domingo, 28 de novembro de 2010

Ainda a Greve Geral

Ministro Vieira da Silva vem a Guimarães
Não posso deixar em claro os comentários dos detractores da greve geral de 24 de Novembro.

O Ministro Vieira da Silva, pai do novo Código do Trabalho, tido como representante da esquerda do PS (faria se fosse de direita) vem a público, muito satisfeito, afirmar que a greve foi parcial e não geral.

De facto não compreendo qual o motivo de satisfação. Será que é por ser uma pessoa inteligente a fazer figura de parvo? Só pode!

É que o Sr. Ministro já devia saber que uma greve geral se encontra em oposição à greve sectorial. Portanto, logicamente, a greve geral abrange todos os sectores da economia ou, ainda mais generalizado, abrange todos os sindicatos de todos os sectores.

Assim, a greve foi uma Greve Geral, que poderá não ter paralisado país mas que teve uma adesão significativa em alguns sectores, e que poderia ter tido muito mais adesão se o PS não tivesse aprovado o Código de Trabalho que aprovou e que está em vigor.
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Mas esta posição apenas vem marcar a completa incapacidade de comunicação deste governo, que prefere entrar numa tradicional guerra de números, completamente inconsequente.

De facto, para que servem os números se o que releva é o impacto que a greve tem junto da população. De que serve dizer que a adesão foi fraca quando as pessoas dão com o nariz na porta da Câmara Municipal? Ou de que serve dizer que foi de 90% se a escola estava aberta para 3 professores darem aulas?

O Governo seria muito mais inteligente se reconhecesse a inquestionável adesão à greve e reconhecesse a sua real incapacidade para resolver a situação.

Entre os trabalhadores portugueses, há quem não faça greve, por princípio, quem não concorde com a greve, quem não pode perder um dia de salário, quem seja espertalhão e alinhe na equipa dos outros que façam a greve que eu depois aproveito das suas conquistas.

Depois temos aqueles que fazem greve, pelas mais diversas razões.

E temos ainda aqueles que num país normal, com legislação normal, fariam a greve, e que não as fazem por recearem perder o eu posto de trabalho. Neste grupo, há ainda aqueles que pedem a quem faz greve que pensem neles durante a luta.

É triste, mas é verdade. Esta é a nossa democracia e liberdade.

Digo eu ... sei lá...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Lampadinha: o Senhor de Beja

Já nos vamos habituando aos dislates de Pulido "Lampadinha" Valente desde que chegou, sabe-se lá como, à presidência da Câmara de Beja.

Começou logo por anunciar que a liberdade tinha´chegado a Beja, para logo depois começar uma razia nos serviços, emprateleirando tudo e todos os que pudedessem ser próximos da CDU.

Depois cai-lhe o tecto em cim da cabeça e grita, para um lado, que é complot comunista, e para outro, que os comunistas não faziam obras nos paços do concelho.

Desatou numa caça às bruxas, propagandeada em tudo o que é pasquim de Beja, perseguindo despuduradamente a sabotadora célula comunista que impedia a realização de trabalho.

Isto sem esquecer a teoria da falência municipal, o buraco e caos herdado dos comunistas que o impediam de fazer obra.

Pois. Acontece que as obras que estão a ser feitas foram herdadas do executivo anterior, com financiamento aprovado, e que apenas foi necessário por a concurso. Isto sem falar da obra do Jardim Público, parada inexplicavelmente durante um ano, provavelmente com previsão de aprontamento lá para o Verão de 2013, mesmo pertinho das autárquicas.

Hoje o Tribunal de Contas publicitou um relatório acerca das contas da EDAB, uma das empresas públicas em que a administração está nas mãos dos amigos socialistas é completamente arrasada quanto à execução da obra, merecendo várias chamadas de atenção, nomeadamente as relativas à derrapagem já verificada e quanto à que se prevê para a segunda fase da obra.

Sai o Lampadinha a terreiro, com mais um luminoso dislate saído da sua alampadada cabeça, dizendo que o Tribunal de Contas não sabe do que fala, que apenas se debruça sobre os números, etc, etc, etc.

Bom. Mas afinal as contas dos comunistas, já com visto do Tribunal de Contas, estavam um caos insolvente e agora as contas da EDAB, chumbadas pelo TC estão certas? Será que ouvimos bem?

Será que a sandice é tanta que se atirem bacoradas destas pela matraca fora e ninguém põe mão no génio?

Cá para mim a lâmpada do Lampadinha está com os filamentos completamente queimados.

Digo eu ... sei lá ...

Um homicídio político seguido de haraquiri ... político ...



 
"O Caçador" cometeu suicídio político.

Em Lisboa, capital do reino, tudo-se se conjuga para a execução de um assassinato político, seguido de haraquiri político praticado pela vitíma.

Não é impossível.

Todos nós apontamos como provável a sucessão de Sócrates por António Costa ou, remotamente, por António José Seguro.

Acontece que, o momento não é o mais adequado para ninguém candidatar-se pelo PS em hipotéticas eleições antecipadas. Daí a sugestão de Luís Amado de compor um governo de coligação liderado por ... si mesmo. Who else?

Assim, o Costa do Castelo, recua na sua disponibilidade para suceder ao Sócrates e, amiguinho, empurra para a frente o Francisco Assis, que doutra forma dificilmente seria, sequer, candidato a candidato a a líder do PS.

O Costa do Castelo, enquanto "queima" Assis, "O Franciscano", evita também as leviandades dos apoiantes do António José Seguro, não vá lá o Diabo tecê-las e o tipo ganhar as eleições.

Fica assim o Costa do Castelo a aguardar, pacientemente, como ele já mostrou que sabe fazer, quando deixa o Governo para ir para a Câmara da capital, a sua vez de chegar ao Rato, que daí até S. Bento é um pulinho.

Já diz o povo: viver não custa; o que custa é saber viver. E se à coisa que o Costa do Castelo sabe fazer, é viver.

Digo eu ... sei lá ...



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um tiro na testa ... com caçadeira ... de canos cerrados!


Pois é! As rosas normalmente têm espinhos ... e grandes!!!

Até mete dó!

Depois de termos gramado, com a sua voz cava e eloquente, o atirar à esquerda e à direita, para cima e para baixo, o "seu" milhão e trezentos mil votos, e o significado de tal cifra, eis que Manuel Alegre, "O Caçador", se encontra na estrada, às cavalitas do Bloco de Esquerda, com um Partido Socialista a par, de mãos nos bolsos e a assobiar para o lado ... oposto.

É triste e não alegre, assistir a um político com a tarimba d´ "O Caçador" e vê-lo completamente desnorteado na encruzilhada em que José Sócrates e Pedro da Silva Pereira transformaram aquela alameda onde podia ter passeado numa campanha independente e contra o candidato oficial do PS.

Alegre pode arrumar definitivamente as sua botas de político, tal como Sócrates e Silva Pereira lhe arrumaram com a carreira política. Pois. A vingança é um prato que se serve sempre bem frio.

Mesmo que venha a ter, o que genericamente toda a gente duvida, a mesma votação, nunca mais lhes poderá chamar de "sua", tendo que repartir os louros com o PS e com o BE. Conseguiu esvaziar por completo todo o putativo significado e peso político aglomerado na sua primeira candidatura.

Pois é. Na política não basta ter uma passado e ser honesto. Há que saber antever as jogadas desonestas e traiçoeiras de uma estirpe de "políticos" formados nos bancos dos boys do bloco central e de cujos dicionários tiveram o cuidado de arrancar algumas páginas, designadamente aquela em que constava o significado da palavra´"ética".

Assistimos, assim, dos nosso cómodos sofás de sala ao suicídio político de Manuel Alegre, "O Caçador", levado a cabo com recurso a uma caçadeira de canos cerrados, apontada directamente ao centro da sua própria testa.

"Pergunto ao vento que passa ..."

Digo eu ... sei lá ...

Outra vez o canhão de água ...

Eis o "Bicho"! Dá logo para perceber a multiplicidade de utilizações possíveis ...


Já me referi aqui, acerca do lote de equipamento de repressão que o Governo adquiriu em nome da segurança dos cidadãos, para defender os senhores da guerra que se reuniram em Lisboa na passada semana, aos famigerados canhões de água que a PSP utilizava para combater a constestação popular à ditadura, e que só voltaram a sair à rua para desmobilizar a manifestação dos agentes da PSP, a famosa manifestação de secos e molhados.

Curiosamente, o ministro que mandou avançar os ditos canhões de água, para essa acção de defesa da segurança dos cidadãos e da cidadania, foi esse paladino da legalidade, moral e honestidade que dá pelo nome de Manuel Joaquim Dias Loureiro.

Mas, hoje o assunto é outro. O canhão de água.

Trata-se de um equipamento que pode custar cerca de duas centenas de milhar de euros e apenas tem uma utilidade: dispersar manifestações. Não serve absolutamente para mais nada! Se não houver nenhum conflito social, o mais certo é a nova aquisição ir para a sucata sem ser utilizado uma única vez, se atentarmos à taxa de utilização dos últimos 36 anos: 1 vez.

É que aquilo é um "bicho" tão pesado que nem para apagar fogos serve: só anda em alcatrão!

Ontem na durante a Greve Geral a polícia fez uma descarga de bastonadas, não de água, sobre os trabalhadores que estavam no piquete de greve nas estação dos CTT de Cabo Ruivo. O motivo foi apenas, curiosamente, o facto de os trabalhadores quererem fazer cumprir a lei, ironia, que proíbe a contratação de meios externos para garantir a actividade das empresas durante a greve: estavam a impedir que houvesse recurso a terceiros para realizar o trabalho dos trabalhadores em greve.

Aí temos, então, o melhor argumento que o governo pode aproveitar para deitar a aquisição dos equipamento repressivo abaixo: já que não é suficiente o argumento de o primeiro blindado a chegar para defesa da cimeira ser entregue dois dias depois do encontro terminar, que tal invocar a falta de entrega do canhão de água a tempo de o mesmo ser testado contra os trabalhadores dos CTT, evitando desta forma que o "bicho" vá para a sucata completamente virgem.

E ainda nos dizem que estamos em crise! Como diria um amigo: pelo amor da santa!

Digo eu ... sei lá ... 

Governo insensível e insensato


Na véspera da espectacular Greve Geral de 24 de Novembro, José Ernesto Cartaxo e José Manuel Torres Couto, antigos dirigentes das duas Centrais Sindicais foram convidados para prestarem o seu testemunho num dos canais de notícias.

Fiquei estupefacto com o discurso de Torres Couto, antigo Secretário-Geral da UGT, militante do Partido Socialista, e também seu dirigente.

Desferiu fortes ataques e críticas ao Governo do Partido Socialista e ao Primeiro Ministro José Sócrates, a quem acusou de praticar as piores políticas sociais desde o 25 de Abril, e de provocar um retrocesso muito significativo na qualidade de vida dos portugueses, e responsabilizou pelo maior ataque à actividade sindical do Portugal democrático.

veja em http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasDinheiro/2010/11/jose-manuel-torres-couto-e-jose-ernesto-cartaxo-sobre-a-greve-geral24-11-2010-04539.htm

Folgo em saber que, mesmo dentro do Partido Socialista há gente que tem opinião própria e que está em franca oposição à nomenclatura partidária dominante.

Portugal tem, neste momento, uma Ministra do Trabalho, Helena André, que foi uma antiga sindicalista e um presidente da CIP, António Saraiva, o patrão dos patrões, com um passado relevante, embora triste, de activista e dirigente sindical.

Curioso que nunca os trabalhadores viram os seus direitos tão ofendidos como agora.

Digo eu ... sei lá ....

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Dono do Medo

NATO - Senhores da guerra e do medo





Lucas Wirl tem 29 anos, prepara um doutoramento em sociologia, é alemão, pertence ao INES e foi impedido de entrar em Portugal no aeroporto de Lisboa, a meio da tarde de dia 17. Foi acusado de prejudicar a segurança nacional pois trazia consigo programas da Contra-Cimeira que vai ocorrer em 19/21 próximos, organizada pela PAGAN e pela coligação "No to War, No to Nato" e um documento onde se referia o anúncio de uma acção de desobediência civil no Rossio, para dia 18, às 16 h - uma acção de treino de desobediência civil entre activistas anti-NATO. (Este activista estava indicado como moderador de um painel sobre "Acções para a Paz" na Contra-Cimeira na sexta-feira, dia 19).

Inicialmente, o inspector-adjunto Rui Melro informou a advogada da PAGAN que a entrada de Lucas estava dependente de uma informação da embaixada alemã; porém, acabou por ser forçado a embarcar num avião de volta a Paris, de onde viera.

Se a posse de programas da Contra-Cimeira, evento que vem sendo anunciado há meses, que foi enviado à comunicação social e amplamente distribuído aos portugueses prejudica a segurança nacional, deverá então estar a ser preparada a prisão de todos os detentores desse programa?

Mais um acto de arbitrariedade policial levado a cabo por agentes desenquadrados?

Ou uma acção devidamente coordenada pelo governo?

Uma forma de dar sinais de intolerância e de actuação repressiva quando a crise social não para de se agravar e quando está eminente uma greve geral?

Acção de continuidade das tentativas de criminalização da PAGAN e dos seus amigos estrangeiros anti-guerra e anti-NATO, a que temos vindo a assistir nas últimas semanas?

Aproveito para convidar, em nome da PAGAN, todos a estarem presentes na Contra-Cimeira, já nesta 6ªfeira dia 19 no Liceu Camões a partir das 10 horas. Ali falaremos de paz e de como a alcançar enquanto no Parque das Nações os Senhores da Guerra vão exaltar a morte e a destruição. (Programa completo da Contra-cimeira pode ser consultado "AQUI"

Se amas a paz, APARECE que todos juntos não somos muitos para acabar com a guerra.

Transcrito integralmente, com a devida vénia, do Blogue We have a Kaos in The Garden in http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2010/11/nato-senhores-da-guerra-e-do-medo.html
 
Já adui escrevi acerca de Rui Pereira, o "nosso" ditatorial Ministro da Administração Interna.
Não gosto da personagem que tem encarnado nos últimos anos. Portanto, não é nada de pessoal.
Este cidadão foi o pai do SIS, Serviço de Informação e Segurança, a qual deu, logo de início, um cariz altamente pidesco e persecutório, não sendo de olvidar as actividades ilegais desenvolvidas durante as diversas greves gerais convocadas pela CGTP-IN.
É uma figura tétrica, que conjuga as características bélicas de um agressor com as que são próprias dos ditadores mais reaccionários do final de século passado.
Este é cavalheiro que jorra democracia e liberdade pela boca.
Este é o cavalheiro que se esforça por enegrecer a nossa liberdade e enganar a nossa democracia.
Este cavalheiro é a figura sinistra deste governo.

Digo eu ... sei lá ....

Comunicado do Comandante Ambrósio das Nossas A(r)madas Força de Segurança

"Devido à Cimeira da Nato em Lisboa não nos temos poupado a esforços. Prendemos uma portuguesa e um espanhol no Caia por trazerem panfletos anti-policia em espanhol e uma faca. Não deixámos entrar em solo pátrio um autocarro com 35 dinamarqueses que se vinham manifestar pacificamente, mas traziam panfletos anti-Nato. Parámos outros, em várias fronteiras, porque tinham mau aspecto e via-se logo que não gostavam da Nato. Andámos com cães à beira-rio a fingir que éramos eficazes. Fazemos o que nos mandaram: fogo de vista e preparamo-nos para incendiar os ânimos e provocar alguns desacatos que justifiquem os blindados que as nossas chefias se propuseram adquirir para nossa segurança. Mesmo que não venham agora, hão-de vir depois. Os submarinos não vieram?

Com a nossa destemida acção, vigilantes como estamos nas fronteiras e nas ruas, com duas armas brancas e 50 panfletos anti- Nato, mais uns charros, apreendidos, não há terrorismo que chegue a esta pátria à beira-mar plantada. Estamos vigilantes: até agora já impedimos a entrada a mais de uma centena de terroristas. Alguns usavam t-shirts pretas e tudo.

O mundo olha para nós com espanto e consideração. Deus seja louvado e Rui Pereira, o seu apóstolo, também.

Assina: Comandante Ambrósio, das Forças de Segurança (de mar e terra, mas, sobretudo, anti-panfletos anti-Nato)"

Já agora: gostei deste post da Fernanda Câncio. É necessário que toda a gente se indigne com o que se está a passar. Se isto não é a violação dos direitos mais elementares, vou ali (mas não passo pela fronteira, porque vou de t-shirt preta) e já volto!

Transcrito, com a devida vénia, do blogue A Cinco Tons, in http://acincotons.blogspot.com/2010/11/ao-estilo-de-admiravel-mundo-novo.html

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PAZ SIM! NATO NÃO!

Edwin Starr- War (Lyrics)

FRANKIE GOES TO HOLLYWOOD - Two Tribes(1983)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vozes de Abril - Erva de Cheiro - Que Força é essa

Desespero



Lembram-se de uma anedota que rezava assim?

Andava Jesus nas suas andanças, quando chegou à terra de Lázaro, perguntou à sua chorosa família a razão do pranto, tendo dito para dentro do jazigo: Lázaro, levanta-te e anda!

E Lázaro apareceu!

Encontrou, mais à frente um cego, tendo-lhe dito: Cego, olha e vê!

E o cego viu!

Mais adiante, continuando a sua viagem miraculosa, encontrou um homem que chorava copiosa e lancinantemente, tendo-lhe perguntado o porque de tal pranto, ao que o homem lhe disse:

- Jesus, eu sou português ...

Jesus sentou-se e chorou também!

Nunca antes tantos portugueses tiveram tantas razões para escolherem uma pedra, e chorar.

Digo eu... sei lá....

Importam-se de Esclarecer!?...

(NATO NÃO: 60 ANOS SÃO 60 ANOS A MAIS)
Não é por nada, mas depois de 15 dias a ver imagens de polícias a treinar contra polícias, a gastar horas que poderiam ser melhor aplicadas, designadamente, no reforço do policiamento, sei lá, de sabermos que se vão gastar milhões a comprar equipamento de utilidade futura duvidosa, de sabermos que a vida de uma parte sigificativa da cidade de Lisboa vai ficar condicionada, com os inevitáveis incómodos e prejuízos económicos para as empresas afectadas, da tolerância de ponto que vai afectar o funcionamento global da Administração Pública, porque o seu "cérebro" vai parar, alguém se importa de esclarecer o povo português de qual o eventual interesse que a cimeira da NATO tem para Portugal?

Eu, pelo menos, gostava de saber ...

Acho que os restantes portugueses também.

Digo eu .... sei lá ....

Mendigos: Todos Nós!

Depois de ouvirmos um presidente de uma república do centro europeu a verberar Cavaco Silva, não o cidadão, mas o Presidente da República Portuguesa por causa do défice da nossa economia sem levar, de imediato a resposta certa, mesmo sob risco de incidente diplomático, temos que assistir a um primeiro ministro a mendigar que comprem títulos da divída soberana portuguesa.

Já custa o facto da divída existir, e é nossa, para ainda vermos um governante a mendigar na Ásia a venda de títulos, inclusive a um pequeno país que tem um Orçamento de Estado de cerca de centena e meia de milhões de contos, Timor Leste.

Ainda por cima, um país que consta no nosso OE como receptor de ajuda, nossa, ao seu desenvolvimento.

De  notar que não me custa nada que Timor Leste compre os ditos títulos mas, por favor, um pouco de recato fica sempre bem.

Daquele recato próprio das pessoas decentes que, definitivamente, José Trocas-te não é.

Talvez só por isso mereça um bocadinho de condescendência da nossa parte, mas esta também se acaba.

Digo eu ... sei lá ....

Governo de Salvação Nacional




O Paulinho das Feiras anda a vender a ideia peregrina de um governo de salvação nacional, que coliga-se PS, sem Sócrates, PSD, com ou sem Passos Coelho, e CDS, sempre com Portas.

Chiça. Depois de 35 anos a afundarem este país, sózinhos ou a pares, queriam agora fazer uma tripla.

Este país não aguenta uma aventura destas: depois do tango, o cha-cha-cha!

Digo eu... sei lá ....

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Construção - Chico Buarque

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Senhor do Adeus.

Morreu o "Senhor do Adeus"
"Morreu o "Senhor do Adeus"

por dn.ptHoje


João Manuel Serra morreu aos 79 anos. Ficou conhecido por cumprimentar toda a gente que passava na zona do Saldanha

João Manuel Serra, o "Senhor do Adeus", morreu ontem aos 79 anos. João ficou conhecido dos lisboetas por todas as noites acenar aos carros e às pessoas que passavam perto da zona do Saldanha, sempre com um sorriso estampado na cara e impecavelmente vestido.

Esta era a fórmula do "Senhor do Adeus" para afugentar a solidão. "Essa senhora é uma malvada, que me persegue por entre as paredes vazias da casa. Para lhe escapar, venho para aqui. Acenar é a minha forma de comunicar, de sentir gente", disse numa entrevista à revista "Única", do Expresso.

"Venho para a Praça Duque de Saldanha desde que fiquei nas mãos de não ter ninguém. Nasci aqui perto, na casa da minha avó. Um palacete bonito que o Calouste Gulbenkian quis comprá-lo. A vida dá estranhas voltas, o meu destino é acenar a quem me cumprimenta. Estou sujeito a que me chamem maluco, mas não me importo. Da minha solidão sei eu", acrescentou."

In http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1708177&seccao=Sul


Esta história abalou-me.

Sou lisboeta, nascido e criado.

Desde que, em boa hora, o meu agregado familiar optou por se radicar no Alentejo, a cidade onde nasci apenas me transmite um sentimento de nostalgia.

Nostalgia daquela Lisboa dos anos 70, uma urbe quase rural, em que muita gente se conhecia ou, pelo menos, em que não se tinha receio da pessoa que connosco se cruzava na rua.

Nostalgia daquela Lisboa, em que as pessoas, mesmo não se conhecendo, se cumprimentavam e comunicavam entre si a sua visibilidade.

Hoje Lisboa é um ninho de gente desconhecida, ansiosa pelo anonimato e tão egoísta que se esqueceu do mais simples gesto de sociabilidade.

Hoje, a notícia é a morte de alguém que, para afugentar a solidão acenava a quem passava, novos ou velhos.

Apenas porque passavam.

Nunca passei pelo João, pelo que nunca lhe acenei.

Aliás, nem sabia da sua existência.

Agora já sei.

Adeus, João.

Pela Segurança dos Cidadãos? Deixa-me Rir!!!


Depois de ler o apontamento que transcrevi do Avenida de Salúquia percebi a razão do empate de 5 milhões de euros, no actual momento de vacas gordas, que o governo decidiu fazer para equipar a PSP com viaturas blindadas que, segundo o execrável Ministro da Administração Interna, o inefável Rui Pereira, incansável no seu afã de se tornar pública figura, não lhe bastando, certamente, o facto de ser um jurista de nomeada na praça, e que recusou um lugar de Juiz do Tribunal Constitucional, cargo certamente mais digno mas muito mais discreto que o de Ministro, ainda por cima da Administração Interna.

Este é o Ministro que defende o empate de 5 milhões de euros em equipamento anti-motim, não por causa da cimeira da NATO, mas par a PSP servir melhor a população.

Seria de rir, não se desse o caso de ser para chorar.

Num país em que as forças de segurança ocupam instalações decadentes, que raiam o risco de segurança pública, para agentes e cidadãos, aqueles que se querem proteger com o tal equipamento anti-motim, esbanja-se, que é o termo certo para o que se está a passar, um boa fatia para adquirir equipamentos que acabarão por apodrecer numa qualquer garagem, por manifesta falta de uso e de utilidade.

Pergunta-se: quantas vezes é que os canhões de água da PSP saíram à rua desde o 25 de Abril? Que me lembre 1 vez, para dar o célebre banho da Praça do Comércio aos polícias.

No entanto o equipamento lá está. Provavelmente será usado proximamente durante a cimeira, calhando para arrefecer os ânimos de alguns dos participantes.

Ou então, as viaturas blindadas poderão sempre servir para escoltar uma futura manisfestação de perigosos estudantes do secundário de Beja.

Pelo menos, assim, os agentes da PSP não passariam pela situação constrangedora que viveram recentemente.

Ou será que o Ministro está receoso que, com a porcaria que este governo fez e está a fazer, o povo, finalmente, se revolte e traga para as ruas a revolta que vai calando nas suas gargantas?

Sr. Ministro da Administração Interna: VÁ-SE CATAR!!

Digo eu ... sei lá.

Quem Luta Pode Sempre Ganhar Alguma Coisa ...

"VOLTA, STEVE DOIG, ESTÁS PERDOADO!

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Manifestação com cinco estudantes escoltada por dez polícias

Lentamente e com passo miudinho cinco estudantes do ensino secundário de Beja caminharam, nesta quarta-feira, ao longo da principal avenida da cidade, segurando uma faixa amarela com três palavras de ordem escritas a negro: “Não aos exames – ao regime de faltas – estudantes estão na rua”.

Ninguém vinha atrás. Apenas um carro da PSP com quatro agentes. À frente da “manifestação”, outra viatura e uma motorizada com mais elementos desta força policial. O cenário apresentava contornos insólitos.

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O protesto dos estudantes do secundário de Beja juntou apenas cinco jovens, que outros colegas (decorria um intervalo nas aulas) olhavam no passeio, alguns em silêncio, outros rindo e perguntando o que é que se estava a passar, alegando desconhecer que era dia da manifestação nacional dos estudantes do ensino secundário.

Os automobilistas é que não acharam piada nenhuma. E os próprios agentes da PSP não conseguiram disfarçar o constrangimento que a situação provocou. O trânsito ficou caótico durante o tempo em que os cinco jovens percorreram cerca de duzentos metros, distância que medeia entre as duas escolas secundárias D.Manuel I e Diogo de Gouveia.

O que acabaram de ler não é piada. Aconteceu mesmo. O texto é do jornalista Carlos Dias e saiu no Público. No meio de tanta desgraça e daquela excitação dos 7% há coisas que ainda nos fazem rir a bandeiras despregadas. E há ali cinco jovens que não conheço e que ganharam o meu respeito."

Integralmente transcrito, com a devida vénia, do blogue Avenida de Salúquia, em http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2010/11/volta-steve-doig-estas-perdoado.html

Ganharam também o meu respeito.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Luto Contra a Corrupção

Luto contra a corrupção


Petição Combate à corrupção através da consciencialização, informação, formação e educação http://media.causes.com/ribbon/936768


Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República

A corrupção, por ser transversal e pelo modo como está disseminada e impregnada na sociedade portuguesa, afecta directamente e trava o desenvolvimento do país a todos os níveis. Todos os fenómenos e manifestações de corrupção – pequenos e grandes - prejudicam e lesam a nação: tornando a sociedade portuguesa menos fraterna e justa, e afectando a própria performance da democracia e exercício da cidadania dos portugueses. Importa definir exactamente o que é a corrupção, as suas razões e causas, como nos afecta e prejudica, e quão melhor poderá ser a nossa sociedade se a conseguirmos fazer diminuir.

Os signatários desta petição, conscientes de que a corrupção, nas suas várias manifestações, pode ser travada - principalmente pela informação, formação e educação - apresentam as seguintes propostas aos senhores deputados da assembleia da república, esperando que as possam discutir e propor:

•Uma sessão na Assembleia da República Portuguesa onde se debatam as raízes, os efeitos e as medidas para a diminuição dos fenómenos de corrupção (desde a pequena à grande corrupção);

•Criar campanhas de consciencialização e informação tendo como alvo todos os cidadãos, informando-os sobre o fenómeno da corrupção e suas implicações no estado da democracia e da sociedade portuguesa;

•Criar aulas de frequência obrigatória de cidadania para todos os anos de escolaridade onde se aborde e explane a temática da corrupção;

•Criar uma disciplina obrigatória em todos os cursos superiores de ética e deontologia profissional em que se aborde e explane a temática da corrupção.


Ver também Luto Contra a Corrupção

Transcrito, com a devida vénia, do Alvitrando

Mariza-Menino do Bairro Negro

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA - CANTAR DE EMIGRAÇÃO

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

VII Assembleia da Organização Regional de Beja do PCP

Realizou-se ontem, em Beja, a VII Assembleia da Organização Regional do PCP.


Tratou-se de uma Assembleia programada, três anos após a anterior.

Foram debatidas diversas questões, e discutidos os documentos colocados à discussão, de que se realça uma deliberação com os objectivos de devem nortear a actividade do PCP no Distrito de Beja até à realização da próxima Assembleia Regional, em 2013.

A deliberação foi aprovada por unanimidade.

Já relativamente à eleição da DORBE e ao balanço do período que ontem terminou, já o debate não foi consensual, com delegados a levantarem questões sobre os critérios, métodos e escolha dos elementos que integravam a lista, com apelos a uma maior debate de ideias dentro das diversas estruturas do PCP no Alentejo.

A nova DORBE foi eleita por maioria, com 2 votos contra e 14 abstenções.

Uma das frases mais citadas foi uma da autoria de Jerónimo de Sousa: Se lutarmos podemos ganhar alguma coisa; Se desistirmos de lutar, perdemos de certeza!

E eu subscrevo.

Digo eu ... sei lá .... 

domingo, 7 de novembro de 2010

A morte saiu à rua

Se...


Se, ao que parece, a banca privada portuguesa, com o BES à cabeça, vai buscar capital ao Banco Central Europeu a 1% para comprar, especulativamente, dívida pública nacional.

Se o Sr. Ricardo Espirito Santo Salgado, mais conhecido por DDT (Dono De Tudo), encabeçou a tal delegação patética à sede do PSD para que Passos Coelho fizesse uma coisa que já estava mais que convencido que ía fazer, é um dos principais obreiros desta situação que atirou o nosso país para a classificação de "lixo".

Se os comentadores da nossa praça, todos escolhidos a dedo e com a mesma opinião, tal coro bem afinado,sabiam disto.

Então, o nosso governo, se fosse um governo a sério, acabava com os favores fiscais aos senhores da banca, nacionalizava os bancozinhos, com pagamento das indemnizações para depois de liquidada a dívida pública portuguesa.

De caminho, acusava banqueiros e comentadores de prática de especulativa fraudulenta e, já agora, de má fé.

Digo eu .. sei lá....

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bom Fim-de-Semana

Dave Brubeck - Take Five (1972)

Gestão Responsável do Governo Socas

"Estado arrenda por milhões património que vendeu


por licínio lima 08 Dezembro 2009


Estado arrenda por milhões património que vendeu


Ministério da Justiça já arrecadou mais de 230 milhões de euros pela venda de património, contando-se os estabelecimentos prisionais de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, por mais de 140 milhões, no total. Mas, como continua a ocupá-los, passou de proprietário a inquilino, pagando agora por ambos uma renda de cerca de sete milhões e meio de euros por ano



O Ministério da Justiça (MJ), no âmbito do programa de alienações lançado em 2006 pelo então ministro Alberto Costa, vendeu, entre muito outro património, os estabelecimentos prisionais (EP) de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, os maiores do País, por 60 e 81 milhões de euros, respectivamente. Mas continuou a ocupar ambos os edifícios, passando de dono a inquilino. Agora, paga todos os meses uma renda que, em conjunto, supera os sete milhões de euros anuais. Desconhece-se até quando, uma vez que nenhum concurso público está a decorrer para a construção dos edifícios substitutos.

Se a actual situação se prolongar, todo o dinheiro recebido pela venda dos imóveis acaba dissipado nas rendas mensais, o que corresponde, anualmente, a 5% do valor de venda, havendo o risco de nada sobrar para suportar a construção de novas prisões. Trata-se de um bom negócio sobretudo para quem compra, pois, ao ter de pagar as rendas, acaba por ser o próprio vendedor a suportar os encargos da aquisição, com a nuance de que, ao final, fica sem nada.

Estes dois exemplos repetem-se em vários outros imóveis, nomeadamente nos EP de Castelo Branco e de Portimão, e em vários edifícios na cidade de Lisboa ocupados pela Polícia Judiciária (PJ). Isto na área de influência do MJ, porque há situações idênticas em vários outros ministérios.

Em números reais, o MJ, pelo EP de Lisboa, paga anualmente de renda cerca de três milhões de euros, desde 2007. Ou seja, recebeu 60 milhões e, em três anos, já pagou mais de nove milhões, contando-se a inflação de 2,8% e de 2,4% em 2007 e 2008, respectivamente. Sobram, assim, menos de 51 milhões.

Ora, o concurso para a construção da nova prisão de Lisboa e Vale do Tejo, em Almeirim, para substituir o EP de Lisboa, com capacidade para 800 reclusos, foi lançado pelo preço-base de 55 milhões. Concurso esse entretanto anulado porque nenhuma empresa se predispôs a adjudicar a empreitada por menos de 68,5 milhões, valor 25% acima do preço-base, que é o máximo até onde podem acrescer os "derrapanços" das obras públicas.

Pelo EP de Pinheiro da Cruz, vendido em 2008, aplicando-se a mesma fórmula, o MJ já terá pago de renda, em dois anos, cerca de oito milhões de euros, sobrando 73 milhões da venda. O concurso para a nova prisão de Grândola, para substituir a de Pinheiro da Cruz, também com capacidade para 800 reclusos, foi lançado pelo preço-#-base de 50 milhões. Porém, ninguém se atreveu a pegar na obra por menos de 62 milhões, que é o limite máximo tendo em conta o tecto dos 25% para os "ajustes".

Assim, ambos os concursos tiveram de ser anulados. Desconhece--se, agora, até quando vai continuar o MJ a pagar renda por aqueles dois velhos edifícios. Qualquer dia, o que sobrar da alienação já não chegará para cobrir os custos dos novos que os substituirão.

A uma escala menor, porque também os valores são inferiores, o mesmo está a acontecer com os EP de Castelo Branco e de Portimão. Os concursos para as novas prisões substitutas, uma em Castelo Branco e outra em Elvas, ambas com capacidade para 300 reclusos, foram também anulados na semana passada. Todos os construtores convidados apresentaram propostas acima dos 31,25 milhões de euros sobre os valores-base de 25 milhões apresentados pelo Estado. Entretanto, os velhos edifícios já foram vendidos, e agora o MJ paga igualmente renda pela ocupação.

Mas há valores discrepantes no que ao gasto com obras diz respeito. Relativamente ao EP de Alcoentre, também com capacidade para 300 reclusos, o MJ optou pela sua reabilitação, ficando como novo. Mas o orçamento foi de apenas sete milhões de euros, à média de 23 mil euros a cela. Os novos de Elvas e de Castelo Branco, que iam ser construídos de raiz, ou seja, com menos complicações, e com a mesma capacidade, apresentavam um orçamento de 25 milhões, preço-base, saindo cada cela a 83 mil euros, em média, e, ainda assim, nenhuma empresa lhes quis pegar.

O negócio do "vende-se agora e arrenda-se logo a seguir" alarga-se a outros edifícios do MJ, nomeadamente àqueles onde funcionam as directorias da PJ de combate ao banditismo, na Avenida José Malhoa, de combate à droga, na Avenida Duque de Loulé, e na de combate ao crime económico, na Avenida Alexandre Herculano, em Lisboa.

Se a todas estas rendas se somar a verba de um milhão de euros que todos os meses o MJ paga pelo Campus da Justiça, no Parque das Nações, é de crer que os cerca de 230 milhões que o MJ já arrecadou com a venda de património se vão esgotar em pouco tempo, e sem obra nova."

Creio que não pode haver melhor exemplo de gestão responsável e parcimoniosa dos (des)governos do Socas.

O Ministro que fez estas verdadeiras alarvidades chama-se Alberto Costa, foi Ministro da Justiça entre 2005 e 2009, é um dos grandes responsáveis pelo estado calamitoso a que a Justiça chegou.

O senhor é, segundo o sítio do Grupo Parlamentar do PS, deputado, membro das Comissões de Negócios Estrangeiros e dos Assuntos Europeus.

De estranhar o seu afastamento dos assuntos relacionados com a Administração Interna, pasta onde praticou mais umas alarvidades, ou da Justiça.

Diz, também, que é Advogado. Não consta como activo na lista dos Advogados da Ordem. Só se for noutro país.

É assim que se castiga quem pratica alarvidades governamentais: ou ocupa um tacho num qualquer instituto ou empresa ou vai para deputado.

É tudo tão tipicamente português!

Digo eu... sei lá.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Zeca Afonso_Redondo Vocábulo

Mais um PIDDAC com Castro Verde a zeros




"PIDDAC 2011: Aljustrel, Almodôvar e Moura sem um cêntimo

Aljustrel, Almodôvar e Moura, são três dos cinco municípios do distrito de Beja, que não têm qualquer verba no PIDDAC para 2011. Para Moura “já não é novidade, Almodôvar sustenta ser “um situação preocupante” e para Aljustrel “há outros PIDDAC's”.

Segundo a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2011, cinco autarquias do distrito de Beja, casos de Moura e Castro Verde, liderados pela CDU, Cuba e Aljustrel, maioria PS e Almodôvar, o único de liderança do PSD, não vão receber um único cêntimo, do pouco mais de 4 milhões de euros que o Estado para investimentos públicos na região no âmbito do Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).

José Maria Pós de Mina, presidente da Câmara de Moura, diz ser “uma situação que já não surpreende”, restando à autarquia “continuar a fazer um esforço no capítulo do investimento”.

Nelson Brito, edil de Aljustrel, diz que apesar de “não agradar uma situação dessas”, justifica existirem “outros PIDDAC's”, referindo-se à rede secundária de Alqueva que contempla, segundo o edil, 84 milhões de euros para o concelho.

Por seu turno, António Sebastião, autarca de Almodôvar, afirma que a situação “é preocupante” , e que nem os investimentos autárquicos “têm garantia de financiamento”, lembrando que há um protocolo assinado com a Casa do Povo de são Barnabé “mas não há dinheiro”, ao contrário do que se passa em Beja, onde a instituição tem consignados 350 mil euros.

Dos 4 milhões de euros destinados ao distrito de Beja, o que equivale a 0,22 por cento dos 1.754 milhões de euros que os 279 municípios de Portugal Continental vão receber, na região. O município de Beja será o que vai receber a maior importância no distrito, com um pouco mais de 2,3 milhões de euros, valor que supera os 57% do total da verba a disponibilizar.


Teixeira Correia"

 
 
Mais um PIDDAC e mais um ano sem que Castro Verde veja um cêntimo de investimento público da Administração Central.
 
O vizinho lambe botas aqui do concelho mineiro mais a Norte, diz que há mais PIDDAC´s.
 
Até poderão haver, só que Castro Verde não vê um chavo de investimentos governamental há mais de 5 anos.
 
Os equipamentos que dependem da Administração Central estão decrépitos, e se não for o Município quem sofre as consequências é quem lá trabalha e os respectivos utentes.
 
Será que o encegueiramentos dos boys é tão grande que um jovem autarca diz uma baboseira como estas e ninguém lhe dá um açoite?
 
Qualquer dia está a fazer chifres a alguém e começa a exigir um parque com o seu nome.
 
Ah! Povo de Aljustrel: tanta luta sofrida para se entregarem nas mãos de um garoto inconsequente!
 
Digo eu! Sei lá...

Bernardino Soares Trata os Bois, digo, os Boys pelos nomes

Bernardino Soares: Trata o Boys do PS pelos nomes

Mas, afinal, onde andam eles?

Uma questão que me tem assaltado é que, de repente, deixámos de encontrar os fervorosos apoiantes do Partido "Socialista" e do Socras.

Não sei se é por estarmos num meios mais pequeno e recatado que as grandes urbes, se é por recato dos ditos fac a tantos e tantos sucessos do governo.

Em conclusão: reconheço a minha ignorância da matéria, e nem sequer vou especular.

Mas uma coisa garanto, que andam por aí, andam e de certeza!

Ai andam, andam!!!

Digo eu, sei lá...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Zangam-se as comadres ... submarino ao fundo.

Parece que o Paulinho das Feiras e o Socas se pegaram por causa dos submarinos.

Claro que já percebemos todos que os nossos almirantes entendem que a melhor maneira de apanhar as lanchas rápidas do tráfico de drogas é persegui-las com submarinos.

Também já sabemos que a decisão da abertura foi do Tonecas dos Pântanos e quem adjudicou foi o Cherne e quem vai pagar será o povinho.

Já sabemos que o programa custou uma pipa de massa tão grande que dava para comprar uma frota imensa de lanchas voadoras.

Também é verdade que deixaríamos de ter uma forma de perscrutarmos o fundo onde deverá assentar este pobre país.

A conclusão final é que eles se zangam, são todos muito democraticamente adversários, mas todos têm as mãos cheias do mesmo mel.

Mas nós povinho, é que pagamos tudo ... e  sem bufar!

Eu só pergunto: mas estão a pensar em ir para a guerra contra quem? E, ao menos, esperam ganhar? E se ganharmos, como será? Vamos estender a nossa desgraça a terceiros? Há muita maldade no mundo!

Digo eu ... sei lá ...

Urgência SUB em Castro Verde


A urgência de Castro Verde foi transformada, com pompa e circunstância, e na presença da Sr.ª Ministra da Saúde que nos trata da dita e da carteira também, num Serviço de Urgência Básica (SUB).

Se bem se lembram, tal mudança acarretaria  a afectação de uma viatura de emergência equipada com o respectivo suporte básico de vida.

Passou o tal SUB a cuidar da população dos concelhos de Almodôvar, Ourique, Aljustrel e Castro Verde.

Passou a ter um corpo clínico composto por médicos nuestros hermanos que não se coíbem de, ufanamente, passearem as suas fardetas com o carimbo do hospital de Badajoz, de Huelva ou de qualquer outro onde prestem serviço no outro lado da fronteira.

Como prémio adicional, a taxa moderadora passou de 3,70€ para 8,40€ (valores eventualmente incorrectos).

Não sei se a saúde dos castrenses fica melhor com a inovação. Que a carteira fica mais doente, lá isso fica.

Uma partido que se diz "Socialista" governa com políticas sociais destas.

Ao menos podiam não estragar o nome.

Digo eu ... sei lá ...