domingo, 26 de abril de 2009

A Rotunda é do Povo


A Rotunda da Ovelhas, a dita com os bichos propriamente ditos, não aquela que consegue congregar a maioria dos anónimos da blogosfera castrense(alguns deles para além de anónimos, demonstrando elevado défice intelectual), encheu-se na passada 6.ª Feira de cravos e de crianças.


Se foi bonito ver a o relvado pintalgado de vermelho, mais bonito foi ver as crianças a colocar alegremente os cravos, feitos por si ou seus familiares, no relvado da placa central.

Podemos assim dizer que a Rotunda das Ovelhas é do povo




sábado, 25 de abril de 2009

Quando os Cravos Murcham

Uma das características em que se fundou o sucesso do Estado Novo consistia na capacidade de enganar e de omitir o povo português que, de uma forma impressionante, acreditou piamente em tudo o que o regime lhe quis impingir.

Ainda hoje há milhares e milhares de portugueses que acha que Portugal era um país rico antes do 25 de Abril, porque Salazar tinha os cofre cheios de ouro; que não havia inflação no tempo de Caetano, quando a inflação, desde 1970, esteve sempre acima dos 20%; que a guerra colonial se justificavaporque tinhamos um Império que nos tornava ricos, quando a despesa da guerra era superior à riqueza gerada pelas colónias; que a mioria dos mortos na guerra colonial haviam falecido em acidente de automóvel (pois a minas rebentavam debaixo dos camiões, nas picadas!) e não em combate.

E continuam hoje a acreditar em mitos bacocos destes.

E continuam a acreditar num primeiro ministro que, despudoradamente, afirma na televisão que o objectivo é facultar medicamentos genéricos aos pensionistas com pensões inferiores ao salério nacional, mas, pasme-se, só agora (no meio de uma crise económico financeira tão desmesuradamente profunda que nem se consegue aferira a sua verdadeira dimensão) tal é possível, não o sendo há três anos atrás.

É preciso ter lata.

Já estão a perceber o Presidente quando falou em acções de propaganda dispendiosa à custa do erário, não percebem?

E depois aparece de cravo vermelho ao peito, o tal que fica bem, especialmente a certos filhos da mãe.
São estas que fazem om que os cravos de Abril murchem cada vez mais.

25 de ABRIL SEMPRE


Está a chegar ao fim mais um dia em que o 25 de Abril de 1974 deveria ser comemorado com a merecida deferência, mas, mais uma vez, foi apenas uma ocasião para um pouco por todo o país, as populações se reunirem em festejos populares, uns com menor, outrs com maior qualidade, em que se proporcionou para alguns sacudirem a poeira dos respectivos cravos.

De facto, em minha opinião, comemorar condignamente o 25 de Abril passa necessariamente por fazer o balanço daquilo que se obteve, em todas as suas vertentes.

É verdeade que, apesar de todos os atentados que tem sofrido, a liberdade colectiva está estabilizada, enquanto que a individual vai sofrendo com as pequenas machadas que lhe vão dando os sucesivos governos e maiorias com que a nossa democracia burguesa nos vai brindando.

A nossa democarcia burguesa é cada vez mais formal e cada vez menos material. É certo que todos votamos, mas também é certo que cada vez mais são os portugueses que vão sendo afastados da repartição de todas as coisas positivas que o desenvolvimento económico debveria proporcionar democraticamente a todos os cidadãos.

As disparidades sociais são hoje mais cavadas do que seria desejável numa sociedade moderne e evoluída, um dos paradigmas do Programa do Movimento dos Capitães. Ricos cada vez mais ricos, e cada vez mais pobres mais pobres.

E assim sucessivamente se poderia falar de cultura, saúde, educação, etc.

Seria pois positivo que anualmente se fizesse um balanço realista do desenvolvimento da sociedade portuguesa.

Todos gostamos de ver e usufruir de um bom espectáculo, mas qualquer data é boa data para o fazer.

Infelizmente, o 25 de Abril está a transformar-se numa data mais adequada para a reflexão séria acerca de onde, quando e porque falhou um projecto tão positivo como foi a nossa exemplar Revolução.

Os culpados conhecemos: todos nós!

25 de ABRIL SEMPRE!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

VODU CIBERNÉTICO - FLEXIBILIDADE



Todos nós conhecemos ou ouvimos falar das histórias dos bonequinhos utilizados pelos praticantes de VODU das Caraíbas, que através deuma ligação a determinada pessoa fariam que esta sentisse todas as tropelias que se fizesse sofrer o dito objecto.
Muito recentemente, bem mais próximo de nós que as aprazíveis ilhas caribenhas, foi lançado um produto no mercado que era, nem mais, nem menos, que umboneco VOD de Nicolas Sarkozy, o presidente francês.
O que é facto é que nem através do tribunal conseguiram retirar o dito boneco dos escaparates, continuando a vender que nem pãezinhos quentes.
Recebi na minha caixa de e-mail uma versão muito mais moderna destes bonecos, de tão elevada tecnologia que só poderia ter sido programad num Magalh~es essa peça da tecnolgia nacional, apenas ultrapassada pelos paineis de aquecimento central para casa sem água canalizada, e que deixo aqui, para que tenham a hipótese de fazer com o boneco aquilo ques lhes apetecer.
Uma dica: cliquem em cima do boneco e movimentem o rato como lhes apetecer. É extremamente relaxante,e faznos deitar á para fora muita a raiva contida.
Dois avisos: ão aconselhável a pessoas impressionáveis e a crianças; nõ espeem os resultados que cada um gostara de otr na vida real.
Recebido via e-mail

domingo, 19 de abril de 2009

Dar a Volta ao Texto


Um dia, Deus, muito insatisfeito com a humanidade e os seus pecados, decidiu pôr fim em tudo.
Deus reuniu então todos os líderes mundiais para comunicar-lhes pessoalmente a sua decisão de acabar com a humanidade em 24 horas.

Deus disse: "Reuni-vos aqui para comunicar que extinguirei a humanidade em 24 horas". E o povo dizia:"Mas, Senhor..."

Nada de MAS, este é o limite, a humanidade vai abandonar a Terra para todo o sempre! Portanto, voltem aos respectivos Países e digam ao Povo que estejam preparados. Têm 24 horas!
O primeiro a reunir o povo foi, OBAMA.
Em Washington DC, através de uma mensagem à nação, OBAMA disse:
"Americanos, eu tenho uma boa notícia e uma má notícia para dar.
"A boa notícia é que Deus existe e que ele falou comigo". Mas, claro, já sabemos disso.
A má notícia é que esta grande Nação, o nosso grande Sonho, só tem 24 horas de existência. Este é o desejo de Deus".

Fidel Castro reuniu todos os cubanos e disse:
"Camaradas, povo Cubano, tenho duas más notícias.
A primeira é que Deus existe... sim, eu vi-o, estava mesmo à minha frente!!! Estive enganado este tempo todo...
A segunda má notícia é que em 24 horas esta magnífica Revolução pela qual tanto temos lutado, vai deixar de existir."
Finalmente, em Portugal, José Sócrates dá uma conferência de imprensa:
"Portugueses, hoje é um dia muito especial para todos nós. Tenho duas boas notícias.
A primeira boa notícia é que eu, sou um enviado de Deus, um mensageiro, porque conversei com ele pessoalmente.


A segunda boa notícia é que, conforme constava do Programa do Governo e apenas em 24 horas, serão Erradicados para sempre o desemprego, o analfabetismo, o tráfico de drogas, a corrupção, a pedofilia, os problemas de transporte, água e luz, habitação, nada de burocracia, e o mais espectacular de tudo: O IVA vai acabar assim como a miséria e a pobreza neste País!! O Governo cumpriu tudo o que prometeu!!!"

Recebida via e-mail

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Xutos & Pontapés - Sem Eira Nem Beira

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar


Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...



(Refrão)


Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer



É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
O povo que acreditou



Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...



(Refrão)

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder


Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Vergonha!!! Onde está o Governo "Socialista"?




ESTA VALE A PENA DIVULGAR!!! - é uma verdadeira vergonha...


“...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos, com pés de veludo...» Os Vampiros do Século XXI:
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores – principescamente pagos - daquela instituição bancária. A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem. As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a € 1 000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta.
Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de € 243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de € 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma. Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.
O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos.
É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso.
Medita e divulga... Mas divulga mesmo por favor...
Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca-vergonha que nos atira para a miserabilidade social.
Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios... Porque será???
Eu já fiz a minha parte. Faz a tua.”

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O PS e a JUstiça, ou a Justiça do PS?





Transcrito integralmente do blogue Castro Verde, com a devida vénia. Foto escolhida pelo administrador do castro.verde.blog




"Até onde irá a máquina do P.S. na protecção ao seu lider em relação ao caso freeport?
agora surgem noticias do envolvimento de outro ministro, aliás e ao que parece reincidente em casos deste tipo.


TENHAM VERGONHA E DE UMA VEZ POR TODAS SAIAM DA VIDA POLITICA.
SÃO TANTOS OS CASOS ENVOLVENDO GENTE DO PS, PSD E CDS QUE QUERO EM CRER SER INEVITÁVEL UM GOLPE DE ESTADO PARA LIMPAR ESTE PAIS E DEVOLVER AOS PORTUGUESES A CONFIANÇA NECESSÁRIA NA DEMOCRACIA.


Caso TDM, em 1988 Alberto Costa foi demitido de director da Justiça em Macau, há 21 anos, por pressões sobre juiz 05.04.2009 - 10h24 Nuno Simas




Alberto Costa surgiu ontem no centro das notícias sobre alegadas pressões sobre os magistrados do caso Freeport, que o ministro da Justiça negou de forma pronta. Mas esta não é a primeira vez que o seu nome surge em notícias sobre pressões. Há 21 anos, suspeitas de pressões sobre um juiz levaram à sua demissão de director dos Assuntos de Justiça de Macau, quando o governador era Carlos Melancia.Em 1988, Costa deixou o cargo na administração de Macau no meio de suspeitas de pressões sobre o juiz José Manuel Celeiro no caso do escândalo da televisão de Macau, TDM. Em 2005, José António Barreiros, que, enquanto secretário de Estado Adjunto para os Assuntos da Justiça, tinha demitido Alberto Costa, quebrou um longo silêncio de 16 anos e acusou-o de "conduta imprópria". Ontem, contactado pelo PÚBLICO, o advogado José António Barreiros não quis fazer quaisquer declarações sobre o caso de há vinte anos nem comentar as notícias de ontem do semanário "Sol".O citado caso de Macau remonta ao mês de Abril de 1988, quando José Manuel Celeiro decretou a prisão preventiva do presidente da TDM, António Ribeiro, por suspeita de peculato.


Numa entrevista a "O Independente", em 2005, Barreiros contou que optou por demitir Alberto Costa por ter considerado impróprio que o agora ministro tivesse tido então "conversas informais" com o magistrado defendendo que a prisão preventiva de António Ribeiro seria uma medida excessiva naquele caso. José Manuel Celeiro apresentou queixa.Há quatro anos, depois da entrevista de José António Barreiros, o ministro, há sete meses no Governo com a pasta da Justiça, explicou que se limitara a dar ao juiz "uma opinião sobre uma matéria de índole jurídica". E lembrou que os factos pelos quais foi acusado e exonerado foram alvo de um inquérito que concluiu "não se ter comprovado a existência de pressão", pelo que foi proposto o arquivamento do inquérito. Além disso, recordou, o Supremo Tribunal Administrativo veio anular o acto de exoneração. A entrevista valeu a Alberto Costa um primeiro momento de contestação enquanto ministro da parte da Associações Sindical de Juízes Portugueses (ASJP), que exigiu esclarecimentos de forma cabal, aconselhando-o a "ponderar seriamente a sua capacidade para, de maneira credível, continuar a exercer as funções governativas".


IN "PUBLICO" 5 DE ABRIL DE 2009


Alberto Costa foi demitido de director da Justiça em Macau, há 21 anos, por pressões sobre juiz».«Demiti Alberto Costa por despacho fundamentado, que se baseava no que foi adquirido por um inquérito realizado pelo Procurador-Geral Adjunto do território: contactara um juiz por duas vezes com o propósito de que este arquivasse um processo e soltasse os dois arguidos presos. Estava em causa a televisão de Macau e a ligação desta a uma empresa de que eram sócios várias criaturas gradas ligadas ao partido socialista, mais uma empresa de um senhor chamado Robert Maxwell, que morreria mais tarde em condições estranhas. Após a minha saída do território o Governador Carlos Melancia revogou o meu despacho na parte em que fundamentava a demissão, não ignorando que isso abria a porta ao que veio a suceder: o demitido veio a recorrer para o STA e obviamente ganhou a causa, recebendo choruda indemnização.Em suma: a razão substancial da demissão de Alberto Bernardes Costa não foi anulada pelos tribunais, foi anulada, sim, a habilidade do Governador, pela qual o meu despacho de demissão foi substituído por outro apto a ser anulado por vício de forma, ou seja por falta de fundamentação. Quem quiser ler os documentos, pois está tudo documentado, é só ir aqui. Agradeço o favor de ser reposta toda a verdade».
José António Barreiros, (in A Revolta das Palavras), em nota de esclarecimento sobre artigo do PÚBLICO"




Acho que nem é necessári fazer mais comentários...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ainda não entendi ...

Ali o pessoal do redondel dos borregos não para de me surpreender.

Ontem, já depois de ter sido publicado o meu post a dizer que se tratava de uma piade de 1 de Abril, a propósito do falsamente anunciado encerramento deste blogue, escrevia-se no dito redondel que "não deixava de ser um espaço legítimo e pertinente."

Hoje, no mesmo post, consegue dizer na mesma frase que " A mais profunda matriz da ortodoxia comunista vai manter-se activa na blogosfera de Castro. Ainda bem... porque há ali sucessivas provas de todo o contrário que é habitual ser apregoado pelo PCP.", ou seja, eu consigo ser um expoente da ortodoxia do PCP, portanto, de ortodoxamente defender a sua matriz, mas de ter neste espaço as provas do contrário que o PCP habitualmente apregoa.

Ou seja, eu defendo com unhas e dentes, e de forma ortodoxa o PCP, mas também defendo o seu contrário.

Decidam lá se sou ortodoxo ou não, de uma vez por todas (uma ajuda: não sou leninista).

Já demosntrei que até tenho sentido de humor. Agora digam lá se não sou atencioso.

Era bom, mas...


Claro que este blogue, pelo menos por enquanto, não está inactivo.

Aliás, ele e o seu administrador continuam bem activos!

Foi apenas uma boutade de 1 de Abril, dia de São Pinóquio, padroeiro do Governo e dos "socialistas".

Lamento as possíveis desilusões que possa ter causado, mas continuo por cá.
Enquanto me apetecer.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

ESTE BLOGUE ESTÁ INACTIVO



Este blogue encerra hoje as suas portas.


Até sempre!!!