrado e dimensionado à realidade de Castro Verde.
Segunda: a legitimação tem-na a Câmara Municipal, dentro da suas competências, e no cumprimento restrito da legalidade.
Mal estaríamos nós se as deliberações fossem tomadas com base em inquéritos feitos segundo critérios e formas discutíveis.
JNS o inquérito não tinha como finalidade legitimar a Cavandela, mas sim, ser um elemento de credibilização do relatório de impacte socio-económico, que aliás é um dos documentos anexos ao Plano de Pormenor que foi apresentado.
ResponderEliminarO Plano de Financiamento e o Plano da Programação das Acções é que nunca mais sai à cena. Porque será?